Fernando observou um menino sozinho na sala de espera do aeroporto que aguardava o seu voo. Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar o seu assento antes dos adultos. Quando Fernando entrou no avião, viu que o menino estava sentado ao lado da sua poltrona.
O menino foi cortês quando Fernando puxou conversa com ele e, em seguida, começou a passar o tempo a colorir um livro.
Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o voo enquanto as preparações para a descolagem estavam a ser feitas.
Durante o voo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez que ele balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.
Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor ficou intrigada com aquilo tudo e perguntou ao menino:
- Não estás com medo?
- Não minha senhora, não tenho medo. – respondeu ele, levantando os olhos rapidamente do seu livro de colorir. – O meu pai é o piloto.
Moral da história:
Existem situações na nossa vida que lembram um avião a passar por uma forte tempestade. Por mais que tentemos, não conseguimos sentir-nos em terra firme. Temos a sensação de que estamos pendurados no ar sem nada a sustentar-nos, a nos segurar, em que nos apoiarmos, e que nos sirva de socorro. No meio da tempestade, podemos lembrar-nos de que "o NOSSO PAI É O PILOTO".
Apesar das circunstâncias, a nossa vida está nas mãos do Deus que criou o céu e a terra. Ele está no controlo, por isso não há o que temer. Se um medo inconsolável tomar hoje conta do seu ser, diga:
"O MEU PAI É O PILOTO, NÃO TEMEREI MAL ALGUM!"
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