sexta-feira, 23 de maio de 2014

A PISCINA E A CRUZ

Conta-se que um excelente nadador tinha o costume de correr até à água e molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho...
Alguém intrigado com aquele comportamento perguntou-lhe qual a razão daquele hábito.
O nadador sorriu e respondeu:
- Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo de homens. Ensinava-os a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite, eu não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi a minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, a minha imagem formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, a contemplar a minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e no seu significado. Eu não era um cristão, mas quando era criança, aprendi que Jesus Cristo tinha morrido para nos salvar pelo seu precioso sangue.
Naquele momento as palavras daquele ensinamento vieram-me à mente e fizeram-me recordar do que eu tinha aprendido sobre a morte de Jesus Cristo. Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim e fui até à escada para mergulhar na água. Desci a escada e os meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Tinham esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado, seria o meu último salto.

Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que me ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exactamente numa cruz que Jesus morreu para me salvar.
Naquela noite fui salvo duas vezes, e para nunca mais esquecer, sempre que vou à piscina molho o dedão do pé antes de saltar para a água.

(desconheço o autor)


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