A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.
O que é a Quaresma?
A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para arrepender-nos dos nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e podermos viver mais próximos de Cristo.
A Quaresma dura quarenta dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal.
Na Quaresma, Cristo convida-nos a mudar de vida. A Igreja convida-nos a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Convida-nos a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por acção do pecado, nos afastamos mais de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar dos nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem ao nosso amor a Deus e aos irmãos.
Na Quaresma, aprendemos a conhecer e a apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar a nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição. A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia.
A Bíblia está repleta de passagens onde o número 40 possui um significado muito forte. Podemos encontrar na Bíblia os quarenta dias do dilúvio, os quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto (Êxodo), os quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha (I Reis 19, 1-18), os quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública (Lucas 4, 1-13), e os quatrocentos anos que durou a estada dos judeus no Egipto.
O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de acção: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias da sua vida, o cristão deve procurar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximarem de Deus. Esta procura inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.
Oração – (SER) procurar Deus para obter a libertação; procurar Deus para obter o que necessitamos, no sentido de submeter os nossos anseios à Vontade de Deus, exercitando a confiança de estar totalmente entregue aos cuidados de Deus, que sempre faz o melhor pela nossa vida. Através da ORAÇÃO procuramos um diálogo constante com Deus e, procuramos conhecer a Sua Santíssima Vontade para a nossa vida e obedecê-La será o nosso objectivo... a oração, a leitura e meditação da Palavra, assim, tem como finalidade esculpir o nosso SER de Deus, totalmente diferente do SER deste mundo e, deste modo, leva-nos à CONVERSÃO e mudança de ATITUDE!
Palavra – necessidade espiritual – Bíblia – ORAÇÃO, conhecer os mandamentos, obediência, Deus é tudo. Jesus não ignora a necessidade física e/ou material, mas alerta que a necessidade maior é a do alimento espiritual, onde realmente podemos encontrar a vida em abundância, vida abençoada por Deus. (Jo 10, 9-16)
Penitência – desapego (TER) – nada é mais importante do que a vida nova com Jesus; Queremos mostrar a Deus que Ele é tudo o que precisamos para ser feliz, e só Ele sabe o que precisamos. Então oferecemos jejum, fazemos abstinência de coisas que são importantes para nós. Este jejum exige de nós um sacrifício, que oferecemos para a nossa purificação e para o desapego.
Caridade – partilha (Poder) – A nossa alegria está em estender a mão para aqueles que mais precisam; consiste, ainda, em trocar o lucro, o acúmulo pela partilha para uma maior justiça social, ou melhor, abster-se do PODER para SERVIR, PARTILHAR!
Deus age na nossa vida sempre para a nossa salvação e para sermos um sinal do seu amor para o outro, contudo, o único compromisso que Deus tem connosco é a nossa salvação!
Não é um Deus que age para satisfazer as nossas manias, mas tudo o que permite acontecer é para um bem maior que está ajustado no mistério da nossa salvação e do sacrifício da cruz! E mistério é mistério! Jesus alerta-nos para não nos deixarmos seduzir pelos caprichos do mundo, mas ao contrário precisamos estar atentos à Vontade de Deus para a nossa vida. Precisamos de saber que para ganhar o céu é preciso caminhar na Via-sacra junto com Jesus. (Lc 9, 22-26).
Quais são os rituais e tradições associados à Páscoa do Senhor?
As celebrações têm início no Domingo de Ramos, que significam a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento. Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na Quinta-feira santa, conhecida também como o lava-pés. Celebra-se Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores. Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na Sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via-sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus. No Sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais encerram-se no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo Vivo.
Quais são os rituais e tradições associados à Páscoa do Senhor?
As celebrações têm início no Domingo de Ramos, que significam a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento. Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na Quinta-feira santa, conhecida também como o lava-pés. Celebra-se Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores. Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na Sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via-sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus. No Sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais encerram-se no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo Vivo.
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