Você considera-se uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa?
Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos:
Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade. A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo o idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica desporto, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto da sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando o seu calendário tem amanhãs. É velho quando o seu calendário só tem ontens.
O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram. Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso renova-se a cada dia que começa; o velho acaba-se a cada noite que termina.
O idoso tem os seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem a sua miopia voltada para os tempos que passaram.
O idoso tem planos. O velho tem saudades.
O idoso goza o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso moderniza-se, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho emperra-se no seu tempo, fecha-se na sua ostra e recusa a modernidade.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. O velho adormece no vazio da sua vida e as suas horas arrastam-se destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração.
A vida, com as suas fases de infância, juventude, madureza, é uma experiência constante. Cada fase tem o seu encanto, a sua doçura, as suas descobertas.
Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor. Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos guardará a jovialidade de um homem sábio.
Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho.
(desconheço o autor)
Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos:
Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade. A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo o idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica desporto, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto da sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando o seu calendário tem amanhãs. É velho quando o seu calendário só tem ontens.
O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram. Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso renova-se a cada dia que começa; o velho acaba-se a cada noite que termina.
O idoso tem os seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem a sua miopia voltada para os tempos que passaram.
O idoso tem planos. O velho tem saudades.
O idoso goza o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso moderniza-se, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho emperra-se no seu tempo, fecha-se na sua ostra e recusa a modernidade.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. O velho adormece no vazio da sua vida e as suas horas arrastam-se destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração.
A vida, com as suas fases de infância, juventude, madureza, é uma experiência constante. Cada fase tem o seu encanto, a sua doçura, as suas descobertas.
Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor. Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos guardará a jovialidade de um homem sábio.
Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho.
(desconheço o autor)
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