O Papa disse no Vaticano que os católicos devem “reconhecer” Deus naqueles que sofrem.
“Podemos reconhecê-lo no rosto dos nossos irmãos, em particular nos pobres, nos doentes, nos presos, nos refugiados: eles são a carne viva do Cristo sofredor e imagem visível do Deus invisível”, declarou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.
O Papa Francisco apresentou Jesus como a “palavra definitiva” de Deus ao mundo, uma palavra que os batizados são chamados a testemunhar com a “coragem apostólica necessária para superar os fáceis acomodamentos mundanos”.
O Papa convidou depois rezar ao Espírito Santo, o “grande esquecido” nas preces dos católicos: “Temos necessidade de pedir a sua ajuda, a sua força, a sua inspiração”.
“Um cristão e uma comunidade ‘surdos’ à voz do Espírito Santo – que desafia a levar o Evangelho aos extremos confins da terra e da sociedade – tornam-se também um cristão e uma comunidade ‘mudos’, que não falam e não evangelizam”, alertou.
Após a recitação do ângelus, o Papa saudou uma associação de leigos, inspirada na Misericórdia de Deus.
“Há tanta necessidade de misericórdia, hoje, e é importante que os fiéis leigos a vivam e a levem aos vários ambientes sociais. Em frente! Estamos a viver o tempo da misericórdia”, concluiu.
Fonte: (Vaticano, 11 Janeiro 2015 (Ecclesia) )
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