sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Leituras e Evangelho 02/02/2014

Nota Histórica  
Quarenta dias após o nascimento de Jesus, em obediência à lei de Moisés (Ex. 13, 11-13), Maria leva o Menino ao templo, a fim de ser oferecido ao Senhor. Toda a oferta implica uma renúncia. Por isso, a Apresentação do Senhor não é um mistério gozoso, mas doloroso. Começa, nesse dia, o mistério de sofrimento, que atingirá o seu ponto culminante no Calvário, quando Jesus, que não foi «poupado» pelo Pai, oferecer o Seu Sangue como sinal da nova e definitiva Aliança. Ao oferecer Jesus, Maria oferece-Se também com Ele. Durante toda a vida de Jesus, estará sempre ao lado do Filho, dando a Sua colaboração para a obra da Redenção.
O gesto de Maria, que «oferece», traduz-se em gesto litúrgico, quando ao celebrarmos a Eucaristia, oferecemos «os frutos da terra e do trabalho do homem», símbolo da nossa vida. Antes da Missa, está prevista no Missal a procissão das velas, acesas em honra de Cristo que vem como luz das nações, e ao encontro de quem a Igreja caminha guiada já por essa mesma luz.

LEITURA I Mal 3, 1-4
«Entrará no seu templo o Senhor a quem buscais»

Leitura da Profecia de Malaquias
Assim fala o Senhor Deus:
«Vou enviar o meu mensageiro, para preparar o caminho diante de Mim. Imediatamente entrará no seu templo o Senhor a quem buscais, o Anjo da Aliança por quem suspirais.
Ele aí vem – diz o Senhor do Universo.
Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda, quem resistirá quando Ele aparecer?
Ele é como o fogo do fundidor e como a lixívia dos lavandeiros.
Sentar-Se-á para fundir e purificar: purificará os filhos de Levi, como se purifica o ouro e a prata, e eles serão para o Senhor os que apresentam a oblação segundo a justiça.
Então a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
Palavra do Senhor.

LEITURA II Hebr 2, 14-18 
«Devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos»

Leitura da Epístola aos Hebreus
Uma vez que os filhos dos homens têm o mesmo sangue e a mesma carne, também Jesus participou igualmente da mesma natureza, para destruir, pela sua morte, aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que estavam a vida inteira sujeitos à servidão, pelo temor da morte.
Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos, mas dos descendentes de Abraão.
Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos, para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel no serviço de Deus, e assim expiar os pecados do povo.
De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento, pode socorrer aqueles que sofrem provação. 
Palavra do Senhor.

ALELUIA Lc 2, 32
Refrão: Aleluia. Repete-se
Luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo. Refrão

EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40
«Os meus olhos viram a vossa salvação»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor, como está escrito na Lei do Senhor:
«Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor.
Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele.
O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor; e veio ao templo, movido pelo Espírito.
Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando:
«Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos:
luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo».
O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que d’Ele se dizia.
Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe:
«Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; – e uma espada trespassará a tua alma – assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
Havia também uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.
Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 30

Para descarregar o ficheiro

Catecismo da Igreja Católica - 29

Para descarregar o ficheiro

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Tomada de posse de D. Manuel Linda Bispo das Forças Armadas e de Segurança

O bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Manuel Linda, tomou posse do cargo no dia 24 de Janeiro de 2014, para o qual foi nomeado pelo Papa Francisco a 10 de Outubro de 2013, sucedendo a D. Januário Torgal Ferreira.

A tomada de posse canónica aconteceu durante a reunião geral de capelães militares que decorreu em Fátima, mas o  prelado admitiu dificuldades no que diz respeito à definição da sua situação com capelão-chefe no Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança.

“Os militares reclamam a minha entrada, não só os capelães, mas militares católicos, alguns dos quais já conheci há 30 anos, quando também prestei assistência religiosa no Exército, e outros que fui conhecendo”, disse D. Manuel Linda à Agência ECCLESIA.

O Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança foi regulamentado em 2009, na sequência da Concordata assinada entre Portugal e a Santa Sé em 2004, sendo constituído pela Capelania Mor e pelos centros de assistência religiosa da Armada, do Exército, da Força Aérea, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.

“Se não me derem os instrumentos indispensáveis para exercer o meu ministério, não o posso exercer, é tão simples quanto isso. Como é que eu de Braga posso prestar assistência, por hipótese, à GNR de Vila Real de Santo António?”, questiona D. Manuel Linda.

O responsável mostra-se “convencido” de que os responsáveis do Estado estão a “trabalhar com empenho” para tentar “desbloquear qualquer coisa que a lei poderia ter de menos preciso”.

D. Manuel Linda, de 57 anos, era bispo auxiliar da Diocese de Braga desde junho de 2009, tendo sido ordenado em setembro do mesmo ano, na Catedral de Vila Real.
Do ponto de vista do Direito Canónico, a tomada de posse deveria ter acontecido até dois meses após a nomeação do Papa como ordinário castrense e foi necessário pedir ao Vaticano um adiamento, que foi concedido “até final de janeiro”.

“Outra coisa é o estatuto que o Estado conceda para que eu possa desempenhar funções dentro das Forças Armadas e de Segurança, que são realidades distintas”, acrescenta o prelado.

A Capelania Mor, de acordo com as disposições do artigo 5.º do Decreto-Lei 251/2009, é um órgão de natureza inter-religiosa integrado no Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança, que assegura o regular funcionamento da assistência e compreende na sua composição um capelão-chefe, por cada confissão professada, que coordena a respetiva assistência religiosa.

A Igreja Católica coloca sob a jurisdição do Ordinariato Castrense todos os fiéis militares e também aqueles que, por vínculo da lei civil, se encontram ao serviço das Forças Armadas; são também setores integrantes as Forças de Segurança, ou seja, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.

D. Manuel Linda diz ter como projeto estar junto dos “homens e mulheres que servem as Forças Armadas e de Segurança”, com base em quatro “pilares”: formação, acompanhamento espiritual, evangelização e atenção à piedade popular.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Quero ser como um televisor...

No nosso dia-a-dia muitas vezes certos pais não param para observar certas atitudes que têm. Você já parou para pensar a importância que muitas pessoas dão à televisão ou a um computador por exemplo? 

Reflitam!!

"Uma professora pediu aos alunos que fizessem uma redacção e nela colocassem o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. Já em sua casa, estava a corrigir as redacções, e depara-se com uma que a deixa muito emocionada. Nesse momento, o marido entra e pergunta:
- O que aconteceu?
- Lê tu mesmo!
Era a redacção de um menino, que dizia:
“Senhor, esta noite eu quero pedir-te algo muito especial. Por favor, transforme-me num televisor. Quero ser como a TV da minha casa. Quero ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família ao meu redor. Quero ser levado a sério quando falo. Quero ser o centro das atenções, e ser escutado sem interrupções. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona, e ter a companhia dos meus pais quando eles chegam a casa, mesmo que estejam cansados. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que os meus irmãos "briguem" para estar comigo. Quero sentir que a minha família às vezes deixa tudo de lado para passar alguns momentos comigo.”
Ao terminar de ler a redacção, o marido comenta:
- Meu Deus! Coitado deste menino. Imagina como deve ser a sua família!
E a professora responde:
- Essa redacção é do nosso filho!



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Leituras e Evangelho 26/01/2014

LEITURA I Is 8, 23b – 9, 3 (9, 1-4)
Na Galileia dos gentios o povo viu uma grande luz
No Evangelho deste dia, cita-se esta passagem de Isaías que hoje serve de primeira leitura. Refere-se ela à Galileia, terra de Zabulão e de Neftali, a província mais ao norte de Israel. O profeta anuncia-lhe hoje melhores dias, depois do tempo de exílio. As trevas do momento presente transformar-se-ão em luz e a alegria reinará de novo depois da humilhação. A profecia terá um dia a sua realização perfeita, quando Jesus por aí começar o seu ministério público, como o Evangelho de hoje irá proclamar.

Leitura do Livro de Isaías
Assim como no tempo passado foi humilhada a terra de Zabulão e de Neftali, também no futuro será coberto de glória o caminho do mar, o Além do Jordão, a Galileia dos gentios. O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz se levantou. Multiplicastes a sua alegria, aumentastes o seu contentamento. Rejubilam na vossa presença, como os que se alegram no tempo da colheita, como exultam os que repartem despojos. Vós quebrastes, como no dia de Madiã, o jugo que pesava sobre o povo, o madeiro que ele tinha sobre os ombros e o bastão do opressor.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Cor 1, 10-13.17
«Falai todos a mesma linguagem e não haja divisões»
O Apóstolo insurge-se contra as divisões que separam os membros da Igreja de Corinto, divisões que, no caso concreto, assentam até em partidarismos religiosos. E apela para as razões profundas da unidade dos cristãos: Cristo, crucificado por todos; e só Ele e mais ninguém. Os mensageiros do Evangelho são apenas instrumentos d’Ele junto dos irmãos.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Rogo-vos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma linguagem e que não haja divisões entre vós, permanecendo bem unidos, no mesmo pensar e no mesmo agir. Eu soube, meus irmãos, pela gente de Cloé, que há divisões entre vós, que há entre vós quem diga: «Eu sou de Paulo», «eu de Apolo», «eu de Pedro», «eu de Cristo». Estará Cristo dividido? Porventura Paulo foi crucificado por vós? Foi em nome de Paulo que recebestes o Baptismo? Na verdade, Cristo não me enviou para baptizar, mas para anunciar o Evangelho; não, porém, com sabedoria de palavras, a fim de não desvirtuar a cruz de Cristo.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Cf. Mt 4, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus proclamava o Evangelho do reino e curava todas as doenças entre o povo. Refrão

EVANGELHO – Forma longa Mt 4, 12-23
«Foi para Cafarnaum, a fim de se cumprir o que anunciara o profeta Isaías»
A Galileia vai ser o campo da primeira parte do ministério público de Jesus. É então que essa província há-de presenciar a “grande luz” de que falava a primeira leitura. Ele é a luz; foi assim mesmo que um dia Jesus Se apresentou. E essa luz começou a iluminar, quando Jesus começou a pregar e a chamar os primeiros discípulos. Essa sua luz nunca mais se extinguirá: hoje ainda, e até ao fim, Ele continua a anunciar o reino de Deus e a chamar para ele todos os homens. Assim, a Galileia dos pagãos chegará a tornar-se, um dia, na Galileia da Ressurreição: “Lá Me vereis”, dirá o Senhor ressuscitado.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Quando Jesus ouviu dizer que João Baptista fora preso, retirou-Se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte, uma luz se levantou». Desde então, Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus». Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes Jesus: «Vinde e segui-Me e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O. Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco, na companhia de seu pai Zebedeu, a consertar as redes. Jesus chamou-os e eles, deixando o barco e o pai, seguiram-n’O. Depois começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.
Palavra da salvação.

EVANGELHO – Forma breve Mt 4, 12-17
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Quando Jesus ouviu dizer que João Baptista fora preso, retirou-Se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte uma luz se levantou». Desde então, Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus».
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 28

Para descarregar o ficheiro

Catecismo da Igreja Católica - 27

Para descarregar o ficheiro

sábado, 18 de janeiro de 2014

O sumo e o bolo

O Pedro era um pequeno menino que queria encontrar-se com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente, portanto ele encheu a sua mochila com bolos e sumos, e começou a sua caminhada. Quando andou uns três quarteirões, encontrou um velhinho sentado num banco da praça a olhar para os pássaros. O menino sentou-se junto dele, abriu a sua mochila, e ia beber um sumo, quando olhou para o velhinho e viu que ele estava com fome, então ofereceu-lhe um bolo. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.
O seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo, então ofereceu-lhe o seu sumo. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. 
O menino estava muito feliz! Ficaram ali sentados a sorrir, a comer o bolo e a beber o sumo pelo resto da tarde sem falarem um ao outro. 
Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele voltou-se e deu um grande abraço ao velhinho. 
O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já tinha recebido. Quando o menino entrou em casa, a sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada no seu rosto.
- O que fizeste hoje que te deixou tão feliz?
- Passei a tarde com Deus - e acrescentou - e sabe mãe, ele tem o mais lindo sorriso que eu nunca vi. – respondeu o menino.
Enquanto isso, o velhinho chegou a casa radiante, e o seu filho perguntou:
- Por onde estiveste? O que te deixou tão feliz?
Ele respondeu:
- Comi bolo e bebi sumo no parque com Deus. - respondeu ele.
Antes que o seu filho pudesse dizer algo, ele disse:
- Tu sabes que Ele é bem mais jovem do que eu pensava?

Moral da História:
Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, de um ouvido para ouvir, um honesto elogio, ou até um acto de carinho. Tudo isso tem o potencial de fazer virar uma vida.





sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Leituras e Evangelho 19/01/2014

LEITURA I Is 49, 3.5-6
«Farei de ti a luz das nações, para que sejas a minha salvação»
A liturgia da Palavra deste Domingo refere-se ainda à manifestação do Senhor, celebrada no Tempo de Natal, particularmente na solenidade da Epifania. Esta primeira leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo de Deus” do profeta Isaías. Este “Servo de Deus”, que vem a identificar-Se com o Senhor Jesus, é por Deus escolhido para levar a luz da palavra de Deus não apenas ao povo de Deus, mas a todos os povos, para a todos trazer à unidade de um só povo, que é afinal a sua Igreja. Mas esta luz só poderá iluminar os que olham para o Senhor com a fé que lhes vem da Palavra de Deus.

Leitura do Livro de Isaías
Disse-me o Senhor: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória». E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe reconduzir Jacob e reunir Israel junto d’Ele. Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Cor l, 1-3
«A graça e a paz de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco»
Começamos a ler a Primeira Epístola aos Coríntios. Hoje quase nos limitamos à dedicatória muito desenvolvida, como era costume naquele tempo. Mas logo aí se podem encontrar grandes afirmações da fé cristã, que depois serão desenvolvidas ao longo de toda a carta. Toda a vida cristã é fruto do chamamento de Deus à fé: foi assim com Paulo, é assim com todos os cristãos. Para todos, o chamamento à fé é dom gratuito de Deus, portador de paz. Com esta introdução, todos ficamos a sentirmo-nos destinatários da epístola, da qual este ano apenas leremos a primeira parte.

Início da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Paulo, por vontade de Deus escolhido para Apóstolo de Cristo Jesus e o irmão Sóstenes, à Igreja de Deus que está em Corinto, aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados à santidade, com todos os que invocam, em qualquer lugar, o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: A graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 1, 14a.12a
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Àqueles que O receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Refrão

EVANGELHO Jo 1, 29-34
«Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo»
Um dos testemunhos que manifesta Jesus como o Messias é o de João Baptista. Ele apresenta-O como o “Cordeiro de Deus”. O símbolo do Cordeiro reúne duas passagens do Antigo Testamento, aplicando-as a Jesus: a do “Servo de Deus” (I leit.), que carrega com o pecado do mundo (Is 53, 7), e a do cordeiro pascal, que é imolado para tirar o pecado do mundo. Uma e outra coisa o é o Senhor. Descendo à água entre os pecadores, Ele humilha-Se, assumindo a situação da nossa natureza de homens pecadores; uma vez ungido pelo Espírito Santo, Ele torna-Se fonte desse mesmo Espírito para todos os que são baptizados em seu nome.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, João Baptista viu Jesus, que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. É d’Ele que eu dizia: ‘Depois de mim vem um homem, que passou à minha frente, porque era antes de mim’. Eu não O conhecia, mas foi para Ele Se manifestar a Israel que eu vim baptizar na água». João deu mais este testemunho: «Eu vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e permanecer sobre Ele. Eu não O conhecia, mas quem me enviou na baptizar na água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e permanecer é que baptiza no Espírito Santo’. Ora, eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 26

Para descarregar o ficheiro

Catecismo da Igreja Católica - 25

Para descarregar o ficheiro

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Leituras e Evangelho 12/01/2014

LEITURA I Is 42, 1-4.6-7
«Eis o meu servo, enlevo da minha alma»
A figura misteriosa do Servo do Senhor, que, através dos séculos, alimentou a fé de Israel, alcançará o seu pleno cumprimento em Jesus Cristo. Ele é o Servo, não só porque entra na linha dos grandes servos, como Moisés e os Profetas, mas sobretudo porque Ele foi o único que pôde propor a todos os homens um SIM filial e absoluto ao Pai. E o Baptismo no Jordão significa a Sua unção como Servo, como «Filho muito amado», e Salvador dos homens.

Leitura do Livro de Isaías
Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam. Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas».
Palavra do Senhor.

LEITURA II Actos 10, 34-38
«Deus ungiu-O com o Espírito Santo»
S. Pedro proclama, em casa do centurião Cornélio, a Boa Notícia da Salvação e o primeiro grupo de pagãos, aceita pela Fé a mensagem que lhes é dirigida, quebrados os laços do passado pelo arrependimento e recebido o Baptismo, entra na Igreja, que começa assim a expandir-se para além das fronteiras do Judaísmo.
A manifestação do Espírito Santo, que acompanha o Baptismo, é sinal de que junto de Deus não há discriminação de qualquer género, por todos são chamados a incorporar-se em Cristo pelo Baptismo, integrando-se na grande família de Deus.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável. Ele enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo demónio, porque Deus estava com Ele».
Palavra do Senhor.

ALELUIA Mc 9, 6
Refrão: Aleluia. Repete-se
Abriram-se os céus e ouviu-se a voz do Pai: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». Refrão

EVANGELHO Mt 3, 13-17
«Depois de ter sido baptizado,
Jesus viu o Espírito de Deus descer sobre Si»
Confundindo-se com os pecadores do Seu tempo, Jesus submete-se ao baptismo de penitência de João, num gesto de humildade, que enche de admiração o Precursor. O Pai, porém, glorifica o Seu Servo, proclamando que ele é o Seu Filho.
A Boa Notícia da salvação, começa pois, com este anúncio solene: Jesus Cristo, é, verdadeiramente, o Filho de Deus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus chegou da Galileia e veio ter com João Baptista ao Jordão, para ser baptizado por ele. Mas João opunha-se, dizendo: «Eu é que preciso de ser baptizado por Ti e Tu vens ter comigo?». Jesus respondeu-lhe: «Deixa por agora; convém que assim cumpramos toda a justiça». João deixou então que Ele Se aproximasse. Logo que Jesus foi baptizado, saiu da água. Então, abriram-se os céus e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre Ele. E uma voz vinda do céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência».
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 24

Para descarregar o ficheiro

Catecismo da Igreja Católica - 23

Para descarregar o ficheiro

domingo, 5 de janeiro de 2014

Ser feliz...

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta."

Autor: Augusto Cury

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Papa pede compromisso global na luta contra a violência e as injustiças...

O Papa Francisco apelou hoje no Vaticano a um compromisso global na luta contra a violência e as injustiças sociais, assinalando o Dia Mundial da Paz, dedicado ao tema ‘Fraternidade, fundamento e caminho para a paz’.

“Somos chamados a aperceber-nos das violências e das injustiças presentes em tantas partes do mundo e que não nos podem deixar indiferentes e imóveis: há necessidade do compromisso de todos para construir uma sociedade verdadeiramente mais justa e solidária”, disse, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.

O Papa Francisco, escreveu uma mensagem para este dia da paz, convidou todos a trabalhar para que “o mundo se transforme numa comunidade de irmãos que se respeitam, que se aceitam na sua diversidade e tomam conta uns dos outros”.

“Que a coragem do diálogo e da reconciliação prevaleça sobre as tentações de vingança, de prepotência, de corrupção”, apelou.

O Papa falou de uma carta que recebeu no último dia de 2013, na qual alguém lhe relatava uma “tragédia” familiar e manifestava, depois, o seu espanto perante as “tragédias” e as guerras que continuam a atingir o mundo.

“É preciso parar neste caminho de violência e procurar a paz”, disse.
“O que é se passa no coração do homem, o que se passa no coração da humanidade? É hora de parar”, acrescentou o Papa Francisco.

O Papa frisou que a justiça e paz começam “em casa” e exigem a “mansidão, a força não-violenta da verdade e do amor”.

No dia em que a Igreja celebra a solenidade litúrgica de Santa Maria, Mãe de Deus, Francisco confiou-lhe “o grito de paz das populações oprimidas pela guerra e pela violência”.
“A Ela pedimos que o Evangelho da fraternidade, anunciado e testemunhado pela Igreja, possa falar a todas as consciências e derrubar os muros que impedem os inimigos de se reconhecerem como irmãos”, declarou.

“Nós sabemos que a história tem um centro, Jesus Cristo, incarnado, morto e ressuscitado; tem um fim: o Reino de Deus, reino de paz, de justiça, de liberdade no amor; e tem uma força que a move para este fim: o Espírito Santo”, sublinhou.

“A todos desejo um ano de paz na graça do Senhor e com a proteção materna de Maria”, concluiu, desejando aos presentes um “bom domingo, bom início de ano e bom almoço”.

( Fonte: Ecclesia)