quinta-feira, 6 de julho de 2017

«Ser catequista não é um hobby, um passatempo ou um gosto»

Na Eucaristia do encerramento da XIII jornadas de Verão o Bispo Auxiliar do Porto, D. António Augusto Azevedo afirmou que ser catequista implica “um encontro com Jesus”, um “compromisso” e um “seguimento como discípulo que anuncia o amor de Deus”.
Na sua homilia, e tomando o trecho do evangelho proposto para este domingo pela liturgia,  o prelado lembrou que para “ser digno do tesouro de batizados” os catequistas devem “percecionar esta dignidade através da graça de Jesus”:
“Ser catequista reveste-se de uma enorme dignidade. Da qual cada comunidade cristã é chamada a reconhecer. Esta é uma missão muito digna e essencial para a renovação das comunidades cristãs”.
D. António Augusto Azevedo afirmou ainda a missão do catequista como “vital para a renovação das comunidades e a descoberta da fé dos mais novos”.
Aos catequistas o Bispo Auxiliar do Porto pediu para colocarem “o Senhor no centro da vida”:
“A centralidade estabelece-se através de uma forte experiência do encontro com Cristo vivo. Estabelece, a partir desse encontro um lado de comunhão e de vida”.
“O perfil do catequista apresentado na carta pastoral sobre a catequese, no número 31, pede-se para serdes «um guia espiritual que acompanha ao encontro com o Senhor»”.
D. António Augusto Azevedo afirmou que apenas o que “é movido pelo amor de Deus” sabe e sente “que esse amor deve ser testemunhado e partilhado com todos”, afirmou.
“O amor a Jesus não exclui ninguém mas purificando o nosso olhar e o nosso coração somos capazes de amar os outros já sem a marca do egoísmo. Um amor mais puro, mais livre e mais libertador. Um amor que advém do amor de Deus”.
Como segundo compromisso lembrou a necessidade do catequista “tomar a cruz de Jesus de modo a percorrer o caminho estreito que conduz à vida plena, à Páscoa”:
“Ser catequista não é um hobby, um passatempo ou um gosto, mas um compromisso que se assume com plena consciência e com alegria”.
D. António Augusto Azevedo afirmou que “ser digno da missão de jesus como catequista” significa “entender a vida como Dom, em entrega por amor como Ele aos irmãos”:
“O tempo dedicado à catequese, a disponibilidade para ter momentos de formação, ou o tempo gasto com os pais e as crianças, constituem-se como sinais de vidas dadas por amor. Um amor gratuito que nada espera em troca”, sustentou.
Na conclusão da sua homilia o bispo auxiliar do Porto convidou os catequistas a se sentirem enviados “a crescer a fé nos mais novos” tendo a consciência “de que somos semeadores da boa nova do reino”.



quinta-feira, 4 de maio de 2017

Reunião de Pais do 3º e 6º anos - 2016/2017

Para preparar a Primeira Comunhão e Profissão de Fé, que se realizarão no dia 25 de Junho, pede-se a todos os pais ou responsáveis pelas crianças do 3º e 6º anos que compareçam na reunião de pais, no dia 6 de Maio (Sábado), às 16h30. Os pais de catequizandos destes anos devem perguntar ao catequista responsável pelo seu filho(a) se o mesmo terá ou não catequese nesse dia.
Nesta reunião serão abordados aspectos importantes para a Primeira Comunhão e a Profissão de Fé, entre o quais os preparativos para a festa, e serão esclarecidas as dúvidas que os pais tenham.
Desde já agradece-se a comparência de todos.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

O Meu Reino Não É Deste Mundo

Jesus é perseguido, troçam Dele e Ele é crucificado. Os seus seguidores choram e encontram o túmulo vazio no terceiro dia. O Filho de Deus rompe as cadeias da morte e ascende ao Seu Pai nos Céus. 


A Noite no Getsêmani

Jesus, Pedro, Tiago e João retiram-se para o Jardim do Getsêmani. Jesus submete-se à vontade do Pai e começa a pagar pelos pecados e aflições da humanidade. Ele é então traído e preso.

O Salvador adverte Pedro e prevê que ele O negaria

Jesus admoesta Pedro a permanecer fiel e a fortalecer os seus irmãos. Pedro professa a sua devoção a Jesus. Jesus prevê que Pedro O negaria e então faz a oração intercessória. 

A Última Ceia

Ao reunir-se com Seus discípulos para a ceia, Jesus lava os pés deles, institui o sacramento e dá o mandamento de amar uns aos outros.

Entrada Triunfal do Salvador em Jerusalém

Jesus entra triunfante em Jerusalém. A multidão saúda-O com brados de Hossana ao Filho de Davi.

“Somos convidados a permanecer unidos a Jesus na fé e no amor, para também ressuscitarmos um dia para a vida eterna.”

Evangelho: João 20,1-9
O Senhor ressuscitou, aleluia!
Joãozinho – Pai, o que é Páscoa?
Pai – Ora, Páscoa é… Bem… É uma festa religiosa!
Joãozinho – Igual ao Natal?
Pai – É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa comemora-se a sua ressurreição.
Joãozinho – Ressurreição?
Pai – É, ressurreição. Marta, vem cá!
Mãe – Sim?
Pai – Explica ao Joãozinho o que é ressurreição para eu poder ler o meu Jornal.
Mãe – Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele Ressuscitou e subiu aos céus. Percebeste?
Joãozinho – Mais ou menos… Mãe, Jesus era um coelho?
Mãe – O que é isso, Joãozinho? Não me fales uma coisa dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Pai do Céu! Nem parece que foste batizado! Ricardo, o Joãozinho não pode crescer deste jeito, sem ir à missa pelo menos aos Domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensaste se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular o Joãozinho no catequese! Ou então vou leva-lo ao padre Carlos para lhe explicar tudo. 
Joãozinho – Mãe, mas o Pai do Céu não é Deus?
Mãe – É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Vais aprender isso na catequese. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
Joãozinho  – O Espírito Santo também é Deus?
Mãe – É sim.
Joãozinho – E Minas Gerais?
Mãe – Sacrilégio... Joãozinho!!!
Joãozinho – É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
Mãe – Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É meio complicado, nem a mãe entende muito bem. Mas se perguntares na catequese lá explicam  tudo!
Joãozinho – Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
Mãe – Eu sei lá! É uma tradição. É igual ao Pai Natal, só que ao invés de presentes ele traz ovinhos.
Joãozinho – Coelho põe ovos?
Mãe – Chega! Deixa-me ir fazer o almoço!
Joãozinho – Pai, não era melhor que fosse a galinha da Páscoa.
Pai – Era… era melhor, sim… ou então urubu.
Joãozinho – Pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é?
Pai – É.
Joãozinho  – Em que dia que Jesus morreu?
Pai – Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
Joãozinho  – Em que dia e que mês?
Pai - (???) Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Domingo.
Joãozinho – Dois dias depois!
Pai – Não, três dias depois.
Joãozinho – Então morreu na Quarta-feira.!?
Pai – Não, morreu na Sexta-feira Santa… ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas? Ah, Joãozinho, vê se não me confundes! Morreu na Sexta-feira mesmo e ressuscitou no Domingo , no terceiro dia ! ....Como? ...Pergunta à tua catequista!
Joãozinho – Pai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
Pai – É o queima do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
Joãozinho – O Judas traiu Jesus no sábado?
Pai – Claro que não! Se Jesus morreu na sexta!!!
Joãozinho – Então por é que eles não queimam o Judas no dia certo?
Pai- Ui…
Joãozinho – Pai, qual era o sobrenome de Jesus?
Pai – Cristo. Jesus Cristo.
Joãozinho – Só?
Pai - Que eu saiba sim, porquê?
Joãozinho – Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome era Jesus Cristo Coelho. Só assim é que o coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
Pai – Ai,... Coitada!
Joãozinho – Coitada de quem?
Pai – Da tua catequista! Filho, vamos. Vou te levar à missa das crianças para a começarmos a entender melhor o que vem a ser ressurreição de Cristo
Joãozinho – Oba!!! Então hoje eu vou saber quem é Jesus Cristo ressuscitado.

E assim terminou a conversa de uma criança com a sua curiosidade sobre Jesus Cristo, da qual devemos todos nós reflectir, porque muitas vezes não estamos preparados para explicarmos tudo que eles querem saber......

Ato penitencial –  O Evangelho irá narrar como foi que Maria Madalena descobriu que Jesus tinha ressuscitado. Depois dela, vieram os Apóstolos, homens simples que puderam sentir junto a ela o poder de Jesus ressuscitado. A nossa reflexão de hoje se dará nessa base …
Maria Madalena era uma pecadora, mulher do povo que vivia metendo-se em confusões, depois que conheceu Jesus mudou totalmente a sua vida e passou a segui-lo.
Quantos de nós conhecemos Jesus e continuamos do mesmo modo? Sem ter compromisso com ELE, sem achar que o nosso tempo é dele também, e que não estamos a perder tempo quando estamos com ELE ?
Quantos de nós  fazemos julgamentos precipitados dos comportamentos dos outros, mas não medimos o nosso? Por que será que Jesus resolveu escolher uma pecadora e não um santo para poder divulgar essa sua ressurreição por toda a terra?  Será que é porque ELE acredita na mudança a ser ainda gerada em cada um de nós? Acredita nas nossas atitudes de pedir perdão e nos redimir diante do que fazemos?
E os discípulos? Por que Jesus escolheu homens simples do povo, homens rudes para assegurar a todo o mundo que ELE ressuscitou? Porque não escolheu aos Reis, aos sumos Sacerdotes, as pessoas mais letradas?
Acho, que é porque Deus confia nos humildes, dispensa os soberbos e está sempre a indicar nos o caminho para estar ao seu lado, o caminho da simplicidade, do perdão e do amor incondicional.
Não dá para ser ambicioso demais e seguir Jesus, não dá para ser egoísta demais e seguir Jesus, não dá para ser injusto demais e seguir Jesus. Pois assim não saberemos nunca que Ele ressuscitou. Por isso, por acreditarmos que somos pecadores, mas temos o grande amor de Deus que nos confia o seu perdão e o seu abraço de reconciliação, vamos rezar para agradecer.

Hino da visita do Papa Francisco a Fátima 2017

SURPREENDENTE VIDA DE JESUS CRISTO

Jesus Cristo não é meramente uma pessoa importante que viveu e morreu há muitos anos atrás. De acordo com a Bíblia, ele é o Deus Criador, que viveu nesta Terra, como homem, para derramar o seu sangue e nos dar vida, resgatando esta humanidade pecadora do poder do pecado, de Satanás e da morte. Ele está vivo hoje e dá vida eterna a todos quantos a procuram.

Aceitar ou rejeitar a Jesus Cristo é uma questão de vida ou morte. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida (1 João 5:12). E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12).

Que Deus se torne bem real para si, ao estudar a vida surpreendente de Jesus Cristo! E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (João 17:3). Amém.


terça-feira, 11 de abril de 2017

24 - Eu sou o Pão da Vida

Jesus ensina que Ele é o Pão da Vida, e que a salvação é conquistada ao comer do pão vivo. Pedro testifica que Jesus é o Filho ungido de Deus.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

40 - Jesus é levado perante o Sinédrio, Pedro nega Conhecê-Lo

Jesus é levado perante Caifás e o chefe dos sacerdotes. Pedro nega conhecê-Lo e chora amargamente.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Leituras e Evangelho 02/04/2017

LEITURA I Ez 37, 12-14 
«Infundirei em vós o meu espírito e revivereis» 
Depois de ter passado diante dos olhos, nos domingos anteriores, a história da salvação, no Antigo Testamento, através de alguns momentos mais significativos dessa história, chegamos hoje aos profetas. Eles são os homens que nos ensinam a interiorizar essa história e a apreender-lhe o sentido profundo. Toda ela se encaminha para Jesus Cristo, para a sua Ressurreição, que hoje é anunciada no Evangelho com a ressurreição de Lázaro. Por meio do profeta, Deus promete-nos o seu Espírito, que é em nós o princípio e a fonte da Ressurreição. 

Leitura da Profecia de Ezequiel 
Assim fala o Senhor Deus: «Vou abrir os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar, ó meu povo, para vos reconduzir à terra de Israel. Haveis de reconhecer que Eu sou o Senhor, quando abrir os vossos túmulos e deles vos fizer ressuscitar, ó meu povo. Infundirei em vós o meu espírito e revivereis. Hei-de fixar-vos na vossa terra e reconhecereis que Eu, o Senhor, digo e faço». 
Palavra do Senhor. 


SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130),1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7) 
Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção.Q94;Repete-se 
Ou: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção. Repete-se 

Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor, Senhor, escutai a minha voz. 
Estejam os vossos ouvidos atentos à voz da minha súplica. Refrão 

Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se? 
Mas em Vós está o perdão, para Vos servirmos com reverência. Refrão 

Eu confio no Senhor, a minha alma espera na sua palavra. 
A minha alma espera pelo Senhor mais do que as sentinelas pela aurora. Refrão 

Porque no Senhor está a misericórdia e com Ele abundante redenção. 
Ele há-de libertar Israel de todas as suas faltas. Refrão 

LEITURA II Rom 8, 8-11 
«O Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós» 
O Espírito de Deus é Quem dá a vida. Foi pelo Espírito de Deus que Jesus ressuscitou; é pelo Espírito que Deus nos dá a sua vida e nos ressuscita com Jesus, seu Filho. Mas para isso é preciso que o Espírito de Deus habite em nós. 

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos 
Irmãos: Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não Lhe pertence. Se Cristo está em vós, embora o vosso corpo seja mortal por causa do pecado, o espírito permanece vivo por causa da justiça. E se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós. 
Palavra do Senhor. 

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 11, 25a.26 
Refrão: Louvor e Glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor. Repete-se

Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor. Quem acredita em Mim nunca morrerá. Refrão 

EVANGELHO – Forma longa Jo 11, 1-45 
«Eu sou a ressurreição e a vida» 
A ressurreição de Lázaro é a terceira das três leituras evangélicas especialmente importantes na caminhada quaresmal. Catecúmenos e fiéis preparam-se para celebrar o Mistério da Páscoa, da Morte e Ressurreição do Senhor, e assim nelas participar. A Vida está em Deus, e vem a nós em seu Filho, Jesus Cristo. Ele é a Vida. Jesus morreu por nós; nós morreremos n’Ele e com Ele. Mas Jesus passou da Morte à Vida; ressuscitou. Ele próprio é a Ressurreição. N’Ele e com Ele nós ressuscitamos. É a grande mensagem desta leitura, que nos coloca assim na perspectiva pascal. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, estava doente certo homem, Lázaro de Betânia, aldeia de Marta e de Maria, sua irmã. Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com perfume e Lhe tinha enxugado os pés com os cabelos. Era seu irmão Lázaro que estava doente. As irmãs mandaram então dizer a Jesus: «Senhor, o teu amigo está doente». Ouvindo isto, Jesus disse: «Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que por ela seja glorificado o Filho do homem». Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro. Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ficou ainda dois dias no local onde Se encontrava. Depois disse aos discípulos: «Vamos de novo para a Judeia». Os discípulos disseram-Lhe: «Mestre, ainda há pouco os judeus procuravam apedrejar-Te e voltas para lá?». Jesus respondeu: «Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. Mas, se andar de noite, tropeça, porque não tem luz consigo». Dito isto, acrescentou: «O nosso amigo Lázaro dorme, mas Eu vou despertá-lo». Disseram então os discípulos: «Senhor, se dorme, estará salvo». Jesus referia-se à morte de Lázaro, mas eles entenderam que falava do sono natural. Disse-lhes então Jesus abertamente: «Lázaro morreu; por vossa causa, alegro-Me de não ter estado lá, para que acrediteis. Mas, vamos ter com ele». Tomé, chamado Dídimo, disse aos companheiros: «Vamos nós também, para morrermos com Ele». Ao chegar, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Betânia distava de Jerusalém cerca de três quilómetros. Muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes apresentar condolências pela morte do irmão. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá. Acreditas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo». Dito isto, retirou-se e foi chamar Maria, a quem disse em segredo: «O Mestre está ali e manda-te chamar». Logo que ouviu isto, Maria levantou-se e foi ter com Jesus. Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar em que Marta viera ao seu encontro. Então os judeus que estavam com Maria em casa para lhe apresentar condolências, ao verem-na levantar-se e sair rapidamente, seguiram-na, pensando que se dirigia ao túmulo para chorar. Quando chegou aonde estava Jesus, Maria, logo que O viu, caiu-Lhe aos pés e disse-Lhe: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido». Jesus, ao vê-la chorar, e vendo chorar também os judeus que vinham com ela, comoveu-Se profundamente e perturbou-Se. Depois perguntou: «Onde o pusestes?». Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor». E Jesus chorou. Diziam então os judeus: «Vede como era seu amigo». Mas alguns deles observaram: «Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este homem não morresse?». Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma gruta, com uma pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra». Respondeu Marta, irmã do morto: «Já cheira mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus: «Eu não te disse que, se acreditasses, verias a glória de Deus?». Tiraram então a pedra. Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas falei assim por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste». Dito isto, bradou com voz forte: «Lázaro, sai para fora». O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o rosto envolvido num sudário. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir». Então muitos judeus, que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fizera, acreditaram n’Ele. 
Palavra da salvação. 

quarta-feira, 29 de março de 2017

Via Sacra - 2016/2017

No próximo Sábado, dia 1 de Abril, por volta das 20h (imediatamente após o final da Missa Vespertina) realizar-se-à a Via Sacra em Pousada de Saramagos. Os catequistas convidam assim todos os catequizandos e também os paroquianos a participarem na Via Sacra. Podem consultar em baixo o percurso, de aproximadamente 1000 metros, que será realizado (se as condições climatéricas assim o permitirem), com as respectivas estações assinaladas.


sexta-feira, 17 de março de 2017

Leituras e Evangelho 19/03/2017

LEITURA I Ex 17, 3-7 
«Dá-nos água para beber» 
O Evangelho domina toda a celebração deste Domingo; é o Evangelho da Samaritana. A liturgia deste dia abre a parte central da Quaresma no aspecto litúrgico, ligada à preparação para os sacramentos da iniciação cristã na Vigília Pascal e igualmente para a renovação da consciência da vida cristã para os que já são baptizados. Caminhamos para o Rochedo da água viva, que é Cristo, para d’Ele bebermos, como do rochedo batido pela vara de Moisés bebeu o antigo povo na travessia do deserto. 

Leitura do Livro do Êxodo 
Naqueles dias, o povo israelita, atormentado pela sede, começou a altercar com Moisés, dizendo: «Porque nos tiraste do Egipto? Para nos deixares morrer à sede, a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?». Então Moisés clamou ao Senhor, dizendo: «Que hei-de fazer a este povo? Pouco falta para me apedrejarem». O Senhor respondeu a Moisés: «Passa para a frente do povo e leva contigo alguns anciãos de Israel. Toma na mão a vara com que fustigaste o Rio e põe-te a caminho. Eu estarei diante de ti, sobre o rochedo, no monte Horeb. Baterás no rochedo e dele sairá água; então o povo poderá beber». Moisés assim fez à vista dos anciãos de Israel. E chamou àquele lugar Massa e Meriba, por causa da altercação dos filhos de Israel e por terem tentado o Senhor, ao dizerem: «O Senhor está ou não no meio de nós?». 
Palavra do Senhor. 

SALMO RESPONSORIAL Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R. cf. 8) 
Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.Repete-se 
Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos a Deus, nosso salvador. 
Vamos à sua presença e dêmos graças, ao som de cânticos aclamemos o Senhor.Refrão 

Vinde, prostremo-nos em terra, adoremos o Senhor que nos criou. 
Pois Ele é o nosso Deus e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.Refrão 

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: «Não endureçais os vossos corações, 
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto, onde vossos pais Me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras.Refrão 

LEITURA II Rom 5, 1-2.5-8 
«O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» 
O Baptismo é nascimento pela água e pelo Espírito Santo. Disse-o Jesus. Que a água é tomada como sinal do Espírito Santo, disse-o também o Senhor noutra ocasião. E o Espírito Santo, derramado em nossos corações, é a fonte da vida de Cristo sempre a cantar em nós. 

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos 
Irmãos: Tendo sido justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos acesso, na fé, a esta graça em que permanecemos e nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus. Ora, a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo determinado. Dificilmente alguém morre por um justo; por um homem bom, talvez alguém tivesse a coragem de morrer. Mas Deus prova assim o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. 
Palavra do Senhor. 

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO 
Refrão: A salvação, a glória e o poder a Jesus Cristo, Nosso Senhor.Q94;Repete-se 
Senhor, Vós sois o Salvador do mundo: dai-nos a água viva, para não termos sede. Refrão 

EVANGELHO – Forma breve Jo 4, 5-15.19b-26.39a 40-42 
«A fonte da água que jorra para a vida eterna» 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José, onde estava o poço de Jacob. Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: «Dá-Me de beber». Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Respondeu-Lhe a samaritana: «Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?». De facto, os judeus não se dão com os samaritanos. Disse-lhe Jesus: «Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva». Respondeu-Lhe a mulher: «Senhor, Tu nem sequer tens um balde e o poço é fundo: donde Te vem a água viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos?». Disse-lhe Jesus: «Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna». «Senhor, – suplicou a mulher – dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la. Vejo que és profeta. Os nossos pais adoraram neste monte e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar». Disse-lhe Jesus: «Mulher, acredita em Mim: Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade». Disse-Lhe a mulher: «Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier há-de anunciar-nos todas as coisas». Respondeu-lhe Jesus: «Sou Eu, que estou a falar contigo». Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher. Quando os samaritanos vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher: «Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo». 
Palavra da salvação. 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Festa do Pai Nosso - 2º Ano

No próximo Sábado dia 18 de Março, os catequizandos do 2º ano terão ensaio às 16h30 para a celebração da Festa do Pai Nosso que se realizará no Domingo.  Os catequizandos dos restantes anos terão catequese às horas habituais.

Estão assim convidados todos os catequizandos para a celebração da Festa do Pai Nosso no Domingo, sendo como é óbvio, especialmente importante a presença dos catequizandos do 2º ano e respectivos pais.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

As crianças e a Missa Dominical

  1. É desejável que, na medida do possível, os pais possam participar juntos e com os filhos na Santa Missa Dominical. É muito aconselhável que as crianças se vão habituando a estar na Missa. Logicamente, para que isso suceda, as igrejas devem ser espaços de acolhimento amigáveis, onde os pais se sintam à vontade, mesmo nos casos em que os filhos mais pequenos não estejam em condições de cumprir todas as normas do bom comportamento que a ocasião requer. Não se pode pedir às crianças, sobretudo às mais pequenas, que estejam totalmente caladas e quietas durante uma hora. As famílias com crianças pequenas devem sentir-se bem acolhidas na igreja, pois já bastam os muitos problemas que lhes criam em muitos outros âmbitos. Se os pais pelo menos tentam manter os seus filhos bem comportados na Missa, que mais lhes podemos pedir?
  2. Não encontrámos em nenhum lugar conselhos do estilo: «ponha os seus filhos a ver um filme numa sala enquanto você vai à Missa.» De fato, é preferível que, pouco a pouco, as crianças se vão habituando a estar na casa de Deus e a rezar.
  3. Estas são as orientações gerais que o Oratório de S. Josemaria adotou. Assumida a premissa de que é bom trazer as crianças à Missa, também se pode acrescentar que é conveniente que elas vão aprendendo a estar num espaço sagrado, a entender que é diferente de outros espaços e, à sua maneira, a «sentir» Deus na Missa. Recolhemos em sites de diferentes países, uma série de sugestões que talvez possam ajudar os pais a poderem aproveitar a Missa para que os filhos dêem os seus primeiros passos na relação com Deus. São, repito, sugestões: ninguém as considere como uma lista de mandamentos, com valor absoluto. Serão bem-vindas outras experiências positivas que iremos acrescentando à medida que as formos recebendo.
  4. Obviamente, as crianças recém nascidas não tem obrigação de ir à Missa e, às vezes, os pais podem optar por deixá-las em casa de outros familiares.
 ANTES DA MISSA
  1. Prepare os filhos para a Missa. Explique-lhe, de forma breve mas clara, com alegria e entusiasmo o que vão fazer, a importância da Missa, qual o comportamento que os pais esperam dos filhos: que estejam com Jesus, que não distraiam as outras pessoas que querem estar com Jesus, etc.
  2. Quando são mais velhinhos podem ler no carro o Evangelho do dia: isso pode ser um encargo para um dos filhos. Pode ser útil explicar-lhes o que vão ouvir nesse dia e também pode ajudar fazer-lhes algumas perguntas para responderem depois da Missa (por exemplo: com quem é que Jesus falou no Evangelho que vão escutar; Jesus contou alguma história? Sobre o que era? etc.)
  3. Se a criança não quer ir à Missa é bom perguntar-lhe porquê. Talvez ela própria não saiba dizer a razão. Mas vale a pena procurar compreendê-la e dar-lhe uma resposta adaptada à sua idade. Na maioria dos casos, a criança não espera que os pais cedam e a deixem ficar em casa mas que lhe dêem razões e a ajudem a ultrapassar a dificuldade.
  4. Assegure que as crianças vão bem alimentadas para a Missa: elas não têm que jejuar! No entanto e na medida do possível, é preferível evitar dar-lhes alimentos dentro da igreja.
  5. Mesmo no caso de crianças pequenas, é bom vesti-las com algo um pouco melhor. Não tem por que ser algo caro. Às vezes basta um par de sapatos especial para essas ocasiões «especiais».
  6. É bom que as mães levem no seu saco o que for necessário para emergências com crianças. Isso pode incluir pequenos brinquedos ou livros que eles só usam nesse dia. Os brinquedos não devem ser ruidosos e devem ser feitos de um material suave que não faça barulho quando cai (porque vai cair com toda a certeza…). Mas aos poucos vá explicando que na Missa não se pode levar brinquedos, retirando esse costume, para que possam desde pequenos aprender a ficar atentos e em espírito de oração.
  7. Chegue pontualmente à Missa, de preferência minutos antes de que inicie. A Missa deve ser para a família o ato mais importante da semana; portanto, todos devem começar a preparar-se com a suficiente antecipação para sair de casa a horas e chegar a tempo. No entanto, para sair de casa não deve haver irritações nem reclamações. Se não é possível assistir na hora prevista, assista com a família sem raiva à Missa seguinte: se habitualmente há zangas e discussões, a ida à Missa pode-se tornar algo desagradável para as crianças.
  8. Pode ser útil ir com as crianças `casa de banho mesmo antes de entrarem na igreja.
  9. Ao entrar na igreja, escolha um lugar estratégico: se as crianças já têm alguns anos, escolha os lugares mais próximos do altar onde eles podem ver melhor o que sucede e estar com maior atenção. Se são mais pequenos ou muito irrequietos, fique mais perto da saída.
  10. Ao tomar lugar nos assentos, separe os filhos com problemas. Você sabe quais são. Sentar uma criança a cada lado do pai ou da mãe é uma boa prática. Isto é especialmente importante se tendem a pegar muito um com o outro.
DURANTE A MISSA
  1. Os pais devem rezar para que as crianças se portem bem.
  2. Durante a Missa, elogiar as crianças quando estão a cumprir o que lhes foi pedido: «estás a fazer tudo muito bem! Estou muito contente contigo!» Repetir-lhes os elogios à saída da Missa e na vez seguinte recordar-lhes como se portaram tão bem na vez anterior.
  3. Faça que os filhos ouçam os pais a participar na Missa: é recomendável pronunciar bem, vocalizando, para que eles ouçam e aprendam. Dê-lhes uma olhadela animando-os a que participem quando lhes for possível fazê-lo: «agora vamos persignar-nos… agora vamos rezar o Pai-Nosso…»
  4. Permita que cada filho ponha uma moeda ou duas na sacola da coleta no ofertório. Faça que se sintam generosos. Às vezes, sentir-se generoso realmente inspira generosidade. Não é assim todas as vezes, mas muitas, sim.
  5. Depois da comunhão, é bom que os pais adotem uma atitude de muito respeito. É conveniente animá-los a que eles também se ponham de joelhos e rezem.
  6. Se as crianças são muito pequenas, convém levar livros e lápis de cor para pintar a vida de Jesus ou entregar-lhes algum livro ilustrado: sobre Jesus, ou sobre o que está a suceder na Missa, etc.
  7. Se a criança se sente muito irrequieta, os pais podem convidá-la a sair com um deles e a escutarem ambos a Missa do lado de fora. Também com crianças muito pequenas pode ser difícil obrigá-las a estar caladas: é preferível ouvir a Missa no hall de entrada onde as crianças podem fazer barulho ou também na zona insonorizada.
  8. Vá a Missas celebradas por sacerdotes que eles conheçam ou possam conhecer, para que os respeitem e os cumprimentem quando houver oportunidade: alguns casos à saída da Missa. O respeito pelo sacerdote (que faz as vezes de Jesus!) serve para explicar-lhes que quando o sacerdote entra as pessoas se levantam e que só depois dele sair é que os outros saem.
  9. Anime-os (de vez em quando) a reparar no que sucede na Missa. Se são mais velhinhos, explique-lhes o que está a acontecer em cada parte da Missa para que entendam o porquê das ações do sacerdote. Obviamente, é preciso responder às perguntas que eles façam.
  10. Invente um jogo auditivo. Durante a Missa, faça com que os filhos percebam quantas vezes ouvem uma palavra específica; Pode ser “amém”, “vinde”, “oremos” ou qualquer outra palavra de uso comum repetida durante a Missa. Não apenas os manterá ocupados, mas também os animará a escutar o que está acontecendo, e participarão em maior medida.
  11. Se as crianças precisam de melhorar alguma coisa pode ser útil referi-lo brevemente no final da Missa e explicar-lhes que na semana seguinte lhes vão recordar isso.
  12. E se, apesar de tudo, os filhos se portam mal? Não se preocupe demasiado: muita gente nem sequer reparará e a maioria dos adultos continuará a rezar sem se deixar afetar por uma pequena distração.
  13. Se a criança grita ou não para de fazer barulho é preferível levá-la lá para fora até que se acalme. Mas assim que sossegar deve voltar para dentro para que não associe portar-se mal e sair da Missa. Além disso, com esse gesto as outras pessoas percebem que os pais estão a tentar fazer o que podem. Ninguém levará a mal se o êxito não é completo.
  14. No caso da criança se ter portado mal, deve ou não ser castigada? Essa decisão tem a ver com o modo como os pais educam os seus filhos. Se os pais pensam que devem dar algum sinal à criança de que ela não se portou bem, aconselharia a que fosse algo suave.
Fonte: (Oratório de S. Josemaria – Portugal)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Leituras e Evangelho 5/02/2017

LEITURA I Is 58, 7-10 
«A tua luz despontará como a aurora» 
A palavra de Deus é-nos dirigida, muitas vezes, por meio de imagens, de comparações. A comparação é maneira fácil de ser compreendida e, por meio dela, a verdade chegará melhor à inteligência e ao coração. Hoje a palavra de Deus fala-nos muito de “luz”. A nossa vida, sem a luz da palavra de Deus, fica nas trevas; mas, se se deixa iluminar e guiar por aquela palavra, está sempre na luz, como na frescura clara das manhãs. Esta luz, que vem de Deus, ilumina o nosso coração e palpa-se nas próprias mãos, quando as nossas obras correspondem à nossa fé. É este o testemunho que já o Antigo Testamento propunha aos crentes. 

Leitura do Livro do profeta Isaías 
Eis o que diz o Senhor: «Reparte o teu pão com o faminto, dá pousada aos pobres sem abrigo, leva roupa ao que não tem que vestir e não voltes as costas ao teu semelhante. Então a tua luz despontará como a aurora e as tuas feridas não tardarão a sarar. Preceder-te-á a tua justiça e seguir-te-á a glória do Senhor. Então, se chamares, o Senhor responderá, se O invocares, dir-te-á: ‘Aqui estou’. Se tirares do meio de ti a opressão, os gestos de ameaça e as palavras ofensivas, se deres do teu pão ao faminto e matares a fome ao indigente, a tua luz brilhará na escuridão e a tua noite será como o meio-dia». 
Palavra do Senhor. 

SALMO RESPONSORIAL Salmo 111 (112), 4-5.6-7.8a e 9 
(R. 4a ou Aleluia) 
Refrão: Para o homem recto nascerá uma luz no meio das trevas. Repete-se 
Ou: Aleluia. Repete-se 

Brilha aos homens rectos, como luz nas trevas, o homem misericordioso, compassivo e justo. Ditoso o homem que se compadece e empresta e dispõe das suas coisas com justiça. Refrão 

Este jamais será abalado; o justo deixará memória eterna. 
Ele não receia más notícias: seu coração está firme, confiado no Senhor. Refrão 

O seu coração é inabalável, nada teme; reparte com largueza pelos pobres, 
a sua generosidade permanece para sempre e pode levantar a cabeça com altivez. Refrão 

LEITURA II 1 Cor 2, 1-5 
«Anunciei-vos o mistério de Cristo crucificado» 
A segunda leitura é, na maior parte das vezes, tirada de uma epístola, uma carta apostólica dirigida a determinada comunidade cristã. Essa leitura dá-nos, por isso, o quadro da vida dessa comunidade, e ensina-nos como poderá hoje a nossa comunidade viver também a fé cristã. Na leitura de hoje, o Apóstolo, ao dirigir-se a uma comunidade que era muito pobre, apresenta-se como missionário desprovido de meios humanos, e cuja força e riqueza lhe vem só de Jesus Cristo crucificado. É este mistério que ele tem para lhes anunciar. Assim também hoje a nós. 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 
Quando fui ter convosco, irmãos, não me apresentei com sublimidade de linguagem ou de sabedoria a anunciar-vos o mistério de Deus. Pensei que, entre vós, não devia saber nada senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado. Apresentei-me diante de vós cheio de fraqueza e de temor e a tremer deveras. A minha palavra e a minha pregação não se basearam na linguagem convincente da sabedoria humana, mas na poderosa manifestação do Espírito Santo, para que a vossa fé não se fundasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus. 
Palavra do Senhor. 

ALELUIA Jo 8, 12 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor: quem Me segue terá a luz da vida. Refrão 

EVANGELHO Mt 5, 13-16 
«Vós sois a luz do mundo» 
Jesus Cristo é luz que vem da luz, como dizemos no “Credo”; Ele é o Filho de Deus, que veio a este mundo como Luz para os homens. E agora é o próprio Senhor Jesus que diz aos seus discípulos que são eles a luz do mundo, porque a luz de Deus chegará aos homens do mundo por meio daqueles que já se deixaram iluminar pela luz de Cristo. É por meio dos discípulos de Cristo que os homens acreditarão em Cristo, e, por Ele, irão ao Pai. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra. Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa. Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus». 
Palavra da salvação. 

sábado, 21 de janeiro de 2017

ENCONTRO ARCIPRESTAL DE CATEQUISTAS 2017

Tal como comunicado anteriormente, a Equipa Arciprestal de Catequese de Vila Nova de Famalicão está a preparar, para o próximo dia 28 de Janeiro de 2017 (sábado), o Encontro Arciprestal do Catequista.


Trata-se de um momento de formação, que este ano pretende proporcionar a todos os catequistas do Arciprestado a possibilidade de, com Maria, contemplar a Fé.

Desta forma o encontro este ano contará com uma novidade. Pretendemos congregar os catequistas no único Santuário Mariano do Arciprestado: a Senhora do Carmo, em Lemenhe.
A mudança de local pretende dar aos catequistas uma nova perspetiva sobre o exemplo de Maria e permitir o convívio e a troca de experiências de uma forma diversificada.
                                                
Ao longo da tarde de sábado o encontro seguirá o seguinte programa:

- 14:00h - Acolhimento no Santuário da Senhora do Carmo, Lemenhe.
- 14:30h – Oração/reflexão inicial sobre a temática do ano da Fé Contemplada.
- 15:00h – Conferência o bispo D. Nuno Almeida: “Fazei tudo o que ele vos disser”.
- 16:00h – Oração e reflexão do Terço Mariano.
- 16:45h – Lançamento de preces.
- 17:15h – Lanche final e convívio dos catequistas.

As inscrições para participar no dia deverão ser feitas através duma ficha e entregue à Equipa Arciprestal até ao dia 22 de Janeiro (podem enviar por mail as digitalizações).
Para qualquer dúvida ou esclarecimento podem contactar a equipa através dos seguintes meios:
catequesefamalicao@gmail.com | 934126780 (Pedro Dias – Coordenador de Famalicão)


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Leituras e Evangelho 22/01/2017

LEITURA I Is 8, 23b – 9, 3 (9, 1-4) 
Na Galileia dos gentios o povo viu uma grande luz 
No Evangelho deste dia, cita-se esta passagem de Isaías que hoje serve de primeira leitura. Refere-se ela à Galileia, terra de Zabulão e de Neftali, a província mais ao norte de Israel. O profeta anuncia-lhe hoje melhores dias, depois do tempo de exílio. As trevas do momento presente transformar-se-ão em luz e a alegria reinará de novo depois da humilhação. A profecia terá um dia a sua realização perfeita, quando Jesus por aí começar o seu ministério público, como o Evangelho de hoje irá proclamar. 

Leitura do Livro de Isaías 
Assim como no tempo passado foi humilhada a terra de Zabulão e de Neftali, também no futuro será coberto de glória o caminho do mar, o Além do Jordão, a Galileia dos gentios. O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz se levantou. Multiplicastes a sua alegria, aumentastes o seu contentamento. Rejubilam na vossa presença, como os que se alegram no tempo da colheita, como exultam os que repartem despojos. Vós quebrastes, como no dia de Madiã, o jugo que pesava sobre o povo, o madeiro que ele tinha sobre os ombros e o bastão do opressor. 
Palavra do Senhor. 

SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.4.13-14 (R. 1a) 
Refrão: O Senhor é minha luz e salvação. Repete-se 
Ou: O Senhor me ilumina e me salva. Repete-se 

O Senhor é minha luz e salvação: a quem hei-de temer? 
O Senhor é protector da minha vida: de quem hei-de ter medo? Refrão 

Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio: habitar na casa do Senhor 
todos os dias da minha vida, para gozar da suavidade do Senhor e visitar o seu santuário. Refrão 

Espero vir a contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos. 
Confia no Senhor, sê forte. Tem confiança e confia no Senhor. Refrão 

LEITURA II 1 Cor 1, 10-13.17 
«Falai todos a mesma linguagem e não haja divisões» 
O Apóstolo insurge-se contra as divisões que separam os membros da Igreja de Corinto, divisões que, no caso concreto, assentam até em partidarismos religiosos. E apela para as razões profundas da unidade dos cristãos: Cristo, crucificado por todos; e só Ele e mais ninguém. Os mensageiros do Evangelho são apenas instrumentos d’Ele junto dos irmãos. 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 
Irmãos: Rogo-vos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma linguagem e que não haja divisões entre vós, permanecendo bem unidos, no mesmo pensar e no mesmo agir. Eu soube, meus irmãos, pela gente de Cloé, que há divisões entre vós, que há entre vós quem diga: «Eu sou de Paulo», «eu de Apolo», «eu de Pedro», «eu de Cristo». Estará Cristo dividido? Porventura Paulo foi crucificado por vós? Foi em nome de Paulo que recebestes o Baptismo? Na verdade, Cristo não me enviou para baptizar, mas para anunciar o Evangelho; não, porém, com sabedoria de palavras, a fim de não desvirtuar a cruz de Cristo. 
Palavra do Senhor. 

ALELUIA Cf. Mt 4, 23 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Jesus proclamava o Evangelho do reino e curava todas as doenças entre o povo. Refrão 

EVANGELHO – Forma longa Mt 4, 12-23 
«Foi para Cafarnaum, a fim de se cumprir o que anunciara o profeta Isaías» 

A Galileia vai ser o campo da primeira parte do ministério público de Jesus. É então que essa província há-de presenciar a “grande luz” de que falava a primeira leitura. Ele é a luz; foi assim mesmo que um dia Jesus Se apresentou. E essa luz começou a iluminar, quando Jesus começou a pregar e a chamar os primeiros discípulos. Essa sua luz nunca mais se extinguirá: hoje ainda, e até ao fim, Ele continua a anunciar o reino de Deus e a chamar para ele todos os homens. Assim, a Galileia dos pagãos chegará a tornar-se, um dia, na Galileia da Ressurreição: “Lá Me vereis”, dirá o Senhor ressuscitado. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Quando Jesus ouviu dizer que João Baptista fora preso, retirou-Se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte, uma luz se levantou». Desde então, Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus». Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes Jesus: «Vinde e segui-Me e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O. Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco, na companhia de seu pai Zebedeu, a consertar as redes. Jesus chamou-os e eles, deixando o barco e o pai, seguiram-n’O. Depois começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. 
Palavra da salvação.