quinta-feira, 2 de junho de 2011

Deus ainda fala com as pessoas?

Um jovem espiritualista foi para o estudo da Bíblia na residência de um casal amigo. Era noite de quinta-feira. O casal dividiu o estudo entre ouvir a Deus e obedecer à palavra do Senhor. O jovem não pode deixar de querer saber se “Deus ainda fala com as pessoas?”
Após o estudo da Bíblia, ele saiu para um café com os amigos que estavam numa reunião familiar e eles discutiram mais um pouco sobre a mensagem da noite. De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido as suas vidas de maneiras diferentes. Eram aproximadamente vinte e duas horas quando o jovem se despediu dos amigos e começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- Deus! Se ainda fala com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-Lo. Farei tudo para obedecê-Lo.
Enquanto conduzia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho, como se uma voz falasse dentro da sua cabeça: “Pare e compre um pacote de leite.” Ele balançou a cabeça e falou alto:
- Deus, é o Senhor?
Não obteve resposta e continuou a conduzir em direção a sua casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: “Compre um pacote de leite.”
O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Ele.
- Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o pacote de leite. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil.
Poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o pacote de leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido. “Vire naquela rua.” Isto é uma loucura, pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, falou alto:
- Muito bem, Deus. Eu farei.
Passou por algumas casas quando de repente sentiu que devia parar. Ele parou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residências. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, expecto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo. “Vá e dê o pacote de leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua.”
O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.
- Senhor, isto é uma loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, abriu a porta e pensou: “Muito bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o pacote de leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou-me embora daqui.”
Ele atravessou a rua e tocou à campainha. Ele ouviu um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
- Quem está aí? O que é que você quer?
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Tinha um olhar estranho e não parecia feliz por ver um desconhecido à sua porta.
- O que é?
O jovem entregou-lhe o pacote de leite.
- Comprei isto para vocês.
O homem pegou no pacote de leite e correu para dentro a falar alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor com o pacote de leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio a soluçar…
- Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro tinha acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebé. Apenas rezei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
A sua esposa gritou lá da cozinha:
- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo?
O jovem pegou na sua carteira e tirou todo o dinheiro que tinha nela e colocou-o nas mãos do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.

(desconheço o autor)

Moral da História:
Ele experimentou que Deus ainda responde aos pedidos justos e verdadeiros.


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