quarta-feira, 26 de junho de 2013

Mensagem para os catequizandos

Cada catequizando que passa na nossa vida passa sozinho... porque cada um é único para nós. Assim como somos únicos para Deus e estamos gravados na palma da sua mão, cada criança está gravada no nosso coração. 

Cada um que passa na nossa vida passa sozinho, mas não vai só... levam um pouco de nós mesmos e deixam-nos um pouco de si mesmos.  

Queremos que vocês levem de nós o nosso abraço amigo, o nosso amor por vocês e principalmente o amor pelo nosso grande mestre, Jesus, aquele que é o amado das nossas almas, que nos estimula na nossa missão de ser catequista. Isso não é um adeus, mas é um até logo, esperamos por vocês no próximo ano para construirmos juntos essa relação de amor e fraternidade, pois essa é a mais bela realidade da vida... a prova que cada um é importante e que ninguém passa na vida do outro por acaso.

Para os catequizandos que vão fazer a Primeira Comunhão:

No dia 30 de Junho, vai ser o vosso primeiro encontro com Jesus na Eucaristia. É o início de uma amizade que vai crescer sempre mais. Muitos encontros vão acontecer com Jesus e a comunidade.
Quem recebeu Jesus na Eucaristia vai levar o seu amor aos irmãos que estão na escola, em casa, nas ruas e em toda parte.
Alegrem-se sempre ao receber Jesus Cristo no vosso coração, pois ele é a fonte de água viva que nasce para a vida eterna.
O vosso coração tornou-se agora a morada do amigo Jesus. Cuidem bem da casa desse nosso amigo, limpando-a de todo o mal que possa nela entrar.
Seremos sempre os vossos catequistas e, por isso, podem contar connosco durante a vossa caminhada de fé.

Que Deus vos abençoe! Nossa Senhora vos proteja!

Um abraço carinhoso!





terça-feira, 25 de junho de 2013

Dia Sacerdotal do Clero reuniu sacerdotes do Arciprestado de Famalicão

Na passada quarta-feira, dia 19 de Junho, realizou-se o Dia Sacerdotal do Clero Famalicense que reuniu, assim, os sacerdotes do Arciprestado de V. N. Famalicão num dia diferente marcado por momentos de reflexão, oração e convívio.
Este encontro teve lugar em Santo Tirso, no Mosteiro de São Bento, e iniciou às 9h30 com um momento de acolhimento, onde o Arcipreste de V. N. Famalicão, o P.e Paulino Carvalho, começou por dar as Boas-vindas a todos, apresentando o programa deste encontro e expressando o seu desejo de que fosse, efectivamente, “um dia de convívio e reflexão”.
Depois da Oração Inicial, o P.e Celestino, pároco local, proferiu a todos os presentes as boas vindas e deu o seu testemunho de vida e vocacional.
Às 10h30, já no Centro Paroquial, iniciou o momento de formação subordinado ao tema “Celebrar a Fé hoje: desafios! – Da Fé professada à Fé celebrada”, que esteve a cargo de José Paulo Antunes, professor da Universidade Católica, na Escola de Artes.
Este professor universitário lembrou os presentes que “as vias da procura espiritual deixaram de ter sentido único, pois os tempos estão a mudar”, acrescentando que “estes tempos de mudança são inspiradores”, na medida em que desafiam à revitalização do tecido pastoral da Igreja em Portugal e a “viver a doce e reconfortante alegria de evangelizar”. 
Posto isto, o professor Paulo Antunes acrescentou que precisamos de “uma Igreja permanentemente em estado de oração, formação, renovação e missão, cada vez mais atenta e todas as pessoas e sinais dos tempos; uma Igreja mais dinâmica e participativa, discipular e missionária, próxima e acolhedora, que não fique à espera das pessoas, mas que vá ao seu encontro”, particularmente daqueles que “vivem sem esperança, e se encontram imersas numa profunda tristeza”. A este propósito, lembrou ainda a importância da “da linguagem adoptada pela Igreja e desta se perguntar se aqueles para quem fala a entendem verdadeiramente”.
Depois do almoço, por volta das 15h00, os sacerdotes ainda tiveram oportunidade de realizar uma Visita Cultural ao Mosteiro de São Bento, guiados pelo P. João Pedro Marques, Vigário Paroquial.

( Fonte: Departamento Arciprestal da Comunicação Social)


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Leituras e Evangelho 23/06/2013

LEITURA I Zac 12, 10-11; 13, 1
«Voltarão os olhos para aquele a quem trespassaram» (Jo 19, 37)
O profeta anuncia a libertação e renovação de Jerusalém; mas essa salvação custará dores e lamentos. S. João, no seu Evangelho, vê no servo trespassado, de que fala o profeta, a figura de Jesus crucificado e trespassado pela lança do soldado. O seu Coração assim aberto tornou-se fonte de água viva, de salvação e de graça, para os que para Ele olharem com fé e amor. Tanto custaria a salvação da nova Jerusalém, a santa Igreja de Deus!

Leitura da Profecia de Zacarias
Eis o que diz o Senhor: «Sobre a casa de David e os habitantes de Jerusalém derramarei um espírito de piedade e de súplica. Ao olhar para Mim, a quem trespassaram, lamentar-se-ão como se lamenta um filho único, chorarão como se chora o primogénito. Naquele dia, haverá grande pranto em Jerusalém, como houve em Hadad-Rimon, na planície de Megido. Naquele dia, jorrará uma nascente para a casa de David e para os habitantes de Jerusalém, a fim de lavar o pecado e a impureza».
Palavra do Senhor.

LEITURA II Gal 3, 26-29
«Todos vós que recebestes o baptismo de Cristo, fostes revestidos de Cristo»
Continuando a fazer o confronto entre o regime da Lei, no Antigo Testamento, e o do Novo Testamento, o Apóstolo afirma que, pela fé e pelo baptismo, os cristãos estão “revestidos de Cristo”, formam todos, seja qual for a sua origem natural, o povo descendente de Abraão, herdeiro das promessas que Deus tinha feito àquele antigo Patriarca do Povo de Deus. Não é, portanto, a descendência carnal, mas a que vem da fé, que torna os homens “filhos de Abraão” e herdeiros das promessas a ele feitas por Deus.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Todos vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo, porque todos vós, que fostes baptizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; todos vós sois um só em Cristo Jesus. Mas, se pertenceis a Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor; Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão

EVANGELHO Lc 9, 18-24
«És o Messias de Deus. O Filho do homem tem de sofrer muito»
S. Pedro, em nome de todos, reconhece e proclama a fé fundamental da Igreja: Jesus de Nazaré, o Filho do homem, é o Messias de Deus, o profeta anunciado desde os tempos antigos, o Ungido pelo Espírito Santo, o Enviado de Deus. É Ele que vem dar a vida pela salvação dos homens. Ele é, como na profecia da primeira leitura, Aquele que os homens trespassaram, mas cujo Coração aberto na Cruz é fonte de graça. Para ser seu discípulo, não há outro caminho senão o que Ele mesmo traçou.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?». Eles responderam: «Uns, dizem que és João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou». Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus». Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». Depois, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á».
Palavra da salvação.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Filhos Brilhantes; Alunos Fascinantes

Bons filhos conhecem o prefácio da história dos seus pais. Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens preparam-se para o sucesso. Jovens brilhantes preparam-se para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam os seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar. 

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com o suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe. 

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve a sua própria história, constrói os seus próprios caminhos. 

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. 

Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar. 

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora. 

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida torna-se um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

Augusto Cury


sábado, 15 de junho de 2013

Leituras e Evangelho 19/06/2013

LEITURA I 2 Sam 12, 7-10.13
«O Senhor perdoou o teu pecado: Não morrerás»
A fraqueza chega a todos os homens. O pecado do rei David é disso uma prova. Mas também chega a todos os homens a misericórdia do Senhor. Ela se manifesta bem clara na palavra que o profeta de Deus dirige ao rei, primeiro chamando-o à consciência do pecado, depois anunciando-lhe o perdão. A leitura põe em relevo o acolhimento dado por David à palavra de Deus e o perdão que logo Deus lhe oferece.

Leitura do Segundo Livro de Samuel
Naqueles dias, disse Natã a David: «Assim fala o Senhor, Deus de Israel: Ungi-te como rei de Israel e livrei-te das mãos de Saul. Entreguei-te a casa do teu senhor e pus-te nos braços as suas mulheres. Dei-te a casa de Israel e de Judá e, se isto não é suficiente, dar-te-ei muito mais. Como ousaste desprezar a palavra do Senhor, fazendo o que é mal a seus olhos? Mataste à espada Urias, o hitita; tomaste como esposa a sua mulher, depois de o teres feito passar à espada pelos amonitas. Agora a espada nunca mais se afastará da tua casa, porque Me desprezaste e tomaste a esposa de Urias, o hitita, para fazeres dela tua mulher». Então David disse a Natã: «Pequei contra o Senhor». Natã respondeu-lhe: «O Senhor perdoou o teu pecado: Não morrerás».
Palavra do Senhor.

LEITURA II Gal 2, 16.19-21
«Não sou eu que vivo: é Cristo que vive em mim»
A grande descoberta que S. Paulo fez, na sua conversão, foi Cristo. A partir daí, Cristo ocupou o lugar central na sua vida. S. Paulo descobriu que a salvação nos foi alcançada por Cristo, morto e ressuscitado; que não somos nós que nos salvamos, mas que é Ele quem nos salva, e que a vida cristã não é outra coisa senão aceitar esse dom e a ele corresponder, na fé e na fidelidade em toda a vida.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Sabemos que o homem não é justificado pelas obras da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo; por isso acreditámos em Cristo Jesus, para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei, porque pelas obras da Lei ninguém é justificado. De facto, por meio da Lei, morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Com Cristo estou crucificado. Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Se ainda vivo dependente de uma natureza carnal, vivo animado pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim. Não quero tornar inútil a graça de Deus, porque, se a justificação viesse por meio da Lei, então Cristo teria morrido em vão.
Palavra do Senhor.

ALELUIA 1 Jo 4, 10b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus amou-nos e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. 

EVANGELHO – Forma longa Lc 7, 36 – 8, 3
«São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou»
A pecadora de que nesta leitura se fala (e que não deve ser identificada nem com a irmã de Marta e de Lázaro, nem com Maria Madalena), é mais uma testemunha da misericórdia do Senhor, de que S. Lucas tanto gosta de falar. Toda a narração, que inclui, a certa altura, a pequena parábola do devedor perdoado, estabelece a ligação entre o amor e o perdão: o amor alcança o perdão, mas o perdão é fonte de amor. A resposta de Jesus a Simão deixa antever este duplo movimento.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para comer com ele. Jesus entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa. Então, uma mulher – uma pecadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume; pôs-se atrás de Jesus e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas e enxugava-Lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume. Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus pensou consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora». Jesus tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre». Jesus continuou: «Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu amigo?». Respondeu Simão: «Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou». Disse-lhe Jesus: «Julgaste bem». E voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; mas ela banhou-Me os pés com as lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Não Me deste o ósculo; mas ela, desde que entrei, não cessou de beijar-Me os pés. Não Me derramaste óleo na cabeça; mas ela ungiu-Me os pés com perfume. Por isso te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados». Então os convivas começaram a dizer entre si: «Quem é este homem, que até perdoa os pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz». Depois disso, Jesus ia caminhando por cidades e aldeias, a pregar e a anunciar a Boa Nova do reino de Deus. Acompan¬havam-n’O os Doze, bem como algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades. Eram Maria, chamada Madalena, de quem tinham saído sete demó¬nios, Joana, mulher de Cusa, administrador de Herodes, Susana e muitas outras, que serviam Jesus com os seus bens.
Palavra da salvação.

EVANGELHO – Forma breve Lc 7, 36-50
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para comer com ele. Jesus entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa. Então, uma mulher – uma pecadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume; pôs-se atrás de Jesus e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas e enxugava-Lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume. Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus pensou consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora». Jesus tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre». Jesus continuou: «Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu amigo?». Respondeu Simão: «Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou». Disse-lhe Jesus: «Julgaste bem». E voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; mas ela banhou-Me os pés com as lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Não Me deste o ósculo; mas ela, desde que entrei, não cessou de beijar-Me os pés. Não Me derramaste óleo na cabeça; mas ela ungiu-Me os pés com perfume. Por isso te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados». Então os convivas começaram a dizer entre si: «Quem é este homem, que até perdoa os pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz».
Palavra da salvação.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Fim do ano lectivo - 2012/2013

No último Sábado, dia 8 de Junho, terminaram com a Missa da Catequese as actividades catequéticas para todas os anos, excepto 3º, 6º e 10º que continuam a sua preparação para a Primeira Comunhão, Profissão de Fé e o Crisma, respectivamente.

Deste modo, para todos restantes anos não haverá mais catequese neste ano lectivo (que termina a 30 de Junho com a Primeira Comunhão).

Com vista a preparar a Primeira Comunhão e a Profissão de Fé, os catequizandos do 3º e 6º anos devem comparecer no próximo Sábado, dia 15 de Junho, às 16h30 na Igreja Paroquial de Pousada de Saramagos.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Beato Francisco Marto

No dia de hoje recordamos o Beato Francisco Marto, que nasceu a 11 de Junho de 1908, em Aljustrel/Fátima. 
Muito sensível e contemplativo, Francisco Marto orientou toda a sua oração e penitência para "consolar a Nosso Senhor". 
Faleceu santamente no dia 4 de Abril de 1919, na casa de seus pais. Os seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério paroquial até ao dia 13 de Março de 1952, data em que foram trasladados para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Francisco Marto, rogai por nós.

 (Fonte: Santuário de Fátima)


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Leituras e Evangelho 09/06/2013

LEITURA I 1 Reis 17, 17-24
«Aqui tens o teu filho vivo»
O Domingo é o dia da Ressurreição, do triunfo da vida sobre a morte, do poder de Deus sobre o pecado que leva à perdição. A narração do Evangelho é preparada com esta da ressurreição do filho de uma viúva, em casa de quem o profeta Elias se costumava hospedar. A ressurreição é sempre testemunho do poder e da acção de Deus. E, de facto, a mulher reconheceu que Elias era um homem de Deus, pela ressurreição do seu filho, que, por meio dele, o Senhor realizou.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, caiu doente o filho da viúva de Sarepta e a enfermidade foi tão grave que ele morreu. Então a mãe disse a Elias: «Que tens tu a ver comigo, homem de Deus? Vieste a minha casa lembrar-me os meus pecados e causar a morte do meu filho?». Elias respondeu-lhe: «Dá-me o teu filho». Tomando-o dos braços da mãe, levou-o ao quarto de cima, onde dormia, e deitou-o no seu próprio leito. Depois invocou o Senhor, dizendo: «Senhor, meu Deus, quereis ser também rigoroso para com esta viúva, que me hospeda em sua casa, a ponto de fazerdes morrer o seu filho?». Elias estendeu-se três vezes sobre o menino e clamou de novo ao Senhor: «Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele». O Senhor escutou a voz de Elias: a alma do menino voltou a entrar nele e o menino recuperou a vida. Elias tomou o menino, desceu do quarto para dentro da casa e entregou-o à mãe, dizendo: «Aqui tens o teu filho vivo». Então a mulher exclamou: «Agora vejo que és um homem de Deus e que se encontra verdadeiramente nos teus lábios a palavra do Senhor».
Palavra do Senhor.

LEITURA II Gal 1, 11-19
«Deus quis revelar em mim o seu Filho para que eu O anunciasse aos gentios»
Começamos hoje a ler a Epístola aos Gálatas, uma comunidade cristã da Ásia Menor. Toda a epístola vai tratar de um assunto difícil, sobretudo para os que vinham do judaísmo, e S. Paulo vai ter dificuldade em se fazer aceitar por eles. Por isso, logo desde o princípio – e é a leitura de hoje – ele explica que o Evangelho que prega lhe foi revelado directamente por Jesus Cristo, para que ele o levasse depois aos pagãos. É a este propósito que ele conta a sua própria conversão.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Quero que saibais, irmãos: O Evangelho anunciado por mim não é de inspiração humana, porque não o recebi ou aprendi de nenhum homem, mas por uma revelação de Jesus Cristo. Certamente ouvistes falar do meu proceder outrora no judaísmo e como perseguia terrivelmente a Igreja de Deus e procurava destrui-la. Fazia mais progressos no judaísmo do que muitos dos meus compatriotas da mesma idade, por ser extremamente zeloso das tradições dos meus pais. Mas quando Aquele que me destinou desde o seio materno e me chamou pela sua graça, Se dignou revelar em mim o seu Filho para que eu O anunciasse aos gentios, decididamente não consultei a carne e o sangue, nem subi a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim; mas retirei-me para a Arábia e depois voltei novamente a Damasco. Três anos mais tarde, subi a Jerusalém para ir conhecer Pedro e fiquei junto dele quinze dias. Não vi mais nenhum dos Apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor.
Palavra do Senhor.

ALELUIA  Lc 7, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Apareceu no meio de nós um grande profeta: Deus visitou o seu povo. Refrão

EVANGELHO Lc 7, 11-17
«Jovem, Eu te digo: levanta-te»
O poder de Deus, que já se revelava em Elias, manifesta-se, em toda a plenitude, em Jesus Cristo, o Filho de Deus, Ele é a fonte de toda a vida. Ao ressuscitar o filho da viúva de Naim, Jesus manifesta a sua bondade e poder, e anuncia já a sua própria Ressurreição. Ele veio a este mundo precisamente para vencer o poder da Morte e dar aos homens a Vida que não morre mais. Os que presenciaram o milagre reconheceram-n’O e proclamaram-n’O como Profeta.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade. Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores». Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te». O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe. Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo». E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.
Palavra da salvação.

O Espírito de Deus está sobre mim.

Leia e reflita

Todos nós somos, sempre, movidos por alguma coisa que atua, direta ou indiretamente sobre nós. Este "alguma coisa" pode ser uma força, uma energia, um sonho, um ideal, uma ideologia, uma ideia  uma teoria, um desejo, uma vontade, um pensamento, um objetivo, uma palavra, uma convicção, uma obsessão, uma esperança, uma luta, uma descoberta, uma alegria, uma tristeza, um motivo, uma meta, uma influência, uma crença, uma fé...

Nem sempre nos damos conta de que algo nos move. Nem sempre nos perguntamos sobre aquilo que nos move. O facto é que todos nós somos movidos por alguma coisa e, nem sempre é por alguma coisa boa, capaz de edificar, realizar, fazer crescer e tornar mais gente.

Permita-se fazer essas perguntas: o que me move? Que força me arrasta? Sob que inspiração eu vivo? Qual é a minha maior energia? Que apelos ganharam meu coração? Com que espírito eu faço as coisas?

Quando não nos perguntamos sobre o que nos move (e somos movidos), nos deixamos arrastar, quem sabe, para longe de um processo humano consciente e maduro.
O maior espaço de florescimento para a vida é o nosso interior mas, não nos damos conta disso e vivemos na superficialidade de tudo, aprisionados fora de nós mesmos. E essa é, certamente, a maior tragédia do ser humano.
A redescoberta do interior significa, também, um novo olhar e discernimento para aquilo que nos vai mover porque, afinal de contas, trata-se da nossa própria integridade e dinamismo humano. A Sagrada escritura fala, insistentemente, desse dinamismo humano, como movimento interior incessante.

Uma primeira fonte para o dinamismo interior é o amor próprio.
"Quem se priva para acumular, ajunta para os outros. Serão outros que desfrutarão seus bens. Quem é mau para si mesmo, com quem será bom? Não aproveita nem mesmo os seus próprios bens. Ninguém é pior do que aquele que maltrata a si mesmo. Essa é a recompensa de sua própria maldade. Não se prive de um dia feliz, nem deixe escapar um desejo legítimo. Por acaso você não vai deixar para outros o fruto de suas fadigas, e não vai ficar para os herdeiros o fruto de seus sacrifícios? Dê e receba, e divirta-se, porque no mundo dos mortos não existe alegria" (Eclo 14,4-6.14-16).

Uma segunda fonte para o dinamismo interior é a vida comunitária.

"De facto, o corpo é um só, mas tem muitos membros; e no entanto, apesar de serem muitos, todos os membros do corpo formam um só corpo. Assim acontece também com Cristo. Pois todos fomos batizados num só Espírito para sermos um só corpo, quer sejamos judeus ou gregos, quer escravos ou livres. E todos bebemos de um só Espírito. Deus é quem dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade. Se o conjunto fosse um só membro, onde estaria o corpo? 20 Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo" (1Cor 12,12-21.27-30).

Uma terceira fonte para o dinamismo interior é a Palavra de Deus (leitura e escuta).
"Na praça diante da porta das Águas, desde o amanhecer até o meio-dia, Esdras leu o livro para todos os homens e mulheres e para todos os que tinham o uso da razão. Todo o povo seguia com atenção a leitura do livro da Lei. Liam o livro da Lei de Deus, traduzindo-o e dando explicações, para que o povo entendesse a leitura. Vendo que as pessoas choravam ao escutar a leitura da Lei, disseram: 'Hoje é dia consagrado a Jesus, Deus de vocês! Não fiquem tristes e parem de chorar!' Em seguida, Esdras falou: 'Ninguém fique triste, pois a alegria de Jesus é a força de vocês'" (Ne 8,2-3.5-6.8-10).

Uma quarta fonte para o dinamismo interior é a vida segundo o Espírito.

"Jesus voltou para a Galiléia, com a força do Espírito, e a sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam. Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se havia criado. Conforme o seu costume, no sábado entrou na sinagoga, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus encontrou a passagem onde está escrito: 'O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor'" (Lc 1,1-4; 4,14-21).

Escolha o que, de verdade, deve mover a sua vida! Comece pela afirmação de Jesus: "o Espírito do Senhor está sobre mim..."

Padre Edivaldo Pereira dos Santos

(Fonte: Catequese Católica)