sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Leituras e Evangelho 30/10/2011

LEITURA I Mal 1, 14b – 2, 2b.8-10
«Afastastes-vos do caminho e fizestes tropeçar muitos»
Foi sempre exigente a Palavra de Deus para com aqueles que mais de perto se consagram a Ele e se entregam ao seu serviço. Ela exige sobretudo que eles sejam leais uns para com os outros, porque somos todos membros da mesma Aliança com Deus. Assim o Senhor o dizia pela palavra do Profeta, já no Antigo Testamento.

Leitura da Profecia de Malaquias
Eu sou um grande Rei, diz o Senhor do Universo, e o meu nome é temível entre as nações. Agora, este aviso é para vós, sacerdotes: Se não Me ouvirdes, se não vos empenhardes em dar glória ao meu nome, diz o Senhor do Universo, mandarei sobre vós a maldição. Vós desviastes-vos do caminho, fizestes tropeçar muitos na lei e destruístes a aliança de Levi, diz o Senhor do Universo. Por isso, como não seguis os meus caminhos e fazeis acepção de pessoas perante a lei, também Eu vos tornarei desprezíveis e abjectos aos olhos de todo o povo. Não temos todos nós um só Pai? Não foi o mesmo Deus que nos criou? Então porque somos desleais uns para com os outros, profanando a aliança dos nossos pais?
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Tes 2, 7b-9.13
«Desejávamos partilhar convosco não só o Evangelho de Deus, mas ainda a própria vida»
À pregação, generosa e cheia de afeição, de Paulo na Igreja de Tessalónica correspondeu o acolhimento dos cristãos. E desta atenção mútua nasce a acção de graças, que o Apóstolo faz subir até Deus.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos: Fizemo-nos pequenos no meio de vós. Como a mãe que acalenta os filhos que anda a criar, assim nós também, pela viva afeição que vos dedicamos, desejaríamos partilhar convosco, não só o Evangelho de Deus, mas ainda a própria vida, tão caros vos tínheis tornado para nós. Bem vos lembrais, irmãos, dos nossos trabalhos e canseiras. Foi a trabalhar noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, que vos pregámos o Evangelho de Deus. Por isso, também nós damos graças a Deus sem cessar, porque, depois de terdes ouvido a palavra de Deus por nós pregada, vós a acolhestes, não como palavra humana, mas como ela é realmente, palavra de Deus, que permanece activa em vós, os crentes.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Mt 23, 9b.10b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Um só é o vosso pai, o Pai celeste; um só é o vosso mestre, Jesus Cristo.
Refrão

EVANGELHO Mt 23, 1-12
«Dizem e não fazem»
À ostentação e orgulho dos mestres de Israel Jesus contrapõe a atitude daquele que é seu discípulo, a quem aponta o caminho da simplicidade e da humildade. Os “títulos”, se os há, são nomes de serviços, não motivos de vã glória; e sempre exigem e supõem a correspondência leal e fiel entre o que se diz e o que se faz.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus
Naquele tempo, Jesus falou à multidão e aos discípulos, dizendo: «Na cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus. Fazei e observai tudo quanto vos disserem, mas não imiteis as suas obras, porque eles dizem e não fazem. Atam fardos pesados e põem-nos aos ombros dos homens, mas eles nem com o dedo os querem mover. Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens: alargam os filactérios e ampliam as borlas; gostam do primeiro lugar nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, das saudações nas praças públicas e que os tratem por ‘Mestres’. Vós, porém, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’, porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos. Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste. Nem vos deixeis tratar por ‘Doutores’, porque um só é o vosso doutor, o Messias. Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
Palavra da salvação.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Actividades "O alimento..."

Para descarregar o ficheiro

Rotina...

Um homem de família começa a desabafar:
- Estou cansado de trabalhar e ver todos os dias as mesmas pessoas no caminho, passar horas a trabalhar no escritório. Chego a casa e a minha esposa serve sempre a mesma comida para o jantar. Entro no banho e logo começa ela a reclamar, quero descansar e ver a televisão, mas a minha filha não me deixa, porque quer brincar comigo, não entende que estou cansado. O meu pai também me irrita algumas vezes, e entre clientes, esposa, filha e pai, eles me deixam louco. “Quero Paz”. A única coisa boa é o dormir, ao fechar os olhos sinto um grande alívio, esqueço-me de tudo e de todos.
- Olá, vim te ajudar.
- Quem é você? Como entrou?
- Deus me enviou. Disse que ouviu as suas queixas e acha que você tem razão.
- Isto não é possível, para isto eu teria que estar...
- Isto, você está. Não se preocupará mais em ver sempre as mesmas pessoas, nem por aguentar a sua esposa com as suas reclamações, nem a sua filha que lhe irrita e nem ouvirá os conselhos do seu pai.
- Mas... O que acontecerá com todos? Com o meu trabalho?
- Não se preocupe, já contrataram outra pessoa para o seu lugar, e certamente este está muito feliz porque estava sem trabalho.
- E a minha esposa, a minha filha?
- A sua esposa foi dada a um bom homem, que a quer bem, a respeita e a admira pelas suas qualidades, aceita gostos, defeitos e todas as suas reclamações. Além disso, preocupa-se com a sua filha como se fosse filha dele, de certo tem uma emoção muito grande, já que é estéril. Por mais cansado que chegue do trabalho, dedica todo o tempo a brincar com ela e são muito felizes.
- Mas, não quero isto!
- Sinto muito, a decisão foi tomada.
- Mas isto significa que nunca mais voltarei a beijar o rostinho da minha filha, nem dizer "eu te amo" à minha esposa, nem dar um abraço no meu pai!?. Não, não quero morrer, quero viver, envelhecer junto da minha mulher, não quero morrer ainda...
- Mas era o que você queria... Descansar. Agora já tem o seu descanso eterno, durma para sempre.
- Não, não quero, por favor, Deus!
- O que aconteceu amor? Tiveste um pesadelo? - disse a esposa acordando-o.
- Não.... não foi um pesadelo, mas sim uma nova oportunidade.

(desconheço o autor)

Para Reflectir:
* Fazer um amigo é uma graça;
* Ter um amigo é um dom;
* Conservar um amigo é uma virtude;
* Ser teu amigo é uma honra.



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Leituras e Evangelho 23/10/2011

LEITURA I Ex 22, 20-26
«Se fizerdes algum mal à viúva e ao órfão, inflamar-se-á a minha ira contra vós»
O amor de Deus concretiza-se logo no amor do próximo. Esta leitura assinala algumas situações particularmente exigentes, onde se há-de tornar concreto este amor do próximo. A primeira expressão do amor ao próximo é a justiça, sem a qual não há caridade. E não se perca de vista que este texto é do Antigo Testamento, ainda anterior ao próprio Evangelho.

Leitura do Livro do Êxodo
Eis o que diz o Senhor: «Não prejudicarás o estrangeiro, nem o oprimirás, porque vós próprios fostes estrangeiros na terra do Egipto. Não maltratarás a viúva nem o órfão. Se lhes fizeres algum mal e eles clamarem por Mim, escutarei o seu clamor; inflamar-se-á a minha indignação e matar-vos-ei ao fio da espada. As vossas mulheres ficarão viúvas, e órfãos os vossos filhos. Se emprestares dinheiro a alguém do meu povo, ao pobre que vive junto de ti, não procederás com ele como um usurário, sobrecarregando-o com juros. Se receberes como penhor a capa do teu próximo, terás de lha devolver até ao pôr do sol, pois é tudo o que ele tem para se cobrir, é o vestuário com que cobre o seu corpo. Com que dormiria ele? Se ele Me invocar, escutá-lo-ei, porque sou misericordioso».
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Tes 1, 5c-10
«Convertestes-vos dos ídolos para servir a Deus e esperar o seu Filho»
Esta leitura é como que um certificado de vida cristã, passado pelo Apóstolo à sua querida comunidade de Tessalónica, e que poderá servir de modelo e estímulo a outras Igrejas. Assim ela sirva ainda hoje para a nossa comunidade.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos: Vós sabeis como procedemos no meio de vós, para vosso bem. Tornastes-vos imitadores nossos e do Senhor, recebendo a palavra no meio de muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo; e assim vos tornastes exemplo para todos os crentes da Macedónia e da Acaia. Porque, partindo de vós, a palavra de Deus ressoou não só na Macedónia e na Acaia, mas em toda a parte se divulgou a vossa fé em Deus, de modo que não precisamos de falar sobre ela. De facto, são eles próprios que relatam o acolhimento que tivemos junto de vós e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro e esperar dos Céus o seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos: Jesus, que nos livrará da ira que há-de vir.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor; meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada.
Refrão

EVANGELHO Mt 22, 34-40
«Amarás o Senhor teu Deus e o próximo como a ti mesmo»
Uma pergunta frontal posta a Jesus, embora com má intenção, foi ocasião para o Senhor afirmar, de maneira solene e inequívoca, a verdadeira hierarquia dos valores à luz de Deus: o mandamento fundamental é o do amor a Deus e ao próximo. Ao ser interrogado sobre qual era o maior mandamento, Jesus acrescenta também qual é o segundo, não fosse julgar-se que, ao pretender amar-se a Deus, se poderia humilhar o próximo, como parece ter sido intenção daquele que O interrogou.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo, e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experimentar: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Jesus respondeu: «‘Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito’. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas».
Palavra da salvação.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Trabalhar com Alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros. Eles estendiam as suas roupas sujas no varal e alimentavam os seus cães magros com o pouco que sobrava das refeições. Todos os que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria. Era um jovem agricultor à procura de trabalho. Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, nas suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos. Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam. Ele trabalhava sempre alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria. Os outros trabalhadores perguntavam-lhe:
- Como consegue trabalhar feliz e sempre a cantar com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou para os amigos e disse:
- Bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. Não é justo que agora que estou aqui, ande a reclamar. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, olhavam-no admirados e comentavam entre si:
- Como pode ele pensar assim?
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância. Um dia o Sr. João pensou:
- Alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda. Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.
Num final de tarde, foi até à casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente.
Os seus amigos agricultores novamente lhe foram perguntar:
- O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?
A resposta do jovem veio logo: 
- Nas minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que, não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um.

(desconheço o autor)
Reflexão:
Todas as pessoas são capazes de efectuar mudanças significativas no mundo que as cerca. Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade da nossa desgraça sobre os ombros alheios. Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos. Para encobrir a sua insensibilidade, muitos deitam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos. Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia. E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente.
Conforme ele mesmo disse: "Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca."



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Leituras e Evangelho 16/10/2011

LEITURA I Is 45, 1.4-6
«Tomei Ciro pela mão direita para subjugar diante dele as nações»
O Evangelho de hoje vai afirmar a relação entre o poder temporal e o poder espiritual. Mas Deus é Senhor de todos os homens, e nada nem ninguém é autónomo em relação a Ele. Deus realiza os seus desígnios, que são sempre de salvação, através dos homens e das instituições humanas, por vezes até de maneira muito clara, como se mostra nesta leitura: o rei da Pérsia, Ciro, um pagão, é instrumento de Deus para a libertação do seu povo.

Leitura do Livro de Isaías
Assim fala o Senhor a Ciro, seu ungido, a quem tomou pela mão direita, para subjugar diante dele as nações e fazer cair as armas da cintura dos reis, para abrir as portas à sua frente, sem que nenhuma lhe seja fechada: «Por causa de Jacob, meu servo, e de Israel, meu eleito, Eu te chamei pelo teu nome e te dei um título glorioso, quando ainda não Me conhecias. Eu sou o Senhor e não há outro; fora de Mim não há Deus. Eu te cingi, quando ainda não Me conhecias, para que se saiba, do Oriente ao Ocidente, que fora de Mim não há outro. Eu sou o Senhor e mais ninguém».
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Tes 1, 1-5b
«Recordamos a vossa fé, caridade e esperança»
Começamos hoje a leitura da primeira epístola aos Tessalonicenses, a comunidade cristã existente na cidade de Tessalónica (ou Salónica), no norte da Grécia. Como de costume, S. Paulo começa com uma acção de graças, hoje, por verificar o progresso espiritual desses cristãos. Como podemos observar, os Apóstolos pregavam e escreviam como verdadeiros mestres e pastores, e não apenas como moralistas ou legisladores. E sempre será esta a verdadeira finalidade da pregação na Igreja: levar os seus filhos a crescerem nos caminhos do reino de Deus, o que é para ela fonte de alegria e de acção de graças.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
Paulo, Silvano e Timóteo à Igreja dos Tessalonicenses, que está em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: A graça e a paz estejam convosco. Damos continuamente graças a Deus por todos vós, ao fazermos menção de vós nas nossas orações. Recordamos a actividade da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo, na presença de Deus, nosso Pai. Nós sabemos, irmãos amados por Deus, como fostes escolhidos. O nosso Evangelho não vos foi pregado somente com palavras, mas também com obras poderosas, com a acção do Espírito Santo.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Filip 2, 15d.16a
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vós brilhais como estrelas no mundo, ostentando a palavra da vida. Refrão

EVANGELHO Mt 22, 15-21
«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus»
Perante o poder temporal, aqui representado por César, o imperador de Roma – que ao tempo de Jesus imperava também na Terra Santa – a atitude de Jesus é de respeito pela sua autonomia, mas reivindica, ao mesmo tempo, as exigências primordiais do serviço de Deus, às quais nada se pode antepor. E, ao mesmo tempo, denuncia a falta de sinceridade dos que O interrogavam; sem ela, ninguém se poderá dirigir a Deus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse. Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes acepção de pessoas. Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?». Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César». Disse-Lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».
Palavra da salvação.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Uma lição de fé

Uma menina esperta de apenas seis anos de idade, ouviu os seus pais a conversar sobre o seu irmãozinho mais novo. Tudo o que ela sabia era que o irmãozinho estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro. Iriam mudar-se para um apartamento mais pequeno, no próximo mês, porque o seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguer do apartamento. Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o seu irmãozinho, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro. A menina ouviu o seu pai dizer à sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado:
- Somente um milagre poderá salvá-lo.
A menina foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina do seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes. O total tinha que estar exacto. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa. Saiu devagarinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia. Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento. Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pode, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou numa moeda e bateu no vidro da porta. Finalmente foi atendida!
- O que queres? - perguntou o farmacêutico com uma voz aborrecida. – Estou a conversar com o meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos. - disse ele sem esperar resposta.
- Bem, eu quero falar-lhe sobre o meu irmão. - respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.
- Como? - balbuciou o farmacêutico admirado.
- Ele chama-se André e está com alguma coisa muito ruim a crescer dentro da sua cabeça e o meu pai disse que só um milagre poderá salvá-lo. E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?
- Não vendemos milagres aqui, menina. Desculpe, mas não posso ajudá-la. - respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
- Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa? - insistiu a pequena.
O irmão do farmacêutico era um homem bondoso. Deu um passo em frente e perguntou à menina: - Que tipo de milagre o teu irmão precisa?
- Não sei. - respondeu ela, levantando os olhos para ele. – Só sei que ele está muito mal e a mãe diz que precisa de ser operado. Como o pai não pode pagar, quero usar o meu dinheiro.
- Quanto é que tens? - perguntou o homem de Chicago.
- Cinco euros e onze cêntimos - respondeu a menina num sussurro. – É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.
- Puxa, que coincidência. - sorriu o homem. – Cinco euros e onze cêntimos ! Exactamente o preço de um milagre para irmãozinhos.
O homem pegou no dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse:
- Leva-me até à tua casa. Quero ver o teu irmão e conhecer os teus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que tu precisas.
Aquele senhor bondoso era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois André estava em casa novamente, recuperado. A mãe e o pai comentavam alegremente sobre a sequência dos acontecimentos ocorridos.
- A cirurgia, - murmurou a mãe, - foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou!
A menina sorriu. Ela sabia exactamente quanto custa um milagre... Cinco euros e onze cêntimos mais a fé da menina.

(desconheço o autor)

Moral da história:
Deus coloca os recursos certos nos lugares exactos, para nós encontrarmos basta darmos um passo com fé e lá estará a resposta para "Aquele Problema" que não podemos resolver.
Confie no Senhor, e o mais... Ele fará. Não importa o quanto é grande o seu problema. O Nosso Deus, é o Deus do Impossível.



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Leituras e Evangelho 9/10/2011

LEITURA I Is 25, 6-10a

«O Senhor preparará um banquete e enxugará as lágrimas de todas as faces»
O banquete é, com frequência, na Sagrada Escritura, figura da reunião dos homens no reino de Deus. Assim como também hoje se lê em Isaías, aí o banquete é o lugar de encontro de todos os povos, todos eles chamados à comunhão na montanha onde o Senhor habita, o Monte Sião, figura da Igreja de Cristo.

Leitura do Livro de Isaías
Sobre este monte, o Senhor do Universo há-de preparar para todos os povos um banquete de manjares suculentos, um banquete de vinhos deliciosos: comida de boa gordura, vinhos puríssimos. Sobre este monte, há-de tirar o véu que cobria todos os povos, o pano que envolvia todas as nações; destruirá a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces e fará desaparecer da terra inteira o opróbrio que pesa sobre o seu povo. Porque o Senhor falou. Dir-se-á naquele dia: «Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação; é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança. Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou. A mão do Senhor pousará sobre este monte».
Palavra do Senhor.

LEITURA II Filip 4, 12-14.19-20

«Tudo posso n’Aquele que me conforta»
A experiência da prisão serviu a São Paulo para ele sentir mais profundamente que Cristo era tudo na vida; e por isso, ao mesmo tempo que agradece aos destinatários da sua carta o que eles lhe tinham enviado, afirma que em Cristo encontra toda a sua força e confiança.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Irmãos: Sei viver na pobreza e sei viver na abundância. Em todo o tempo e em todas as circunstâncias, tenho aprendido a ter fartura e a passar fome, a viver desafogadamente e a padecer necessidade. Tudo posso n’Aquele que me conforta. No entanto, fizestes bem em tomar parte na minha aflição. O meu Deus proverá com abundância a todas as vossas necessidades, segundo a sua riqueza e magnificência, em Cristo Jesus. Glória a Deus, nosso Pai, pelos séculos dos séculos. Amen.
Palavra do Senhor.

ALELUIA cf. Ef 1, 17-18

Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo ilumine os olhos do nosso coração, para sabermos a que esperança fomos chamados. Refrão

EVANGELHO – Forma longa Mt 22, 1-14

«Convidai para as bodas todos os que encontrardes»
Uma vez mais, a parábola do banquete serve para simbolizar o reino de Deus. Jesus anuncia aos seus ouvintes que o Evangelho, por eles rejeitado, vai ser anunciado a outros, e, destes, muitos o hão-de aceitar. Não é já a raça de Abraão segundo a carne que há-de encher a sala do banquete, mas todos aqueles que, pela fé, se hão-de tornar filhos de Abraão. A todos os povos se abrem as portas do reino dos Céus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir. Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e os cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’. Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio; os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos. O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade. Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes’. Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados. O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado. O rei disse então aos servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes’. Na ver­dade, muitos são os chamados, mas poucos os esco­lhidos».
Palavra da salvação.

Festa do Acolhimento

Este Sábado dia 8 de Outubro realiza-se a festa do Acolhimento com as crianças do 1º ano na missa da catequese, e onde estão convidadas todas as classes (1º ao 10º). Por isso não haverá catequese, mas sim missa. Assim pede-se a todas as crianças que estejam na Igreja por volta às 18:30, de preferência acompanhadas por um adulto.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não esqueça o principal...

Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança ao colo, ao passar diante de uma caverna ouviu uma voz misteriosa que lá dentro dizia-lhe:
- Entre e apanhe tudo o que desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que sair, a porta fechar-se-á para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal...
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente:
- Só tem oito minutos.
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta fechou-se...
Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!
A riqueza durou pouco e o desespero, sempre.

(desconheço o autor)

Moral da história:
O mesmo acontece, às vezes, connosco. Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: - "Não se esqueça do principal!"
E o principal, são os valores espirituais, a oração, a vigilância, a família, os amigos, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais fascinam-nos tanto que o principal vai ficando sempre de lado...
Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: "Os tesouros da alma!"
Que nunca nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa rápido e que a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações. Portanto, que nunca esqueçamos do principal!