No próximo Sábado, dia 30 de Janeiro realizar-se-à em V. N. de Famalicão o encontro Arciprestal de Catequistas 2015/2016, que contará com a presença dos catequistas da nossa paróquia. Como tal no Sábado não haverá catequese para os catequizandos do 1º ao 6º anos.
Podem sempre consultar mais detalhes na página do calendário lectivo.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Encontro Arciprestal de Catequistas de V. N. Famalicão - 2015/2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Identidade da catequese
Elementos característicos da catequese:
1. A comunidade cristã é o sujeito, o
ambiente e a meta da catequese.
Família, catequese e paróquia,
assumem, em comunhão, a responsabilidade por criar o ambiente, onde a fé de
cada um possa crescer com o testemunho dos outros, esclarecer-se com a ajuda
dos demais, celebrar-se em comum e manifestar-se a todos.
Ninguém cresce sozinho e pelas suas
mãos, como ninguém cresce na fé, sem a fé dos outros e sem a graça de Deus. É
no testemunho vivido da fé, que a catequese encontra a sua base de apoio!
2. A vida “em grupo” e entre os grupos de catequese, no seio da comunidade, é já uma experiência do ser e do viver em “Igreja”. O ambiente de participação ativa e de responsabilidade comum, por parte de todos, quer nas celebrações, quer no compromisso efetivo, nas várias obras, iniciativas e atividades da paróquia, facilitarão a consciência de sermos “discípulos” de Jesus, numa “Igreja”, chamada a ser comunidade e família de irmãos!
3. Entre os vários modos e momentos de evangelização, a catequese ocupa um lugar de destaque. Ela preocupa-se por anunciar a Boa Nova, àqueles que, de algum modo, já foram, ao menos, alguma vez, sensibilizados, seduzidos, ou tocados pela beleza da pessoa de Cristo. Espera-se que, de um modo organizado, esse primeiro anúncio, seja, a seu tempo e com largo tempo, esclarecido de boa mente, acolhido no coração, e que dê frutos de vida nova. E que essa vida nova seja expressa, partilhada e fortalecida, no encontro fiel da comunidade com Cristo ressuscitado, na celebração dos sacramentos, particularmente da Eucaristia e da Reconciliação.
4. Na verdade, a vida cristã é um facto comunitário! E se alguém, por hipotética ocupação, não pudesse dispensar mais que uma hora, por semana, para “estar com o Senhor”, deveria reservar esse tempo, para a participação na Eucaristia dominical, que é verdadeiramente o ponto de chegada, o ponto de encontro e o ponto de partida da vida e da missão da Igreja.
A “catequese” não é “um à parte”, uma
“hora” para a educação religiosa ou cívica, como se fizesse algum sentido
preocupar-se por não faltar a um encontro de catequese e faltar, sem qualquer
justificação, à celebração da Eucaristia e aos compromissos com a vida da
comunidade.
5. A catequese não é uma “aula” de religião ou de moral, nem se dirige somente à capacidade de aprender e de saber coisas bonitas acerca de Deus, acerca dos sete sacramentos, dos dez mandamentos, da Igreja, da vida eterna.
A catequese propõe uma pessoa e não
uma teoria: “Jesus Cristo é o Evangelho,
a Boa Nova de Deus”. Nesse sentido, a catequese é evangelizadora, se levar
os catequizandos à descoberta, à amizade e ao seguimento de Jesus. Sem essa
adesão vital de coração, à pessoa de Jesus Cristo, qualquer “Moral” se tornará
um peso, em vez de se oferecer como um caminho de libertação.
6. Frequentar a catequese, é bem mais do que “ir à doutrina”. A catequese é uma “educação da fé” e da “fé” em todas as suas dimensões. O mero conhecimento da “doutrina” sem a celebração e sem a sua aplicação à vida, faria da fé uma bela teoria.
A celebração, sem o conhecimento dos
seus fundamentos, e desligada da prática da vida, tornar-se-ia, por sua vez,
incompreensível e incoerente e até mesmo “alienante”. Todavia, uma fé, proposta
e transmitida, que não se aprofunde na experiência da oração, jamais conduzirá
a uma relação pessoal com Deus.
Ora a fé, pela sua própria natureza,
implica ser conhecida, celebrada, vivida e feita oração. Só assim se “segue”
verdadeiramente Cristo, com toda a alma e de corpo inteiro!
7. A catequese no contexto em que vivemos, é mais uma «proposta» de sentido para a vida, do que um mero ato cultural de “transmissão”. Ninguém propõe o que desconhece, nem dá o que não tem. Mas quem tem fé, e a vive, não pode deixar de a “apegar” aos outros e de a propagar a todos.
Na educação da fé, tem papel decisivo
o “testemunho” e o “entusiasmo” de todos aqueles que, na comunidade, se tornam
portadores e servidores da alegria do Evangelho.
Uma fé que não se apega, apaga-se!
8. Mais do que se preocuparem, porque não sabem o que responder aos filhos… os pais deveriam procurar “descobrir com os filhos” a Boa Nova que eles receberam na catequese, “rezar com eles”, participar com eles na celebração da Eucaristia. Então as respostas, serão encontradas na vida comum da fé, partilhada em família e em comunidade. Nada disto impede os próprios pais, de procurar integrar um grupo de catequese, paralela à dos filhos, que os ajude a aprofundar as razões da sua fé, em relação com a cultura e com as responsabilidades sociais, familiares e eclesiais, que assumem diariamente.
9. Pedir a catequese para os filhos e pôr-se “de fora”, em tudo o que se refere à vivência e à celebração da fé, cria uma “divisão” interior, uma vida dupla, que impede, quem quer que seja, de descobrir e construir a sua própria identidade cristã.
Frequentar a catequese não significa
“ter uma aula” por semana, para garantir um diploma, uma festa ou um sacramento
no fim do ano.
Pedir a catequese implica
comprometer-se a caminhar com toda a comunidade, no anúncio feliz do Deus vivo
e na experiência maravilhosa do encontro com Ele.
10. Não faz parte das tarefas da catequese ocupar os tempos livres, ensinar regras de boa educação ou esgotar o tempo a “decorar” as fórmulas das orações comuns dos cristãos.
Mesmo esperando
que todo o ambiente de catequese seja educativo e que tais orações sejam
assumidas e bem compreendidas, são tarefas da catequese iniciar as crianças e
adolescentes no conhecimento da fé (que se resume no Credo), na celebração (dos
sacramentos), na vivência (atitudes de vida) e na experiência pessoal da fé
(oração). E isso é obra de todos nós, que somos, mais uma vez, “convocados pela
fé”.
Dez Mandamentos para os Pais com Filhos na Catequese
1. Não somos uma ilha. Assim como precisamos da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer o nosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre nossa, também precisamos da Igreja, para que o nosso filho, renascido pelo Baptismo, cresça connosco na Fé.
2. Não nos bastamos a nós próprios na educação da Fé, mesmo que sejamos os primeiros catequistas dos nossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à nossa disposição, não para ser nossos substitutos, mas para se tornarem nossos colaboradores na educação da Fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o nosso empenho e colaboração!
3. Não faltaremos à Catequese. A Catequese não é um «ensino» avulso e desorganizado. É uma educação da Fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese quebram a sequência normal da descoberta e do caminho da Fé. Velaremos pela assiduidade dos nossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.
4. Não esperamos da Catequese que faça bons alunos. Antes, pretendemos que ela nos ajude a formar discípulos de Jesus, que O seguem, em comunidade. Não desprezaremos a comunidade dos seus discípulos, a Igreja, nos seus projectos, obras e iniciativas.
5. Não queremos, apesar de tudo, que a Catequese seja o nosso primeiro compromisso cristão. Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Saberemos organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!
6. Não queremos que a Catequese substitua as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica nem o contrário. Porque a Catequese, não é uma “aula”, em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular a relação entre a Fé e a cultura. A Catequese é sobretudo um “encontro”, no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de EMRC e a Catequese não se excluem mas implicam-se mutuamente.
7. Não estaremos preocupados por que os nossos filhos “saibam muitas coisas”. Mas alegrar-nos-emos sempre, ao verificarmos que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!
8. Não exigiremos dos nossos filhos, o que não somos capazes de dar. Por isso, procuraremos receber nós próprios formação e catequese, para estarmos mais esclarecidos e mais bem preparados. Procuraremos estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a nossa Fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.
9. Não exigiremos dos nossos filhos o que não somos capazes de fazer. Procuraremos pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabemos bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos nossos ideais e valores.
10. Jamais cederemos à tentação de “mandar” os filhos à Catequese, para nos vermos livres deles ou para fugirmos às nossas responsabilidades.
Leituras e Evangelho 24/01/2016
LEITURA I Ne 8, 2-4a.5-6.8-10
«Liam o Livro da Lei e explicavam o seu sentido»
A proclamação da palavra de Deus, que Jesus faz na sinagoga de Nazaré, como se irá ouvir na leitura do Evangelho de hoje, aparece já no Antigo Testamento, cinco séculos antes de Cristo, como se vê por esta leitura. Podemos observar o cuidado na proclamação, a atenção na assembleia e como já então o povo aclamava a palavra escutada, tal como a celebração litúrgica actual continua a prever. É com esta leitura e o salmo que se lhe segue que se inaugura a “mesa da palavra”, o ambão, no dia da Dedicação de uma nova igreja.
Leitura do Livro de Neemias
Naqueles dias, o sacerdote Esdras trouxe o Livro da Lei perante a assembleia de homens e mulheres e todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Desde a aurora até ao meio dia, fez a leitura do Livro, no largo situado diante da Porta das Águas, diante dos homens e mulheres e todos os que eram capazes de compreender. Todo o povo ouvia atentamente a leitura do Livro da Lei. O escriba Esdras estava de pé num estrado de madeira feito de propósito. Estando assim em plano superior a todo o povo, Esdras abriu o Livro à vista de todos; e quando o abriu, todos se levantaram. Então Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, erguendo as mãos: «Amen! Amen!». E prostrando-se de rosto por terra, adoraram o Senhor. Os levitas liam, clara e distintamente, o Livro da Lei de Deus e explicavam o seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. Então o governador Neemias, o sacerdote e escriba Esdras, bem como os levitas, que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: «Hoje é um dia consagrado ao Senhor vosso Deus. Não vos entristeçais nem choreis». – Porque todo o povo chorava, ao escutar as palavras da Lei –. Depois Neemias acrescentou: «Ide para vossas casas, comei uma boa refeição, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que não têm nada preparado. Hoje é um dia consagrado a nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa fortaleza».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 B (19), 8.9.10.15 (R. Jo 6, 63c)
Refrão: As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida. Repete-se
A lei do Senhor é perfeita, ela reconforta a alma; as ordens do Senhor são firmes, dão sabedoria aos simples. Refrão
Os preceitos do Senhor são rectos e alegram o coração; os mandamentos do Senhor são claros e iluminam os olhos. Refrão
O temor do Senhor é puro e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros, todos eles são rectos. Refrão
Aceitai as palavras da minha boca e os pensamentos do meu coração estejam na vossa presença: Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor. Refrão
LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 12-30
«Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um na sua parte»
Com esta comparação do corpo, S. Paulo quer fazer-nos compreender que, na Igreja, há muitos campos de acção, diferentes uns dos outros, mas que isso não deve ser causa de divisão, mas, ao contrário, de unidade, porque todos esses serviços são fruto do mesmo e único Espírito.
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim sucede também em Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito para constituirmos um só corpo e a todos nos foi dado a beber um só Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. Se o pé dissesse: «Uma vez que não sou mão, não pertenço ao corpo», nem por isso deixaria de fazer parte do corpo. E se a orelha dissesse: «Uma vez que não sou olho, não pertenço ao corpo», nem por isso deixaria de fazer parte do corpo. Se o corpo inteiro fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfacto? Mas Deus dispôs no corpo cada um dos membros, segundo a sua vontade. Se todo ele fosse um só membro, que seria do corpo? Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer à mão: «Não preciso de ti»; nem a cabeça dizer aos pés: «Não preciso de vós». Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são os mais necessários; os que nos parecem menos honrosos cuidamo-los com maior consideração; e os nossos membros menos decorosos são tratados com maior decência: os que são mais decorosos não precisam de tais cuidados. Deus organizou o corpo, dispensando maior consideração ao que dela precisa, para que não haja divisão no corpo e os membros tenham a mesma solicitude uns com os outros. Deste modo, se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele. Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um por sua parte. Assim, Deus estabeleceu na Igreja em primeiro lugar apóstolos, em segundo profetas, em terceiro doutores. Vêm a seguir os dons dos milagres, das curas, da assistência, de governar, de falar diversas línguas. Serão todos apóstolos? Todos profetas? Todos doutores? Todos farão milagres? Todos terão o poder de curar? Todos falarão línguas? Terão todos o dom de as interpretar?
Palavra do Senhor.
ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Senhor enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres, a proclamar aos cativos a redenção. Refrão
EVANGELHO Lc 1, 1-4; 4, 14-21
«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura»
Esta leitura começa com a introdução em que o evangelista expõe o método que seguiu para se informar sobre o Evangelho que vai escrever, e faz a dedicatória do mesmo a um tal Teófilo, nome que significa “Amigo de Deus”. Depois, começa a sua narração, referindo o princípio do ministério público de Jesus. A cena passa-se na sinagoga de Nazaré, numa celebração de Sábado. É digno de nota este facto: Jesus inicia o seu ministério numa celebração, e nela Se apresenta como sendo Aquele a quem a leitura se refere. De facto, o Senhor é Aquele a quem toda a Sagrada Escritura se refere e Aquele que, em cada celebração litúrgica, é significado e tornado presente pela própria celebração, pois que “é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas escrituras” (Concílio SC 7).
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Já que muitos empreenderam narrar os factos que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram os que, desde o início, foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu resolvi, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, escrevê-las para ti, ilustre Teófilo, para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado. Naquele tempo, Jesus voltou da Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».
Palavra da salvação.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Reunião de Pais do 4º ano - 2015/2016
Para preparar a festa da Palavra, que se realizará no dia 13 de Fevereiro, pede-se a todos os pais ou responsáveis pelas crianças do 4º ano que compareçam na reunião de pais, no próximo Sábado, dia 23 de Janeiro, às 16h30 (no horário da catequese), junto da Residência Paroquial.
Nesta reunião serão abordados os preparativos para a festa, e esclarecidas as dúvidas que os pais tenham.
A festa da Palavra, que se realizará em Pousada de Saramagos, contará com a presença dos catequizandos do 4º ano das paróquias de Vermoim e Castelões.
Papa Francisco: Cristão fechado à «novidade» de Deus vive «uma vida sem sentido»
O Papa incentivou no Vaticano os católicos a terem um “coração aberto à novidade” de Deus “que surpreende”.
Numa celebração eucarística na Casa de Santa Marta, o Papa Francisco salientou que um cristão que fecha o seu íntimo “à novidade do Espírito, jamais chegará à verdade plena” e será sempre um cristão “pela metade”.
“Este é o pecado de muitos cristãos, que se prendem àquilo que sempre foi feito”, não experimentam a “mudança” e “acabam por ter uma vida remendada, sem sentido”, apontou o Papa argentino, numa homilia publicada pela Rádio Vaticano.
Para o Papa Francisco, quem teima em ficar no “sempre foi assim” peca por “idolatria de si mesmo”.
Pois para essas pessoas “é mais importante o que dizem, o que sentem em si e no seu coração fechado, do que a Palavra do Senhor”.
“Diante da novidade do Espírito e das surpresas de Deus”, não há rotinas, “os hábitos têm de se renovar. Esta é a mensagem que hoje a Igreja nos dá”, sublinha o Papa.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Leituras e Evangelho 17/01/2016
LEITURA I Is. 62, 1-5
«A esposa é a alegria do marido»
O amor entre Deus e o seu povo é frequentemente comparado, na Sagrada Escritura, ao amor dos esposos. Jerusalém é a imagem de todo o povo de Deus, é a imagem antecipada da própria Igreja. Pelo amor que lhe tem, o Senhor fará dela sua esposa; será essa a glória de Jerusalém, da Igreja, a Esposa de Cristo. Com esta leitura prepara-se a compreensão da leitura do Evangelho deste dia, onde se lê o “sinal” das Bodas de Caná.
Leitura do Livro de Isaías
Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não terei repouso, enquanto a sua justiça não despontar como a aurora e a sua salvação não resplandecer como facho ardente. Os povos hão-de ver a tua justiça e todos os reis a tua glória. Receberás um nome novo, que a boca do Senhor designará. Serás coroa esplendorosa nas mãos do Senhor, diadema real nas mãos do teu Deus. Não mais te chamarão «Abandonada», nem à tua terra «Deserta», mas hão-de chamar-te «Predilecta» e à tua terra «Desposada», porque serás a predilecta do Senhor e a tua terra terá um esposo. Tal como o jovem desposa uma virgem, o teu Construtor te desposará; e como a esposa é a alegria do marido, tu serás a alegria do teu Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-3.7-8a.9-10a.c (R. 3)
Refrão: Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, terra inteira, cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Refrão
Anunciai dia a dia a sua salvação, publicai entre as nações a sua glória, em todos os povos as suas maravilhas. Refrão
Dai ao Senhor, ó família dos povos, dai ao Senhor glória e poder, dai ao Senhor a glória do seu nome. Refrão
Adorai o Senhor com ornamentos sagrados, trema diante d’Ele a terra inteira; dizei entre as nações: «O Senhor é Rei», governa os povos com equidade. Refrão
LEITURA II 1 Cor 12, 4-11
«Um só e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um conforme Lhe agrada»
Começamos hoje a leitura da terceira parte desta epístola, de que se leu o ano passado a segunda parte. Por ser bastante longa, é assim distribuída por mais de um ano. Ao dirigir-se a uma comunidade onde eram frequentes as divisões, o Apóstolo apela para a unidade, fruto da acção do Espírito de Deus, que é a fonte comum de todos os dons que existem na Igreja. Assim, a unidade na Igreja não provém de qualquer motivo humano, mas do facto de todos os dons que nela existem procederem do mesmo e único Espírito.
Leitura da primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. A um o Espírito dá a mensagem da sabedoria, a outro a mensagem da ciência, segundo o mesmo Espírito. É um só e o mesmo Espírito que dá a um o dom da fé, a outro o poder de curar; a um dá o poder de fazer milagres, a outro o de falar em nome de Deus; a um dá o discernimento dos espíritos, a outro o de falar diversas línguas, a outro o dom de as interpretar. Mas é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um conforme Lhe agrada.
Palavra do Senhor.
ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus chamou-nos, por meio do Evangelho, a tomar parte na glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão
EVANGELHO Jo 2, 1-11
O primeiro milagre de Jesus
O milagre que Jesus fez nas Bodas de Caná pertence ainda ao ciclo da Epifania. De facto, por meio dele o Senhor Se manifestou. A transformação da água em vinho e o facto de tal ter acontecido num banquete de núpcias e ainda o chamar-lhe o Evangelho um “sinal” leva-nos a perscrutar o mistério desta epifania ou manifestação do Senhor. Aquela não era ainda a hora de Jesus, que havia de chegar na hora da Cruz; mas aquele “sinal” apontava já para lá, para a hora das núpcias do Cordeiro, a hora do sacrifício que sela a Aliança, nova e definitiva, entre Deus e os homens, pelo Sangue de Jesus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, levando cada uma de duas a três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, – ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam – chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.
Palavra da salvação.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Avé-Maria com explicação
- Ave-Maria...
- Olá minha filha, estou aqui, em que posso ajudar?
- Quem está ai? Quem está a falar? Não está ninguém aqui...
- Não tenhas medo, minha Filha, tu me chamaste e apenas te respondi “Estou aqui” sempre que precisares de mim, para toda a vida..
- Mas eu não chamei ninguém..
- Chamaste sim, tu disseste "Avé-Maria", que quer dizer salve Maria.
- Mas quem é Maria?
- Sou Maria, Mãe de Jesus o Salvador!
- Que honra poder fala com a Senhora, a mãe de Deus.
- Honra porquê minha filha, foste tu que me chamaste?
- Eu chamei? Não chamei não... A Senhora está enganada...
- Chamaste sim, eu ouvi "Avé Maria"!
- Ah sim, mas isto é apenas a oração.
- Mas tu não sabes que Deus se comunica com os seus filhos através da oração. Eu também...
- Não sabia, então vou continuar a minha oração. Cheia de Graça, O Senhor esteja convosco.
- Espera ai, Cheia de Graça? O que queres dizer com isso?
- Ah! Não sei, é apenas a oração.
- Cheia de Graça quer dizer cheia de paz, perdão e amor. E O Senhor esteja convosco, é que o meu Filho, Jesus Cristo sempre está na minha presença, e se tu estás comigo, também estarás com ele, pois sou eu quem rogo e peço pelas pessoas para o meu Filho.
- Sim, sim, vou continuar a minha oração; Bendito sois Vós entre as mulheres...
- Vamos parar novamente, o que quiseste dizer com isso?
- Não sei, é apenas a oração. Não fui eu que escrevi, é assim!!
- Minha filha, não é só uma simples oração. Essa frase quer dizer que fui EU a escolhida de entre todo o mundo para ser a Mãe do Salvador, Mãe de Deus.
- Então tá bem, vou prosseguir a minha oração! E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
- Calma ai, entendeste o que acabaste de dizer?
- Humm, o que quer dizer Fruto do vosso ventre?
- Estás a falar do meu Filho, Jesus Cristo, Fruto do meu ventre... Ou seja, que seja abençoado o meu Filho, Jesus Cristo.
- Ah sim, então vou prosseguir; Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores... Humm agora entendi. A oração pede que a Senhora interceda e rogue por nós, pecadores, correto?
- Isso mesmo, pois sou EU que rogo e intercedo por todos vós, perante o meu Filho.
- E como somos todos irmãos perante Cristo, também somos seus filhos?
- Isso mesmo... Muito Bem... Agora termina a tua oração...
- Agora e na hora da nossa morte, Amém...
- Vês, estarei com vocês agora e na hora da vossa morte, e por toda a vida, pois a morte é apenas uma passagem para a vida eterna.
- Entendi, nunca tinha parado para pensar como é linda esta oração...
- Pois bem, a maioria das pessoas apenas fala e dizem rezar; mas quem realmente reza, reza com o coração, prestando atenção ao que se diz..
Agora vai minha Filha, e lembra-te, estarei sempre contigo! Que a Paz do Senhor esteja sempre contigo!
Agora vai minha Filha, e lembra-te, estarei sempre contigo! Que a Paz do Senhor esteja sempre contigo!
- Amém, obrigado Mãe.
Algumas sugestões práticas para o catequista
Preparação do encontro:
Antes de preparar o encontro peça a luz do Espírito Santo que ilumine a sua mente e lhe dê sabedoria.
Esteja presente em cada um e cada uma. Toda a pessoa necessita de ser reconhecida individualmente, como gente. Ser conhecida pelo nome, com um "rosto" e uma historia própria. Faça-se presente com uma palavra, um gesto, um elogio, um olhar, ...
Evite improvisar. Prepare cada encontro com antecedência. Estude o tema que será trabalhado.
Quanto ao Acolhimento:
Para acolher bem os catequizandos, o catequista deverá chegar um tempo antes do horário do inicio do Encontro para receber a todos com igual atenção, sem demonstrar preferências;
Todo o catequizando traz para a catequese experiências de vida sempre diferentes. É preciso dialogar com eles sobre as suas vidas, perguntando o que fizeram durante a semana, como se estão a sentir, ... Não deve ser um relatório, mas uma conversa espontânea, com muita simplicidade;
Não se interesse pelos catequizandos somente no momento do encontro. Eles gostam de saber e sentir que o catequista pensa neles, quer o seu bem. Procure estar atento aos interesses e problemas de cada um.
O ponto de vista do catequizando deverá ser respeitado, e a sua opinião deve ser ouvida com muita atenção;
Nunca faça comparações entre os catequizandos. Encoraje cada qual a ser ele mesmo.
É importante aprender a conviver com as diferenças. Enriquecemo-nos mutuamente se soubermos ser respeitosos.
Não chame a atenção do catequizando na frente de outras pessoas, mas a sós, depois do Encontro.
Ser objetivo ao fazer perguntas e não esperar respostas automáticas. Dar tempo para que pensem e discutam;
Dizer sempre a verdade. Se o catequista não souber responder a alguma pergunta, deverá comprometer-se em procurar a resposta e levá-la no próximo Encontro.
Coloque uma bocadinho de humor em cada encontro, criando um clima alegre, cativante e contagiante. A alegria é sinal da presença de Deus;
Quanto à Linguagem:
A linguagem deverá ser clara, coerente e simples;
Nunca falar num tom infantil, mas naturalmente, com firmeza e simplicidade;
Procurar usar o mesmo vocabulário, usando na realidade dos catequizandos, para que eles possam compreender melhor a mensagem;
Atenção com algumas palavras que se costuma usar. Catequese não é curso, nem uma escola. Em vez de "aula", falar de "Encontro". Não fazer "provas" nem dar "notas", nem "prémios e castigos". Que o relacionamento não seja de "professor" e "aluno".
Essas coisas existem na escola, mas não na catequese, que é o Encontro da pessoa com Jesus Cristo e com a comunidade.
A grande linguagem é a do coração, carregada de afeto, ternura e misericórdia que se manifesta no belo, no lúdico e no místico.
Quanto ao Grupo de Catequistas:
É aconselhável que os catequistas atuem em grupos, nunca isolados, a exemplo de Jesus que enviou seus discípulos "dois a dois"(Lc 9,1-6;10,1)
É no grupo que acontece a formação, por meio: dos debates, da partilha dos problemas e da procura de solução e das alegrias das atividades da catequese.
O grupo é a fonte de vida ,de esperança, de animação, de dialogo, de fraternidade e de alegria. Nele o catequista cresce e sente-se fortalecido na sua missão.
Esteja sempre em contato com os outros catequistas e com a coordenação. Você não se sentirá sozinho num trabalho tão gratificante, mas que tem as suas dificuldades.
Tenha um caderno de anotações.
Quanto à Missão dos Catequistas:
A missão da catequese é juntar fé à vida, na comunidade. Para conseguir isso, a catequese deve sempre lembrar-se da maneira como Deus se revelou ao seu povo.
O catequista deve procurar ver os acontecimentos e as situações que vivemos hoje, a luz da Palavra de Deus, para continuar a mesma caminhada do Povo de Deus, nas nossas comunidades.
(Fonte: Catequese Católica)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
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