terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Que sentido tem a oração para uma pessoa?

Nós oramos porque temos um desejo completamente infinito e porque Deus nos criou para Si: «O nosso coração está irrequieto até encontrar o descanso em Ti.» (Santo Agostinho) Mas também oramos porque temos a necessidade; assim disse a Madre Teresa: «Porque não me posso abandonar a mim mesma, abandono-me a Ele 24 horas por dia.» [2566-2567,2591]. 

Ou seja, nós somos de Deus, e queremos encontrá-Lo, por isso temos a necessidade intrínseca de nos colocarmos na Sua presença, Ele que nos criou e nos chama para Si. Ele que é amor, coloca-Se sempre disponível para nós, mesmo que pequenos, O neguemos, blasfememos, enfim, Deus está sempre connosco  mesmo naquele momento em que nos sentimos mais sozinhos… Ainda que estejamos presos num quarto escuro, Deus estará connosco disposto a ser nossa luz, a conversar connosco, porque Ele jamais nos desamparará. Depois de tudo isso como podemos entender qual o sentido da oração para um cristão? 
É simples meus amigos, é levar nos à presença do Senhor, é procurar o nosso Pai e Criador. Quanto amor Ele tem para nos dar… 
Esquecemos Deus frequentemente, afastamos-nos e escondemos-nos d’Ele. Mesmo que evitemos pensar em Deus, mesmo que O neguemos, Ele está sempre disponível para nós. Ele procura-nos, antes de O procurarmos; Ele anseia por nós, Ele chama-nos. Ao falarmos com a nossa consciência, notamos repentinamente que falamos com Deus. Ao sentirmos-nos sós, sem ninguém com quem falarmos, notamos que Deus está sempre disposto a conversar. Quando nos vemos em perigo, notamos que Deus respondeu ao nosso pedido de ajuda. Orar é tão humano como respirar, comer, amar. Orar purifica. Orar possibilita a resistência contra as tentações. Orar fortalece na fraqueza. Orar tira a angústia, duplica as forças, permite uma respiração mais profunda. Orar torna-nos felizes. [Youcat 470]




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Leituras e Evangelho 27/01/2013

LEITURA I Ne 8, 2-4a.5-6.8-10
«Liam o Livro da Lei e explicavam o seu sentido»
A proclamação da palavra de Deus, que Jesus faz na sinagoga de Nazaré, como se irá ouvir na leitura do Evangelho de hoje, aparece já no Antigo Testamento, cinco séculos antes de Cristo, como se vê por esta leitura. Podemos observar o cuidado na proclamação, a atenção na assembleia e como já então o povo aclamava a palavra escutada, tal como a celebração litúrgica actual continua a prever. É com esta leitura e o salmo que se lhe segue que se inaugura a “mesa da palavra”, o ambão, no dia da Dedicação de uma nova igreja.

Leitura do Livro de Neemias
Naqueles dias, o sacerdote Esdras trouxe o Livro da Lei perante a assembleia de homens e mulheres e todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Desde a aurora até ao meio dia, fez a leitura do Livro, no largo situado diante da Porta das Águas, diante dos homens e mulheres e todos os que eram capazes de compreender. Todo o povo ouvia atentamente a leitura do Livro da Lei. O escriba Esdras estava de pé num estrado de madeira feito de propósito. Estando assim em plano superior a todo o povo, Esdras abriu o Livro à vista de todos; e quando o abriu, todos se levantaram. Então Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, erguendo as mãos: « Amem! Amem ». E prostrando-se de rosto por terra, adoraram o Senhor. Os levitas liam, clara e distintamente, o Livro da Lei de Deus e explicavam o seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. Então o governador Neemias, o sacerdote e escriba Esdras, bem como os levitas, que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: «Hoje é um dia consagrado ao Senhor vosso Deus. Não vos entristeçais nem choreis». – Porque todo o povo chorava, ao escutar as palavras da Lei –. Depois Neemias acrescentou: «Ide para vossas casas, comei uma boa refeição, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que não têm nada preparado. Hoje é um dia consagrado a nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa fortaleza».
Palavra do Senhor.

LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 12-30
«Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um na sua parte»
Com esta comparação do corpo, S. Paulo quer fazer-nos compreender que, na Igreja, há muitos campos de acção, diferentes uns dos outros, mas que isso não deve ser causa de divisão, mas, ao contrário, de unidade, porque todos esses serviços são fruto do mesmo e único Espírito.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim sucede também em Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito para constituirmos um só corpo e a todos nos foi dado a beber um só Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. Se o pé dissesse: «Uma vez que não sou mão, não pertenço ao corpo», nem por isso deixaria de fazer parte do corpo. E se a orelha dissesse: «Uma vez que não sou olho, não pertenço ao corpo», nem por isso deixaria de fazer parte do corpo. Se o corpo inteiro fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfacto? Mas Deus dispôs no corpo cada um dos membros, segundo a sua vontade. Se todo ele fosse um só membro, que seria do corpo? Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer à mão: «Não preciso de ti»; nem a cabeça dizer aos pés: «Não preciso de vós». Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são os mais necessários; os que nos parecem menos honrosos cuidamo-los com maior consideração; e os nossos membros menos decorosos são tratados com maior decência: os que são mais decorosos não precisam de tais cuidados. Deus organizou o corpo, dispensando maior consideração ao que dela precisa, para que não haja divisão no corpo e os membros tenham a mesma solicitude uns com os outros. Deste modo, se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele. Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um por sua parte. Assim, Deus estabeleceu na Igreja em primeiro lugar apóstolos, em segundo profetas, em terceiro doutores. Vêm a seguir os dons dos milagres, das curas, da assistência, de governar, de falar diversas línguas. Serão todos apóstolos? Todos profetas? Todos doutores? Todos farão milagres? Todos terão o poder de curar? Todos falarão línguas? Terão todos o dom de as interpretar?
Palavra do Senhor.

LEITURA II – Forma breve 1 Cor 12, 12-14.27
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim sucede também em Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito para constituirmos um só corpo e a todos nos foi dado a beber um só Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um por sua parte.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Senhor enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres, a proclamar aos cativos a redenção. Refrão

EVANGELHO Lc 1, 1-4; 4, 14-21 
«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura»
Esta leitura começa com a introdução em que o evangelista expõe o método que seguiu para se informar sobre o Evangelho que vai escrever, e faz a dedicatória do mesmo a um tal Teófilo, nome que significa “Amigo de Deus”. Depois, começa a sua narração, referindo o princípio do ministério público de Jesus. A cena passa-se na sinagoga de Nazaré, numa celebração de Sábado. É digno de nota este facto: Jesus inicia o seu ministério numa celebração, e nela Se apresenta como sendo Aquele a quem a leitura se refere. De facto, o Senhor é Aquele a quem toda a Sagrada Escritura se refere e Aquele que, em cada celebração litúrgica, é significado e tornado presente pela própria celebração, pois que “é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas escrituras” (Concílio SC 7).

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Já que muitos empreenderam narrar os factos que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram os que, desde o início, foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu resolvi, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, escrevê-las para ti, ilustre Teófilo, para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado. Naquele tempo, Jesus voltou da Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».
Palavra da salvação.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Encontro Arciprestal de Catequistas 2013

No próximo Sábado, dia 26 de Janeiro realizar-se-à em V. N. de Famalicão o encontro Arciprestal de Catequistas 2013, que contará com a presença dos catequistas da nossa paróquia. Como tal no Sábado não haverá catequese para os catequizandos do 1º ao 6º anos.

À imagem de Deus

«Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus. Ele o criou homem e mulher» (Gn 1, 27). O homem ocupa um lugar único na criação: é «à imagem de Deus» (I); na sua própria natureza, une o mundo espiritual e o mundo material (II); foi criado «homem e mulher» (III); Deus estabeleceu-o na sua amizade (IV). [ CIC 355]

O ser humano não é algo, mas alguém. Assim como dizemos que Deus é pessoal, dizemos o mesmo do ser humano. Um ser humano logra pensar para além do seu horizonte imediato e estimar toda a amplitude do ser; ele até consegue, a uma distância crítica, conhecer-se a si próprio e trabalhar em si mesmo; enquanto pessoa ele pode perceber os outros, compreendê-los na sua dignidade e amá-los. Entre todas as criaturas visíveis apenas o ser humano  é << capaz de conhecer e amar o seu Criador>>. O ser humano está ordenado em viver em amizade com Ele (Jo 15, 15) [YouCat 58]


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Leituras e Evangelho 20/01/2013

LEITURA I Is. 62, 1-5
«A esposa é a alegria do marido»
O amor entre Deus e o seu povo é frequentemente comparado, na Sagrada Escritura, ao amor dos esposos. Jerusalém é a imagem de todo o povo de Deus, é a imagem antecipada da própria Igreja. Pelo amor que lhe tem, o Senhor fará dela sua esposa; será essa a glória de Jerusalém, da Igreja, a Esposa de Cristo. Com esta leitura prepara-se a compreensão da leitura do Evangelho deste dia, onde se lê o “sinal” das Bodas de Caná.

Leitura do Livro de Isaías
Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não terei repouso, enquanto a sua justiça não despontar como a aurora e a sua salvação não resplandecer como facho ardente. Os povos hão-de ver a tua justiça e todos os reis a tua glória. Receberás um nome novo, que a boca do Senhor designará. Serás coroa esplendorosa nas mãos do Senhor, diadema real nas mãos do teu Deus. Não mais te chamarão «Abandonada», nem à tua terra «Deserta», mas hão-de chamar-te «Predilecta» e à tua terra «Desposada», porque serás a predilecta do Senhor e a tua terra terá um esposo. Tal como o jovem desposa uma virgem, o teu Construtor te desposará; e como a esposa é a alegria do marido, tu serás a alegria do teu Deus.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Cor 12, 4-11
«Um só e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um conforme Lhe agrada»
Começamos hoje a leitura da terceira parte desta epístola, de que se leu o ano passado a segunda parte. Por ser bastante longa, é assim distribuída por mais de um ano. Ao dirigir-se a uma comunidade onde eram frequentes as divisões, o Apóstolo apela para a unidade, fruto da acção do Espírito de Deus, que é a fonte comum de todos os dons que existem na Igreja. Assim, a unidade na Igreja não provém de qualquer motivo humano, mas do facto de todos os dons que nela existem procederem do mesmo e único Espírito.
Leitura da primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. A um o Espírito dá a mensagem da sabedoria, a outro a mensagem da ciência, segundo o mesmo Espírito. É um só e o mesmo Espírito que dá a um o dom da fé, a outro o poder de curar; a um dá o poder de fazer milagres, a outro o de falar em nome de Deus; a um dá o discernimento dos espíritos, a outro o de falar diversas línguas, a outro o dom de as interpretar. Mas é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um conforme Lhe agrada.
Palavra do Senhor.

ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus chamou-nos, por meio do Evangelho, a tomar parte na glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão

EVANGELHO Jo 2, 1-11
O primeiro milagre de Jesus
O milagre que Jesus fez nas Bodas de Caná pertence ainda ao ciclo da Epifania. De facto, por meio dele o Senhor Se manifestou. A transformação da água em vinho e o facto de tal ter acontecido num banquete de núpcias e ainda o chamar-lhe o Evangelho um “sinal” leva-nos a perscrutar o mistério desta epifania ou manifestação do Senhor. Aquela não era ainda a hora de Jesus, que havia de chegar na hora da Cruz; mas aquele “sinal” apontava já para lá, para a hora das núpcias do Cordeiro, a hora do sacrifício que sela a Aliança, nova e definitiva, entre Deus e os homens, pelo Sangue de Jesus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, levando cada uma de duas a três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, – ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam – chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.
Palavra da salvação.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mãe de Jesus, Nossa Mãe

Santíssima Virgem Maria, que nas regiões de Fátima vos dignastes revelar, aos três pastorzinhos, os tesouros de graças que podemos alcançar rezando o santo rosário.
Ajudai-nos a apreciar sempre mais essa oração a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcançaremos as graças que com insistência vos pedimos. 
Senhora de Fátima, olhai para as famílias do nosso imenso Portugal e para as suas necessidades. Vede os perigos que as cercam em todos os momentos, e sede a mãe sempre presente. Sede a nossa intercessora junto ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo e alcançai-nos a graça que hoje vos pedimos.

Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

SANTO AMARO

SANTO DO DIA 15 DE JANEIRO

Quem foi Santo Amaro ?
Amaro é o nome pelo qual santo Mauro também é conhecido e festejado. Ele nasceu na cidade de Roma, filho único do senador Eutíquio e de Júlia uma rica fidalga, no ano de 512. Aos doze anos, teve um sonho, onde uma voz lhe dizia para entregar a sua vida ao serviço de Cristo, e assim seria conduzido para o caminho da santidade. Interpretou como um chamado de Deus e comunicou aos pais o seu desejo de ingressar num mosteiro.
Eutíquio era amigo do abade Bento de Norcia, venerado pela Igreja como o “pai dos monges ocidentais”, e conhecia o seu trabalho com os jovens que desejavam estudar e se aprofundar na fé, por isto decidiu que o filho iria para lá . Amaro foi confiado a são Bento, juntamente com o seu primo Plácido, de sete anos, que também foi canonizado. Os meninos ingressaram no mosteiro de Subiaco, onde estudaram e aprofundaram a sua fé em Deus.
Certo dia, o santo abade estava a rezar e Amaro a executar as suas tarefas diárias, quando São Bento teve uma visão do menino Plácido afogando-se no riacho onde tinha ido buscar água. Imediatamente, São Bento chamou Amaro e avisou-o que o seu primo estava  a afogar, mandou que ele corresse para lá e tentasse salvar Plácido, de qualquer forma. Amaro concentrou-se de tal maneira agiu tão rapidamente, que nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e levou-o para a terra firme. Assim, foi que aconteceu o primeiro prodígio de Amaro, que salvou o primo, andando sobre as águas, como fez São Pedro para atender o chamado do Mestre Jesus, andando no mar da Galiléia.
Amaro tornou-se o discípulo predilecto de São Bento e acompanhou-o para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e administrador. Sobre Amaro, os registos mostram que era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade.
Em 535 quando São Bento recebeu o convite para abrir um mosteiro sob as suas Regras na Gália, actual França . O escolhido para a missão foi Amaro, que chefiou com outros quatro monges, inclusive Fausto, que escreveu a “Vida de Amaro, abade”. O trabalho frutificou tanto que o mosteiro francês deu origem a uma cidade com o seu nome. Muitos anos depois, ele também foi dado à Congregação Beneditina Francesa de Saint Maur, uma das mais importantes instituições católicas pela formação de seus monges, que se expandiu por toda a Europa.
O monge Fausto, no seu livro, narrou que Amaro, aos setenta e dois anos, contraiu a peste, epidemia que se tinha instalado no mosteiro, levando à morte uma centena de religiosos. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de Janeiro de 584. Foi sepultado na igreja de São Martinho, a mesma em que costumava ir rezar. Actualmente as suas relíquias estão na Cripta de a Capela do mosteiro de Montecassino, na Itália. A Igreja canonizou-o e a festa de Santo Amaro acontece no dia da sua morte. A partir de 1962, o seu primo passou a ser celebrado junto com ele. O culto de Santo Amaro é muito vigoroso em todo o mundo, principalmente na Europa e na França.

Isto demonstra como Deus pode fazer o impossível aos olhos humanos na vida e através da vida naqueles que acreditam e procuram corresponder à vocação. Todos nós temos uma vocação comum, a mesma que Santo Amaro teve: a vocação à santidade. Esse santo foi quem sucedeu São Bento em Subiaco, quando este foi para Monte Casino. Ele foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.

Santo Amaro, rogai por nós! 





sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Leituras e Evangelho 13/01/2013

LEITURA I Is 42, 1-4.6-7
«Eis o meu servo, enlevo da minha alma»
No Baptismo que recebeu das mãos de João, Jesus manifesta-Se como sendo Aquele que o profeta anunciara: o Servo de Deus, que desce à água no meio dos pecadores para inaugurar a obra da redenção que o Pai Lhe confiara, e, ao mesmo tempo, o Filho bem amado, sobre quem repousa o Espírito de Deus, para que Ele seja portador da Boa Nova da salvação a toda a Terra.

Leitura do Livro de Isaías
Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam. Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas».
Palavra do Senhor.

LEITURA II Actos 10, 34-38
«Deus ungiu-O com o Espírito Santo»
O Espírito Santo desceu sobre Jesus na hora do Baptismo e ungiu-O para que Ele pudesse começar o seu ministério e, por Ele, os homens fossem também baptizados não só na água, mas na água e no Espírito. A unção que o Espírito Santo confere a Jesus na hora do seu baptismo marca-O como “Messias”, isto é, “Ungido”, ou seja “Cristo”, e, faz d’Ele a fonte da unção com que o mesmo Espírito marcará os “cristãos”, os “ungidos”, membros de Cristo, sua Cabeça.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável. Ele enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo demónio, porque Deus estava com Ele».
Palavra do Senhor.

ALELUIA cf. Mc 9, 6
Refrão: Aleluia. Repete-se
Abriram-se os céus e ouviu-se a voz do Pai: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». Refrão

EVANGELHO Lc 3, 15-16.21-22
«Jesus foi baptizado e, enquanto orava, abriu-se o céu»
No livro do Génesis (Gn 3 23-24) diz-se que depois do pecado dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, eles foram expulsos do paraíso terrestre, que se fechou atrás deles. Agora, na hora do baptismo de Jesus, o Céu abriu-se para franquear a entrada ao homem novo, que é Jesus, que a voz do Pai declara ser o seu Filho. N’Ele e por Ele a todos os que n’Ele crêem, santificados pela graça do Espírito Santo, está agora patente a porta do paraíso.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos pensavam em seus corações se João não seria o Messias. João tomou a palavra e disse-lhes: «Eu baptizo-vos com água, mas vai chegar quem é mais forte do que eu, do qual não sou digno de desatar as correias das sandálias. Ele baptizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo». Quando todo o povo recebeu o baptismo, Jesus também foi baptizado; e, enquanto orava, o céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corporal, como uma pomba. E do céu fez-se ouvir uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência».
Palavra da salvação.

Histórias da Bíblia - João o Batista

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sábado - 12/01/2013

No próximo Sábado, dia 12 de Janeiro, haverá Missa da Catequese, não havendo por isso catequese para as classes do 1º ao 6º anos. Assim sendo estão convidados a comparecer na celebração às 18:30, todos os catequizandos acompanhados por alguma pessoa adulta. 

Fé em Família

Uma família cristã deve ser uma Igreja em ponto pequeno. Todos os membros de uma família cristã são convidados a fortalecer-se reciprocamente na fé e a superar-se mutuamente no zelo por Deus. Devem rezar uns pelos outros e uns com os outros, e realizar ações comuns de amor ao próximo.

Os pais responsabilizam-se pela transmissão da fé aos seus filhos, pedem o seu Batismo e servem-nos, sendo para eles exemplo de fé. Isto significa que os pais devem fazer com que os seus filhos saibam como é valioso e agradável viver na presença e na proximidade do Deus que ama. A determinada altura, porém, os pais também aprenderão com a fé dos seus filhos e ouvirão como Deus fala por eles, porque a fé dos mais novos frequentemente está cunhada de maior entrega e "porque habitualmente o Senhor revela o melhor a uma pessoa mais nova"( São Bento de Núrsia, Regra 3, 3). [YouCat 373]

A educação da fé por parte dos pais deve começar desde a mais tenra infância. Faz-se já quando os membros da família se ajudam mutuamente a crescer na fé pelo testemunho duma vida cristã, de acordo com o Evangelho. 

A catequese familiar precede, acompanha e enriquece as outras formas de ensinamento da fé. Os pais têm a missão de ensinar os filhos a rezar e a descobrir a sua vocação de filhos de Deus (19). 

A paróquia é a comunidade eucarística e o coração da vida litúrgica das famílias cristãs: é o lugar privilegiado da catequese dos filhos e dos pais. Por sua vez, os filhos contribuem para o crescimento dos seus pais na santidade (20). Todos e cada um se darão, generosamente e sem se cansar, o perdão mútuo exigido pelas ofensas, querelas, injustiças e abandonos. Assim o sugere o afeto mútuo. E assim o exige a caridade de Cristo (21). [CIC 2226-2227]


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Ação de Graças

Tudo o que somos e temos provêm de Deus. São Paulo diz: "Que tens tu que não tenhas recebido?" (1 Cor 4, 7) 
Ser grato a Deus o doador de tudo o que é bom, dá felicidade.
A maior oração de graças é a Eucaristia de Jesus, em que Ele toma o pão e o vinho para aí apresentar a Deus toda a Criação transformada. 
Todo o agradecimento do cristão está em harmonia com a grande ação de graças de Jesus. De fato, também nós somos transformados e redimidos por Jesus; assim, podemos ser gratos do mais profundo coração, dizendo-o a Deus das mais variadas formas. [YouCat 488]

Como na oração de petição, qualquer acontecimento e qualquer necessidade podem transformar-se em oferenda de ação de graças. 
As cartas de São Paulo muitas vezes começam e acabam por uma ação de graças, e nelas o Senhor Jesus está sempre presente: «Dai graças em todas as circunstâncias, pois é esta a vontade de Deus, em Cristo Jesus, a vosso respeito» (1 Ts 5,18); «perseverai na oração; sede, por meio dela, vigilantes em ações de graças» (Cl 4, 2).[CIC 2638]


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Leituras e Evangelho 06/01/2013

LEITURA I Is 60, 1-6 
«Brilha sobre ti a glória do Senhor» 
Como uma cidade, construída sobre um monte, atrai o olhar de todos, ao ser iluminada pelo sol nascente, assim Jerusalém, iluminada pelo Nascimento de Jesus, atrai a si todos os povos, mergulhados na noite do pecado. Será, porém, na Igreja, nova Jerusalém, que Deus reunirá todos os homens, para lhes dar a salvação. Será n’Ela que se constituirá, definitivamente, a comunidade dos povos. «A luz dos povos é Cristo – Mas a Sua luz resplandece no rosto da Sua Igreja» (LG. n.° 1). Ela é, na verdade, o sinal e o instrumento de união com Deus e de unidade de todo o género humano. 

Leitura do Livro de Isaías 
Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Vê como a noite cobre a terra e a escuridão os povos. Mas, sobre ti levanta-Se o Senhor e a sua glória te ilumina. As nações caminharão à tua luz e os reis ao esplendor da tua aurora. Olha ao redor e vê: todos se reúnem e vêm ao teu encontro; os teus filhos vão chegar de longe e as tuas filhas são trazidas nos braços. Quando o vires ficarás radiante, palpitará e dilatar-se-á o teu coração, pois a ti afluirão os tesouros do mar, a ti virão ter as riquezas das nações. Invadir-te-á uma multidão de camelos, de dromedários de Madiã e Efá. Virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando as glórias do Senhor. 
Palavra do Senhor. 

LEITURA II Ef 3, 2-3a.5-6 
«Os gentios recebem a mesma herança prometida»
O universalismo de Isaías era um pouco limitado; os estrangeiros não estavam em posição de igualdade com os filhos de Israel. S. Paulo, descrevendo o plano salvífico de Deus, proclama que todos os homens são chamados, igualmente, a ser herdeiros da Promessa. 
Como consequência deste chamamento universal para a Fé, toda a separação, toda a discriminação, introduzidas na humanidade por culturas e civilizações, desaparecem. Todos são chamados a formar o verdadeiro Israel e a constituir um só Corpo – o Corpo Místico de Cristo – restabelecendo-se assim o plano primitivo de Deus acerca da humanidade, que era um projecto de unidade e amor. 

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios 
Irmãos: Certamente já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo. Nas gerações passadas, ele não foi dado a conhecer aos filhos dos homens como agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas: os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho. 
Palavra do Senhor. 

ALELUIA Mt 2, 2 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor. Refrão 

EVANGELHO Mt 2, 1-12 
«Viemos do Oriente adorar o Rei» 
Frente ao mistério do Nascimento de Jesus, S. Mateus procura, sobretudo, contemplá-Lo à Luz do primeiro encontro do mundo pagão com o Salvador, de que os magos são as primícias e os representantes. Sublinhando, de modo expressivo, a universalidade da Mensagem cristã, dirigida a todos os homens, mesmo àqueles que, segundo as concepções estreitas do Judaísmo, viviam fora da Geografia e da História da Salvação, o evangelista mostra como na visita dos Magos, se realizam as profecias do A. T. Não deixa também de o impressionar, em contraste com o orgulho e cegueira de Herodes e dos sábios de Israel, a boa vontade dos Magos, que, atentos aos sinais dos Tempos, se dispõem a correr a aventura da Fé. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. 
«Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». 
Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: 
«Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’». 
Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes:
«Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-l’O». 
Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho. 
Palavra da salvação. 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Início do 2º Período - 2012/2013

A partir do próximo sábado, dia 5 de Janeiro a catequese de Pousada de Saramagos retomará o horário habitual. Assim no próximo Sábado haverá catequese do 1º ao 6º anos às 16:30 no Centro Paroquial. O 7º ao 10º anos retomará também a actividade catequética nos seus locais habituais, e nas horas habituais.

Os Reis Magos...

Os Três Reis Magos, ou simplesmente Magos, são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após o seu nascimento.

A Escritura diz uns magos, que não seriam, portanto, Reis nem necessariamente três e, sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros.

Como a Bíblia não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos. 

Também se pretendia dizer que representavam os Reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes.

Belchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus.

Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio.

E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz. Guiados pela estrela, seguiram o seu caminho rumo a Belém.

No entanto em Jerusalém, sabendo-se tratar do nascimento de um rei, dirigiram-se em primeiro lugar ao palácio do rei Herodes, pois acreditavam que o lugar mais indicado para o nascimento de um rei seria num palácio. Contudo Herodes nada sabia a respeito da criança e ficou preocupado com o facto dessa criança lhe poder tirar o lugar. Assim conquistou a confiança dos Magos e pediu-lhes que quando encontrassem essa criança o informassem para que também ele pudesse ir prestar a sua homenagem.
Os Magos, sem desconfiar o que o Rei Herodes realmente pretendia que era matar Jesus, saíram da sua presença dizendo que assim o fariam. Só depois disso, e de continuarem a seguir a estrela chegaram ao local onde estava o menino Jesus. 

Assim, Belchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.
No entanto antes de partirem, e alertados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes que apenas pretendia matar o menino Jesus, voltaram às suas terras por um caminho diferente.

Devemos aos Magos a tradição de trocar presentes no Natal.




quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Nossa Senhora...

Em início de novo ano, rogamos a Nossa Senhora de Fátima que nos abençoe a todos.