sábado, 30 de abril de 2016

DIA DAS MÃES...são todos os dias do ano

MÃE o teu dia é todo o ano, todas as horas são tuas; Lembremos-nos da nossa mãe todos os dias da nossa vida, pois ela certamente nunca nos esqueceu em nenhum momento, ...
Mãe, você ensinou-me a importar-me com as pessoas, a perceber os seus sentimentos, a amá-las como elas são, a respeitá-las, ...
De tudo o que me ensinou, estas devem ser as coisas mais importantes e são também as qualidades que eu mais gosto em si. E eu só espero que as pessoas vejam o mesmo em mim…

Então mãe, no seu dia, que são todos os dias, eu quero dizer-lhe o quanto significa para mim, e não só porque você é a minha mãe, mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito.

Feliz Dia das Mães!


"Com três letrinhas apenas se escreve a palavra Mãe, é das palavras pequenas a maior que o mundo tem."


sexta-feira, 29 de abril de 2016

PARÁBOLA DO MAIOR É MENOR - História Bíblica - 02x12.03

Doenças Raras: Papa critica paradigma do «lucro» que «semeia vítimas»

O Papa Francisco recebeu esta sexta-feira os participantes de um congresso internacional sobre medicina regenerativa

O Papa destacou hoje no Vaticano a necessidade de “investir” mais na busca de soluções para as doenças raras e degenerativas, durante um encontro com participantes de um congresso internacional dedicado a estes temas.
Na sua intervenção, o Papa Francisco salientou que apesar de as doenças raras afetarem milhares de pessoas em todo o mundo, prevalece muitas vezes “uma economia de exclusão e iniquidade”, que “semeia vítimas quando o lucro prevalece sobre o valor da vida humana”.

“A este tipo de doentes”, apontou o Papa argentino, “muitas vezes não se presta atenção suficiente, porque não se antevê no investimento económico a seu favor um retorno significativo”.
Uma situação que leva “sofrimento e preocupação” também aos “familiares que cuidam” dos seus entes queridos que caíram em situação de maior fragilidade.

Para contrariar o “abandono” a que “frequentemente” são votadas as pessoas atingidas por uma doença rara ou degenerativa, o Papa Francisco considera que antes de mais é preciso “mudar o paradigma económico, para que seja privilegiada a pessoa humana”.

O Papa defendeu a importância de “à escala mundial, investir na formação mais adequada” de todos quantos trabalham na área das ciências da vida e das ciências médicas, sobretudo dos jovens.

“Hoje mais do que nunca temos esta urgência educativa de, para além de consolidar as aptidões intelectuais de quem estuda neste campo, garantir-lhes também uma adequada formação humana e um profissionalismo a toda a prova”, sustentou.

O Papa Francisco frisou ainda a necessidade de “aumentar os recursos para a investigação” e “promover um enquadramento legislativo mais adequado”, que tenha em conta os valores éticos e morais.

“A investigação, quer no campo académico ou industrial, requer uma constante atenção às questões morais para que possa ser um instrumento ao serviço de vida e da dignidade da pessoa humana”, complementou.

Promovido pelo Conselho Pontifício da Cultura, da Santa Sé, o congresso internacional sobre medicina regenerativa decorre até este sábado, subordinado ao tema ‘O progresso da medicina regenerativa e o seu impacto cultural’.
Entre os participantes encontrava-se o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, que cumprimentou o Papa.
O encontro promoveu debates sobre pesquisa celular, medicina, tecnologia, fé e cultura para responder da melhor forma às exigências de cura e de esperança dos doentes.
Sobre este projeto, o Papa considerou um “motivo de esperança constatar que ele envolve pessoas e instituições de vários setores, de culturas, sociedades e religiões diferentes, todas empenhadas numa sensibilidade mais premente para com as pessoas doentes”.



Leituras e Evangelho 1/05/2016

LEITURA I Actos 15, 1-2.22-29 
«O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são necessárias» 
Em Jerusalém, no seu primeiro Concílio, a Igreja, assistida do Espírito Santo, reafirma a liberdade, que Cristo nos trouxe, ao decidir admitir no seu seio os convertidos do paganismo, sem terem de se sujeitar às prescrições da lei mosaica. 
Animada pelo Espírito Santo, que inspira as suas decisões e sustenta a sua actividade missionária, a Igreja aparece-nos assim, desde os seus primeiros dias, como uma comunidade sem fronteiras, aberta a todos os homens, de qualquer raça ou cultura unida no amor e na fidelidade ao Colégio Apostólico. 

Leitura dos Actos dos Apóstolos 
Naqueles dias, alguns homens que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos de Antioquia: «Se não receberdes a circuncisão, segundo a Lei de Moisés, não podereis salvar-vos». Isto provocou muita agitação e uma discussão intensa que Paulo e Barnabé tiveram com eles. Então decidiram que Paulo e Barnabé e mais alguns discípulos subissem a Jerusalém, para tratarem dessa questão com os Apóstolos e os anciãos. Os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja, decidiram escolher alguns irmãos e mandá-los a Antioquia com Barnabé e Paulo. Eram Judas, a quem chamavam Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos, de comum acordo, escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a sua vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são indispensáveis: abster-vos da carne imolada aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isso. Adeus». 
Palavra do Senhor. 

SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6.8 (R. 4) 
Refrão: Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra. Repete-se 

Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção, resplandeça sobre nós a luz do seu rosto. Na terra se conhecerão os vossos caminhos e entre os povos a vossa salvação. Refrão 

Alegrem-se e exultem as nações, porque julgais os povos com justiça e governais as nações sobre a terra. Refrão 

Os povos Vos louvem, ó Deus, todos os povos Vos louvem. Deus nos dê a sua bênção e chegue o seu louvor aos confins da terra. Refrão 

LEITURA II Ap 21, 10-14.22-23 
«Mostrou-me a cidade santa, que descia do Céu» 
A Igreja é a nova Jerusalém, alicerçada sobre a fé dos Apóstolos, na qual se reunirão, chamados por Cristo Ressuscitado, os homens dos quatro cantos da terra, para viverem em comunhão perfeita com Deus e com os irmãos. 
S. João contemplou-a em todo o seu esplendor e perfeição. Contudo, ela está ainda a caminhar, na humildade e na dor ao longo dos séculos, na esperança de resplandecer de glória, quando chegar a plenitude dos tempos. A nova Jerusalém está ainda em construção e cada um de nós é uma pedra viva dessa morada de Deus, pedra trabalhada pelo Espírito Santo, recebido no Baptismo e no Crisma. 

Leitura do Livro do Apocalipse 
Um Anjo transportou-me em espírito ao cimo de uma alta montanha e mostrou-me a cidade santa de Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, resplandecente da glória de Deus. O seu esplendor era como o de uma pedra preciosíssima, como uma pedra de jaspe cristalino. Tinha uma grande e alta muralha, com doze portas e, junto delas, doze Anjos; tinha também nomes gravados, os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: três portas a nascente, três portas ao norte, três portas ao sul e três portas a poente. A muralha da cidade tinha na base doze reforços salientes e neles doze nomes: os dos doze Apóstolos do Cordeiro. Na cidade não vi nenhum templo, porque o seu templo é o Senhor Deus omnipotente e o Cordeiro. A cidade não precisa da luz do sol nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro. 
Palavra do Senhor. 

Em vez da leitura precedente pode utilizar-se a seguinte: 

LEITURA II Ap 22, 12-14.16-17.20 
«Vem, Senhor Jesus» 
Leitura do Livro do Apocalipse 
Eu, João, ouvi uma voz que me dizia: «Eis que venho em breve e trago comigo a recompensa, para dar a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ómega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Felizes os que lavam as suas vestes, para terem direito à árvore da vida e poderem entrar, pelas portas, na cidade. Eu, Jesus, enviei o meu Anjo para vos dar testemunho no que diz respeito às Igrejas. Eu sou o rebento da descendência de David, a estrela brilhante da manhã». O Espírito e a Esposa dizem: «Vem!». E aquele que ouvir diga: «Vem!». Quem tem sede, venha; e quem a deseja, receba de graça a água da vida. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: «Sim, Eu venho em breve». Amen! Vem, Senhor Jesus! 
Palavra do Senhor. 

ALELUIA Jo 14, 23 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão 

EVANGELHO Jo 14, 23-29 
«O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse» 
Ao terminar o primeiro discurso de despedida, após a Ceia, Jesus promete aos Seus discípulos o Espírito Santo, que lhes fará compreender, perfeitamente, a Sua mensagem, os ajudará a viver o Evangelho em todas as circunstâncias e os manterá em comunhão com Deus e os irmãos, de modo a gozarem sempre aquela paz, que em si encerra todos os bens messiânicos. Seguros da presença do Espírito Santo na Igreja e nas suas almas, os cristãos podem, portanto, manter-se confiantes e alegres, por maiores que sejam as transformações por que passe a sociedade e por maiores que sejam as dificuldades que a Igreja conheça. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis». 
Palavra da salvação. 

Em vez do Evangelho precedente pode utilizar-se o seguinte com o respectivo aleluia. 

ALELUIA cf. Jo 14, 18 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor: vou partir, mas virei de novo e alegrar-se-á o vosso coração. Refrão 

EVANGELHO Jo 17, 20-26 
«Sejam consumados na unidade» 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai santo, não peço somente por eles, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra, para que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós e o mundo acredite que Tu Me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um, como Nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que sejam consumados na unidade e o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste como a Mim. Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste, para que vejam a minha glória, a glória que Me deste, por Me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te e estes reconheceram que Tu Me enviaste. Dei-lhes a conhecer o teu nome e dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles e Eu esteja neles». 
Palavra da salvação. 

terça-feira, 19 de abril de 2016

Existe mesmo a vontade de Deus por trás do nosso sofrimento quotidiano?

Uma leitora italiana fez esta pergunta a uma revista:
Prezados editores, eu acredito que a cruz que Deus nos dá é apenas a da fidelidade aos seus ensinamentos, custe o que custar. Mas Santa Teresinha escreveu: "Cristo reconheceu a vontade do Pai por trás da mão dos algozes que o pregavam na cruz; também nós devemos reconhecer e adorar a vontade do Pai por trás da vontade malvada dos homens, que tantas vezes nos crucifica". Como interpretar essa frase?


Resposta:
O sofrimento e a dor, especialmente dos inocentes, são o verdadeiro grande mistério da nossa vida. A própria cruz é um instrumento de tortura. Toda tentativa de entender esse mistério precisa ser feita com "temor e tremor", com respeito. Qual é a causa do sofrimento? Por um lado, há os limites da nossa natureza humana; a fragilidade da criação; por outro, há o pecado, que traz ao mundo a injustiça, a violência, os abusos. Em última análise, tudo vem de Deus no sentido de que é graças a Ele que o mundo criado continua a existir. No entanto, Ele não quer o mal, que, na verdade, consiste na ausência do bem; mas Ele o permite porque nos criou livres e respeita a nossa liberdade – com todas as suas consequências, inclusive a ausência do bem.

Mesmo assim, Deus não nos deixou sozinhos à mercê do mal. Ele nos enviou o seu Filho para nos salvar e dar sentido à dor. O cristianismo, no fundo, é a única resposta verdadeira ao drama do sofrimento: nós acreditamos, afinal, que o próprio Deus, através do Seu Filho e compartilhando a nossa natureza humana, experimentou a dor, a injustiça, a perseguição e a morte. "Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16). Jesus Cristo, Filho de Deus, uniu-se ao padecimento de cada ser humano, de todos os que sofrem, dos torturados, dos marcados pela doença. Todas as vezes que vemos um irmão a sofrer, podemos reconhecer nele a presença de Cristo e nos esforçar para aliviar a sua dor e curar as suas feridas, como o bom samaritano da parábola. Esta experiência do amor em meio à dor nos humaniza e nos prepara para a vida plena, em que, livres da finitude da matéria, não mais sofreremos nem morreremos.
É importante entender que não é o sofrimento de Cristo o que nos redimiu do mal, e sim o seu amor por nós: um amor capaz de dar a sua vida até à morte na cruz. Como escreve São Paulo aos gálatas, Cristo "me amou e se entregou por mim" (2, 20). Esta é a vontade de Deus que Cristo aceitou e praticou: amar até o fim, aceitando o cálice da paixão. A paixão e morte de Cristo tornaram-se neste mundo um sinal do amor de Deus, assim como a cruz se transformou em instrumento de salvação.
Assim também os nossos sofrimentos e a dor inocente adquirem sentido e tornam-se sinal de amor, unidos à cruz de Cristo. São Paulo chega a escrever: "Sou feliz nos meus sofrimentos por vós e completo o que, dos sofrimentos de Cristo, falta na minha carne" (Col 1,24). Como afirma João Paulo II na Salvifici doloris, "no mistério da Igreja como seu Corpo, Cristo abriu, em certo sentido, o próprio sofrimento redentor a todo sofrimento do homem".
Como entender então as palavras de Santa Teresinha? 
Deus não quer o mal e o sofrimento, mas quer que na nossa vida se manifeste o seu amor, capaz de superar toda a cruz. (Fonte: Antonio Rizzolo)