quinta-feira, 30 de junho de 2011

O mal... existe?

Um professor ateu desafiou os seus alunos com esta pergunta:
- Deus fez tudo que existe?
Um estudante respondeu corajosamente: - Sim, fez!
- Deus fez tudo, mesmo?
- Sim, professor! - respondeu o jovem.
- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que as nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau. - replicou o professor.
O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, orgulhava-se de ter provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro estudante levantou a sua mão e disse: - Posso fazer-lhe uma pergunta, professor?
- Sem dúvida. - respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: - Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, por acaso nunca sentiste frio?
Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência do calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam imóveis, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor. – respondeu o estudante.
- E a escuridão, existe? - continuou o estudante.
- Mas é claro que sim. – respondeu o professor.
- Novamente o senhor se engana, a escuridão também não existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com os seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar o quanto escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor: - Diga, professor, o mal existe?
- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal. – respondeu o professor.
Então o estudante respondeu: - O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente nos seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.


(desconheço o autor)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Palavras de sabedoria...

Numa ilha afastada, o único sobrevivente de um naufrágio orava com devoção, pedindo a Deus que o ajudasse a sair dali.
Todos os dias procurava o horizonte à procura de ajuda, mas esta não chegava. Cansado, começou a construir uma cabana, para se proteger a si e às poucas coisas que foi encontrando.
Um dia, depois de andar à procura de comida, encontrou a sua cabana em chamas. O fumo subia a grande altura. Tudo o que tinha perdeu-se naquele incêndio. Confuso e agastado com Deus, dizia-Lhe:
- Como pudeste permitir isto?!
E acabou por adormecer na areia. Na manhã do dia seguinte, ouviu, assombrado, a sirene de um barco que se aproximava da ilha. Vinham resgata-lo.
- Como é que sabiam que eu estava aqui? – perguntou ele admirado.
Responderam-lhe:
- Vimos os sinais de fumo que nos fizeste...

(desconheço o autor)

Para Reflectir:
TUDO TEM UMA RAZÃO DE SER!


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tão simples como um pão com manteiga!

Conta a história que um casal tomava o café da manhã no dia das suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na côdea do pão e entregou-o ao marido, ficando com o miolo. Ela pensou: “Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, durante 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer o meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida.”
Para sua surpresa, no rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele disse-lhe:
- Muito obrigado por este presente, meu amor… Durante vinte e cinco anos, sempre desejei comer a côdea do pão, mas como tu sempre gostaste tanto dela, nunca ousei pedir-te!

(desconheço o autor)

Para Refletir:
1. É preciso dizer claramente o que se deseja, não se deve esperar que o outro adivinhe…
2. Até podemos pensar que se está a fazer o melhor para o outro, mas o outro pode estar à espera de outra coisa de nós…
3. Devemos deixa-lo falar, devemos pedir-lhe para falar e quando não entendermos, não devemos traduzir sozinhos. Devemos pedir que se explique melhor.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

EVANGELHO Jo 3, 16-18

«Deus enviou o seu Filho ao mundo, para que o mundo seja salvo por Ele»

O mistério da Santíssima Trindade é um mistério de amor: amor de um Deus que se revela aos homens e, num gesto de infinita bondade, lhes dá o Seu Filho, o Qual, encarnando e entregando-Se, totalmente, aos homens até à morte de Cruz (Filip. 2, 8), veio não para julgá-los, mas para salvá-los.
Perante este amor de Deus, o homem só pode ter uma atitude: aceitar Jesus Cristo como seu Salvador deixar-se penetrar pelo Seu amor e iluminar pela Sua verdade, que é o Seu Evangelho de amor. Recusar Jesus Cristo é recusar a salvação. Deus não condena ninguém. Cada um de nós, com a sua aceitação ou recusa de Cristo, é que decide acerca do seu juízo final.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João.
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita n'Ele já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus».
Palavra da salvação.



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Exportação de sapatos!

Era uma vez uma indústria de calçados que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois dos seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado. Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:
“-Senhores cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos.” Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
“-Senhores tripliquem o projeto da export
ação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda...”

(desconheço o autor)


Moral da História: O obstáculo era o mesmo para ambos. Tudo na vida pode ser visto de maneiras diferentes.
A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:
“OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA.”

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo dos seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz TODA A DIFERENÇA!





quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Oração

Jesus Cristo, sendo o perfeito Filho de Deus, nunca se separou do Pai pela oração, deixando-nos o forte exemplo a ser seguido.

Cristo orava por necessidade da comunhão com o Pai, pois Ele era humano, porém sem pecado. Mesmo sendo Ele santo sentia essa necessidade de contacto com o Pai.

Quais as suas causas e consequências mais a respeito da oração.

1. Causa:

* A causa da oração é a nossa necessidade de ter contacto com Deus e uma comunhão mais intima com Ele.

2. Consequências:

* Positivas! Quando oramos temos mais comunhão com Deus, conhecemos os seus preceitos e vontades, seremos mais obedientes, e a nossa vida será mais para a glória d'Ele a cada dia.

* Negativas pela ausência da oração! Quando deixamos de orar, ficamos distantes de Deus, sem ouvir os seus conselhos e sem sentir a sua presença, consequentemente, ficamos fracos para enfrentar as dificuldades do dia a dia .

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças." (Filipenses 4:6)

"Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;" (Colossenses 4:2)

"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Duplo Silêncio

Dois amigos cultivavam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação, numa luta estafante, às vezes inglória, à espera de um resultado compensador. Passam-se anos de pouco ou nenhum retorno. Até que um dia, chegou a grande colheita. Perfeita, abundante, magnífica, satisfazendo os dois agricultores que a repartiram igualmente, eufóricos. Cada um seguiu o seu rumo.
À noite, já no leito, cansado da brava lida daqueles últimos dias, um deles pensou: “Eu sou casado, tenho filhos fortes e bons, uma companheira fiel e cúmplice. Eles me ajudarão no fim da minha vida. O meu amigo é sozinho, não se casou, nunca terá um braço forte a apoia-lo. Com certeza, vai precisar muito mais do dinheiro da colheita do que eu.”

Levantou-se silencioso para não acordar ninguém, colocou metade dos sacos de trigo recolhidos na carroça e saiu. Ao mesmo tempo, na sua casa, o outro não conciliava o sono, questionando: “Para que preciso de tanto dinheiro se não tenho ninguém para sustentar, já estou idoso para ter filhos e não penso mais em me casar. As minhas necessidades são muito menores do que as do meu sócio, com uma família numerosa para manter.”
Não teve dúvidas, pulou da cama, encheu a sua carroça com a metade do produto da boa terra e saiu pela madrugada fria, dirigindo-se à casa do outro.
O entusiasmo era tanto que não dava para esperar o amanhecer. Na estrada escura e nebulosa daquela noite de inverno, os dois amigos encontraram-se frente a frente. Olharam-se espantados. Mas não foram necessárias as palavras para que entendessem a mútua intenção.


(desconheço o autor)

Moral da História
Amigo é aquele que no seu silêncio escuta o silêncio do outro.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

“Fazer o bem sem olhar para quem" ...

“Fazer o bem sem olhar para quem" - com certeza é a melhor coisa que podemos fazer pelo nosso próximo, assim como fazer o bem nas nossas própria vida.

Quando fazemos o bem reflete um lado humano de bondade, e isso é algo que Deus se alegra quando manifestamos esse gesto espontaneamente, pois é uma das maiores virtudes Divina que herdamos de Deus.

Existem muitas pessoas que fazem o bem por ostentação, e fazem-no por esperar receber algo em troca, e quando isso acontece já não se conta mais como em fazer o bem, mas sim como impiedade, mas louvado seja Deus que nos guia pela Sua palavra conduzindo-nos a aperfeiçoar-nos no exercício da bondade e da piedade: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” (Tiago 4:17)

A Palavra de Deus é bem clara em vários pontos e ensina-nos sempre a fazer o bem. Se quisermos o bem, façamos o bem! Devemos ter em mente que o mal se paga com o bem, se mesmo fazendo o bem para determinada pessoa se recebe o mal em troca a Bíblia ensina-nos que: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Romanos 12:21)

Quando fazemos o bem vencemos o mal, pois o caminho que o nosso amado Jesus trilhou, foi a fazer o bem a todos, sem distinção.


"Ame os seus inimigos, faça o bem para aqueles que o odeiam, abençoe aqueles que o amaldiçoam, reze por aqueles que o maltratam."

"Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o procuram". Hebreus 11:6






quinta-feira, 9 de junho de 2011

EVANGELHO – Jo 20,19-23

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse lhes: «A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».


Leituras

LEITURA II – 1 Cor 12,3b-7.12-13

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pela ação do Espírito Santo.
De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo.
Na verdade, todos nós - judeus e gregos, escravos e homens livres - fomos batizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.



LEITURA I – Atos 2,1-11

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam.
Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem.
Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam:
«Não são todos Galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua?
Partos, medos, Elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como Prosélitos, Cretenses e Árabes, ouvimos-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Deixa entrar o sol

Um homem perdera a esperança no amor de Deus. Um dia, enquanto andava pelas colinas ao redor da sua cidade, encontrou um camponês que, ao vê-lo aflito, lhe perguntou:
- Amigo, que cara é essa tristonha que traz?
- Sinto-me imensamente sozinho.
- Mas eu também estou sozinho e sinto-me alegre.
- Talvez Deus esteja consigo.
- Adivinhou!
- Eu, pelo contrário, não sinto a presença de Deus. Não consigo acreditar no seu amor. Como é possível que Ele ame os homens, um a um? Como é possível que Ele me ame?
- Você está a ver lá em baixo a nossa cidade? - perguntou o camponês. Você consegue ver todas as casas? Você está a ver as janelas de todas as casas?
- Claro que sim!
- Então não perca a esperança! O sol é um só, mas todas as janelas, mesmo as mais pequenas e escondidas, recebem os seus raios todos os dias, logo de manhã. Acho que se você está triste e sem esperança é porque a sua janela está fechada.

(desconheço o autor)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Idosos ou Velhos?


Você considera-se uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa?
Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos:

Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade. A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo o idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.

Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.

Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.

Você é idoso quando pratica desporto, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.

Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.

Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto da sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.

Você é idoso quando o seu calendário tem amanhãs. É velho quando o seu calendário só tem ontens.

O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram. Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.

O idoso renova-se a cada dia que começa; o velho acaba-se a cada noite que termina.

O idoso tem os seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem a sua miopia voltada para os tempos que passaram.

O idoso tem planos. O velho tem saudades.

O idoso goza o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.

O idoso moderniza-se, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho emperra-se no seu tempo, fecha-se na sua ostra e recusa a modernidade.

O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. O velho adormece no vazio da sua vida e as suas horas arrastam-se destituídas de sentido.

As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.

Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração.
A vida, com as suas fases de infância, juventude, madureza, é uma experiência constante. Cada fase tem o seu encanto, a sua doçura, as suas descobertas.

Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor. Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos guardará a jovialidade de um homem sábio.
Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho.


(desconheço o autor)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A pedra...

Havia uma pedra, bela e grande. Um dia, alguém passou por ali e vendo a pedra, pôs-se a contemplá-la.
Ficou por um longo tempo a olhar os contornos da pedra, as flores que a rodeavam e o sol que parecia deixá-la mais bonita. Disse para si mesmo: esta é a Pedra do Mestre. Posso Vê-lo sentado sobre ela a sorrir para mim. E entrou em êxtase rapidamente.
Foi quando outra pessoa chegou e lhe falou:
- Estou há algum tempo a observar-lhe, de frente para essa pedra, e penso: o que pode levar alguém a sorrir por tanto tempo para uma pedra e, sinceramente, não encontro um justo motivo que me possa convencer de que não esteja a perder o seu tempo.
Ele voltou-se para o estranho que o invadira no seu momento com o Mestre:
- Pois bem. Fico também a pensar em algo: O que pode levar alguém a perder o seu tempo tão precioso querendo entender algo que está somente para ser sentido.
Eu olho para a pedra e vejo Deus. Eu olho para a pedra e sinto Deus.
Você olha para a mesma pedra, mas nada vê e com a sua mente julga o que não está a sentir.
Para se tornar um sábio, meu amigo, é preciso que veja e sinta com o coração. Só assim poderá ver, mesmo numa pedra, a presença de Deus a abençoar-lhe.

(desconheço o autor)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

EVANGELHO – Mt 28,16-20

ALELUIA – Mt 28,19a.20b

Aleluia. Aleluia.
Ide e ensinai todos os povos, diz o senhor:
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos.



Conclusão do santo Evangelho segundo São Mateus.
Naquele tempo, os onze discípulos partiram para a Galileia, em direção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram n’O; mas alguns ainda duvidaram.
Jesus aproximou-Se e disse lhes:
«Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Deus ainda fala com as pessoas?

Um jovem espiritualista foi para o estudo da Bíblia na residência de um casal amigo. Era noite de quinta-feira. O casal dividiu o estudo entre ouvir a Deus e obedecer à palavra do Senhor. O jovem não pode deixar de querer saber se “Deus ainda fala com as pessoas?”
Após o estudo da Bíblia, ele saiu para um café com os amigos que estavam numa reunião familiar e eles discutiram mais um pouco sobre a mensagem da noite. De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido as suas vidas de maneiras diferentes. Eram aproximadamente vinte e duas horas quando o jovem se despediu dos amigos e começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- Deus! Se ainda fala com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-Lo. Farei tudo para obedecê-Lo.
Enquanto conduzia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho, como se uma voz falasse dentro da sua cabeça: “Pare e compre um pacote de leite.” Ele balançou a cabeça e falou alto:
- Deus, é o Senhor?
Não obteve resposta e continuou a conduzir em direção a sua casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: “Compre um pacote de leite.”
O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Ele.
- Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o pacote de leite. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil.
Poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o pacote de leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido. “Vire naquela rua.” Isto é uma loucura, pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, falou alto:
- Muito bem, Deus. Eu farei.
Passou por algumas casas quando de repente sentiu que devia parar. Ele parou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residências. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, expecto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo. “Vá e dê o pacote de leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua.”
O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.
- Senhor, isto é uma loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, abriu a porta e pensou: “Muito bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o pacote de leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou-me embora daqui.”
Ele atravessou a rua e tocou à campainha. Ele ouviu um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
- Quem está aí? O que é que você quer?
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Tinha um olhar estranho e não parecia feliz por ver um desconhecido à sua porta.
- O que é?
O jovem entregou-lhe o pacote de leite.
- Comprei isto para vocês.
O homem pegou no pacote de leite e correu para dentro a falar alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor com o pacote de leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio a soluçar…
- Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro tinha acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebé. Apenas rezei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
A sua esposa gritou lá da cozinha:
- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo?
O jovem pegou na sua carteira e tirou todo o dinheiro que tinha nela e colocou-o nas mãos do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.

(desconheço o autor)

Moral da História:
Ele experimentou que Deus ainda responde aos pedidos justos e verdadeiros.