terça-feira, 30 de junho de 2015

Saber conviver e tratar bem os idosos...

Dar muito amor e carinho: É fundamental demonstrar ao idoso os seus sentimentos por ele. Diga, pelo menos uma vez por dia, que o ama, faça um carinho, sorria e demonstre o quanto ele é querido. Com esse comportamento, ele se sentirá seguro e a fazer parte da família.

Ter paciência: Quem tem uma pessoa mais velha em casa tem que se acostumar com manias, teimosias e constantes repetições de historias que podem cansar. Quando se vir numa dessas situações, conte até dez e tenha paciência.

Ficar atenta à saúde e à qualidade de vida: Muitas vezes, com medo de dar trabalho, o idoso não conta que se está a sentir mal. Noutros casos, pode passar o tempo todo a reclamar de algum problema de saúde. Na dúvida, leve-o ao médico regularmente, mesmo que seja apenas para tranquiliza-lo.

Não discuta na frente dele: Se você tem algo a discutir com o marido ou filhos, evite que seja na frente do idoso. É que no calor da conversa, pode sobrar para ele. Mesmo que isso não aconteça, o idoso pode achar que a discussão, na verdade, é por causa da presença dele na casa.

Respeite-o: Nada justifica deitar os problemas em cima do nosso parente mais velho. Nunca diga que ele “vive” às suas custas.

Inclua-o: Chame o idoso para acompanhá-la (lo) a vários lugares (shopping, cinema,  padaria, mercado), principalmente se for a pé. Além da atividade física, ele se manterá informado sobre o que está a acontecer.




domingo, 28 de junho de 2015

Queridos catequizandos,

Neste momento tão especial da vossa vida, em que estão a professar a vossa Fé perante os vossos pais, padrinhos, familiares e amigos e, principalmente, perante Cristo, eu catequista quero deixar-vos umas pequenas palavras de amizade, de carinho e de agradecimento.
De agradecimento por terem caminhado comigo e com tanto interesse à descoberta desse amigo tão especial que é Jesus. 
Continuem a vossa caminhada para Cristo. Não deixem que a sementinha da Fé e do Amor que germinou no vosso coração seja abafada pelos espinhos da vida. 
Que o vosso coração seja um solo fértil onde o Amor de Deus possa crescer, germinar e dar frutos.
E lembrem-se que Deus tem cada um de vós gravado na palma da Sua mão e ama-vos com amor eterno e sem fim. Por isso, deixem sempre a porta do vosso coração aberta para Cristo poder entrar. 
Sejam sempre muito felizes e nunca deixem de se prender a Cristo pois só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Com um grande beijo da vossa catequista,







segunda-feira, 22 de junho de 2015

Confissões e Ensaios - 2014/2015

Na próxima Quinta-feira, dia 25 de Junho, às 18h30, realizar-se-ão as confissões para os catequizandos do 3º, 6º e 10º anos, para que possam posteriormente realizar a Festa da Eucaristia (1ª Comunhão), a Profissão de Fé e o Crisma respectivamente.

Já no próximo Sábado, dia 27 de Junho, às 16h30, realizar-se-à o último ensaio para os catequizandos do 3º e 6º anos.

Pede-se a comparência de todos os catequizandos das respectivas classes em ambos os dias, para que se possam ultimar todos os pormenores relativos à cerimónia.

As classes dos restantes anos não terão nenhum tipo de actividade catequética, já que o seu ano terminou no Sábado 13 de Junho com a Missa de Catequese.

sábado, 20 de junho de 2015

Papa Francisco: uma coisa é rezar, outra coisa é recitar orações.

O Papa Francisco indicou a oração verdadeira, falando de coração a coração com Deus, como caminho para não cair na ideologia e na soberba.

Na homilia de hoje da missa na Casa Santa Marta, o Papa comentou uma advertência de Jesus: “ai de vós, legistas, porque tomastes a chave da ciência”.

“Quando caminhamos pelas ruas e encontramos uma igreja fechada, sentimos algo estranho”, porque “não dá para entender uma igreja fechada”.

Segundo o Papa, no Evangelho, Jesus fala desta imagem do fechamento, que é a imagem desses cristãos que têm em mãos a chave, mas a levam embora, não abrem a porta. Ou pior, ficam parados na porta, impedindo a própria entrada e a entrada dos outros.

A falta de testemunho cristão faz isso, e quando este cristão é um padre, um bispo ou um Papa, é ainda pior. O que acontece, questiona-se o Papa Francisco, quando um cristão adota esta atitude da chave no bolso e porta fechada?

“A fé passa, por assim dizer, por um alambique e se torna ideologia. E a ideologia não convoca. Nas ideologias, Jesus não existe, não existe a sua ternura, o seu amor e a sua mansidão. As ideologias são rígidas, sempre. E quando um cristão se torna discípulo da ideologia, ele perde a fé: não é mais discípulo de Jesus, é discípulo deste modo de pensar... E por isso Jesus diz: ‘vocês levaram embora a chave da ciência’. O conhecimento Dele se transformou num conhecimento ideológico e também moralista, porque eles fechavam a porta com muitas prescrições.”

O Papa afirmou que a ideologia afasta as pessoas e afasta a Igreja das pessoas. “É uma doença grave a dos cristãos ideológicos. É uma doença, mas não é nova… Já o Apóstolo João, na sua primeira carta, falava disso, dos cristãos que perdem a fé e preferem as ideologias. E tornam-se rígidos, moralistas e sem bondade.”

Quando isso acontece, a oração desaparece do coração desse cristão. E se não há oração, a porta está sempre fechada. A chave que abre a porta da fé é a oração.

“Quando um cristão não reza, acontece isso. E o seu testemunho é soberbo. Quem não reza é orgulhoso, é seguro de si, procura a própria promoção. Ao invés, quando um cristão reza, não se afasta da fé, fala com Jesus. Todavia, não se trata de recitar orações, como faziam os legistas, mas falar com Deus de coração a coração.”

“Uma coisa é rezar, outra coisa é recitar orações”, disse o Papa, que encerrou a sua homilia pedindo “ao Senhor a graça, primeiro de não deixar de rezar, para não perder a fé; permanecer humildes, e assim não estaremos fechados, não fecharemos a estrada ao Senhor”.

(Com informações da Rádio Vaticano) 


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Os olhos com que se vê a vida...

Há muitos, muitos anos, numa aldeia distante, vivia uma idosa que vendia bolinhos caseiros na rua e era conhecida por toda a gente como a «idosa chorona», pois ela passava sempre o dia a lamentar-se e a choramingar. Com essa maneira de ser, a idosa chegava mesmo a perder muitos clientes que não tinham paciência para lhe aturar as lamurias.
Um sábio professor que, todos os dias, a caminho do trabalho, passava junto à idosa vendedeira de bolinhos, começou a ficar intrigado com tanta choradeira. E perguntou-lhe a que tal se devia, ao qual ela respondeu:
- "Tenho dois filhos, um faz delicadas sandálias, o outro guarda-chuvas. Quando faz sol, penso que ninguém comprará os guarda-chuvas do meu filho, e ele e a sua família vão passar necessidades. Quando chove, penso no outro filho que faz sandálias, e que ninguém vai comprá-las. Então ele também vai ter dificuldade para sustentar a sua família." 
O professor sorriu e disse: 
- "Mas... o que a senhora tem a fazer é mudar a perspectiva com que encara a vida. Passar a ver as coisas pela positiva. Repare: quando o sol brilha, o seu filho que faz sandálias venderá muito, e isso é muito bom. Quando chove, o seu filho que faz guarda-chuvas venderá muito, e isso é também muito bom." 
A idosa chorona acabou por compreender e... aceitar. Desde então, passa todos os dias, quer chova, quer faça sol, a sorrir feliz e apregoando os seus bolinhos caseiros. Os clientes, atraídos pela sua boa-disposição, são cada vez mais...

(desconheço o autor)

Reflexão:
Tudo tem uma razão, uma importância para existir. Depende de nós encontrarmos o lado bom. A felicidade não está em viver, mas em saber viver.




terça-feira, 16 de junho de 2015

A lenda do monge e do escorpião

O Monge e os discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião a ser arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião picou-o e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente ao rio. Foi então à margem, pegou num ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e salvou-o. Voltou e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles assistiram à cena e receberam-no perplexos e penalizados.
- Mestre, deve estar a doer muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia a sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme a sua natureza, e eu agi de acordo com a minha.

(desconheço o autor)

Reflexão:
Esta história faz-nos reflectir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. 
Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar as nossas próprias reacções e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. 
Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme a sua natureza, e não conforme a do outro.



sexta-feira, 12 de junho de 2015

O MELHOR PRESENTE

Um homem muito rico convocou todos os seus funcionários na sua sala. Ele colocou-os da seguinte ordem: o vaqueiro, depois o jardineiro, o cozinheiro, a criada e um jovem que prestava serviços temporariamente na casa. E assim dirigiu-se a eles explicando o motivo de tê-los chamado à sua sala, dizendo que os presentearia. Tinha o patrão nas suas mãos uma Bíblia e uma quantia em dinheiro. Perguntou então a cada um deles:
-"O que você quer receber de presente: a Bíblia ou este dinheiro?"
Respondeu o vaqueiro: 
- "Bem eu gostaria de receber a Bíblia, mas não aprendi a ler, portanto o dinheiro será me mais útil!"
Então o patrão deu-lhe a quantia em dinheiro. Mas pediu que permanecesse ali na sala.
O jardineiro respondeu: 
- "Em outra circunstância escolheria a Bíblia, mas o meu filho está doente e preciso do dinheiro para adquirir remédios."
O patrão deu-lhe então o valor em dinheiro e ele também permaneceu na sala.
O cozinheiro ao ser indagado pelo patrão, deu a seguinte resposta:
- "Embora eu saiba ler, tenho o casamento de um amigo e preciso de comprar um terno, pois serei o padrinho, então aceitarei o dinheiro."
Também o cozinheiro permaneceu na sala.
A criada logo respondeu:
- "Já tenho uma Bíblia, então prefiro o dinheiro."
O patrão finalmente dirigiu-se ao jovem, com a resposta pronta, pois havia-lhe dado um trabalho provisório na casa e sabia que ele passava muita necessidade: 
- "Certamente meu jovem também irás preferir o dinheiro!"
Já com a quantia nas mãos, recebeu a seguinte resposta do jovem:
- "Obrigado, de facto estou a precisar muito do dinheiro, porém os meus pais ensinaram-me que a Palavra de Deus vale mais que ouro, quero a Bíblia, pois nunca tive oportunidade de adquirir uma."
O jovem com muita alegria dirigiu-se ao patrão para receber a Bíblia e ao pegá-la caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Ao virar as páginas da Bíblia foi encontrando outras notas que o seu patrão tinha colocado entre as folhas. Os outros ao depararem com isto, perceberam o seu grande erro e deixaram a sala envergonhados.
A sós com o jovem, o patrão comovido disse-lhe:
- "Que o Bom Deus o abençoe filho e também aos seus pais, que lhe ensinaram a valorizar a Palavra de Deus."

Reflexão:
Nenhum tesouro pode ser comparado à Sagrada Escritura, ela traz todas as respostas e orientações de que precisamos. 
Através da Palavra de Deus conhecemos mais e mais o imenso Amor que Deus tem por nós. A nós basta aceitar e praticar o que Ele nos oferece, correspondendo a este Seu imenso Amor.


E você o que escolheria?

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Borboleta Azul

Certo viúvo tinha duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas faziam sempre muitas perguntas. Algumas, ele sabia responder, outras não. Como lhes pretendia oferecer a melhor educação, mandou as meninas passarem umas férias com um sábio que morava no alto de uma colina.

O sábio respondia sempre a todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma partida no sábio.
- O que vais fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta nas minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir as minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der, estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava a meditar.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de si... ela está nas suas mãos. 

Reflexão:
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). A nossa vida está nas nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela. 

“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.” (Fernando Pessoa)