sexta-feira, 25 de maio de 2012

Leituras e Evangelho 27/05/2012

LEITURA I Actos 2, 1-11
«Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar»
De harmonia com a promessa de Jesus, o Espírito Santo, manifestando a Sua presença sob os sinais sensíveis do vento e do fogo, desce sobre os Apóstolos, transforma-os totalmente e consagra-os para a missão, que Jesus lhes confiara.
Com este Baptismo no Espírito Santo, nascia assim, oficialmente, a Igreja. Nesse dia, homens separados por línguas, culturas, raças e nações, começavam a reunir-se no grande Povo de Deus num movimento que só terminará com a Vinda final de Jesus.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Cor 12, 3b-7.12-13
«Todos nós fomos baptizados num só Espírito, para formarmos um só Corpo»
O Espírito Santo é «a alma da Igreja». É Ele que dá aos Apóstolos a perfeita compreensão do Mistério Pascal e os leva a anunciar a Ressurreição a todos os homens, sem excepção. É por Ele que nós acreditamos que Jesus é Deus e essa nossa fé se mantém. É Ele que enriquece o Corpo Místico com dons e carismas, numa grande variedade de vocações, ministérios e actividades. É Ele que, ao mesmo tempo que nos distingue, dando-nos uma personalidade própria dentro da Igreja, nos põe em comunhão uns com os outros, de tal modo que a diversidade não destrói a unidade.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pela acção do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.
Palavra do Senhor.

ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Refrão

EVANGELHO Jo 20, 19-23
«Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós: Recebei o Espírito Santo»
Com a Páscoa, inicia-se a nova Criação. E, como na primeira, também agora o Espírito Santo está presente, a insuflar aos homens, mortos pelo pecado, a vida nova do Ressuscitado. Jorrando do Corpo glorificado de Cristo, em que se mantêm as cicatrizes da Paixão, o Sopro purificador e recriador do mesmo Deus, comunica-se aos Apóstolos. Apodera-se deles, a fim de que possam prolongar a obra da nova Criação, e assim a humanidade, reconciliada com Deus, conserve sempre a paz alcançada em Jesus Cristo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».
Palavra da salvação.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Os avós... também são pais!...

Como se escreve…

Quando Jorge tinha somente cinco anos, a professora do jardim-de-infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam. Jorge desenhou a sua família. Depois, traçou um grande círculo com um lápis vermelho ao redor das figuras. Desejava escrever uma palavra em cima do círculo, então saiu da sua mesinha e foi até à mesa da professora e disse: 
- Professora, como se escreve...
Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula. Jorge dobrou o papel e guardou-o no bolso. Quando retornou para a sua casa, naquele dia, ele lembrou-se do desenho e tirou-o do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até à sua mochila, pegou num lápis e olhou para o grande círculo vermelho. A sua mãe estava a preparar o jantar, indo e vindo do fogão para a pia. Como ele queria terminar o desenho antes de o mostrar a ela perguntou-lhe:
- Mãe, como é que se escreve...
- Jorge, não estás a ver que agora estou ocupada? Vai brincar lá para fora. E não batas a porta. – diz a mãe.
Ele novamente dobrou o desenho e guardou-o no bolso. Naquela noite, tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou no lápis. Ele queria terminar o desenho antes de o mostrar ao seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona do seu pai, e disse:
- Pai, como se escreve...
- Jorge, estou a ler o jornal e não quero ser interrompido. Vai brincar lá para fora. E não batas a porta. – diz o pai.
O Jorge dobrou o desenho e guardou-o no bolso. No dia seguinte, quando a sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso das calças do filho, enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas. Todos os tesouros que ele apanhou enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo para o lixo. Os anos passaram... Quando Jorge tinha 28 anos, a sua filha de cinco anos, Ana fez um desenho. Era o desenho da sua família. O pai riu-se quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e lhe disse:
- Este aqui é você, papá!
A menina também se riu. O pai olhou para o grande círculo vermelho feito pela sua filha, ao redor das figuras, e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo. Ana desceu rapidamente do colo do pai e avisou:
- Eu venho já! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou:
- Papá, como se escreve AMOR?
Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia:
- AMOR, querida, AMOR escreve-se com as letras: T... E... M... P... O 

(desconheço o autor)

Reflexão:
Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive. Não espere que o seu filho tenha que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição. 
Por fim, lembre-se: Se você não tiver tempo para amar, crie. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade, e o tempo... Bom, o tempo é uma questão de escolha.



Como se chama a presença de Jesus...

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terça-feira, 22 de maio de 2012

Os dez mandamentos das relações humanas

1. Fale com as pessoas. Não há nada tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação.

2. Sorria para as pessoas. Lembre-se que usamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.

3. Chame as pessoas pelo nome.

4. Seja amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo.

5. Seja cordial. Fale e aja com toda a sinceridade: Tudo o que você fizer, faça-o com todo o prazer.

6. Interesse-se sinceramente pelos outros. Lembre-se que você sabe o que sabe, porém você não sabe o que os outros sabem. Seja sinceramente interessado pelos outros.

7. Seja generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.

8. Saiba considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados num desentendimento: o seu, o do outro, e o lado de quem está certo.

9. Preocupe-se com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar.

10. Procure apresentar um excelente serviço, o que realmente vale na nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.


Oração

O que é a Oração?
A oração é uma elevação da alma a Deus, para adorá-Lo, para Lhe dar graças e para Lhe pedir aquilo de que precisamos.

A Oração na Vida Cristã
A oração é falar com Deus; conversar com o nosso Pai do Céu, com Jesus, com o Espírito Santo; conversar com a nossa Mãe, Virgem Maria, com o anjo, com os santos. Neste diálogo o mais natural é que digamos louvores, demos graças, peçamos perdão ou imploremos pelo que necessitamos. Para um cristão orar é um dever. Se considerarmos bem: tamanha a nossa sorte, poder falar com Deus ou com a Virgem, com simplicidade e confiança de um filho com o seu pai ou com a sua mãe! Porque Eles são isto para nós; e sabemos que nos amam e que podem tudo. Deus escuta sempre as nossas orações; diz a Bíblia: “Invocar-me-eis e vireis pedir-me, e Eu vos atenderei.” (Jr 29,12); “Pedi e recebereis.” (Jo 16,24)

Dissemos que orar é falar, conversar com Deus, com Jesus, com a Virgem; portanto pensemos antes de tudo quem são Eles e quem sou eu; em seguida vemos que a oração deve ser humilde e atenta, cheia de confiança e perseverante; uma e outra vez, sem nos cansar; porque Eles nos amam e podem tudo, e nós necessitamos muito. Jesus diz-nos: “Pedi e ser-vos-á dado; procurais e encontrareis, batei e hão-de abrir-vos. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que procura, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” (Mt 7, 7-9).
Isto quer dizer que o fruto da oração é seguro, porque tem a promessa do Senhor e nunca é inútil, se pedimos como devemos pedir.


Então, Deus atende sempre as orações bem-feitas?
Sim, Deus atende sempre as orações bem-feitas; mas da maneira que Ele sabe ser mais útil para a nossa salvação eterna, e não sempre segundo a nossa vontade.

Fonte:(Catecismo de São Pio X , ACI Digital)


sexta-feira, 18 de maio de 2012

DEUS NUNCA ERRA

Há muito tempo, num reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súbito que lhe lembrava sempre dessa verdade. Em todas as situações dizia:
- Meu Rei, não desanime, porque tudo que Deus faz, é Perfeito. Ele nunca  erra!
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com o seu súbito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súbito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mindinho da mão direita.
O Rei, furioso pelo que tinha acontecido, e sem mostrar agradecimento pelo seu súbito lhe ter salvado a sua vida, perguntou-lhe:
- E agora, o que me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.
O servo respondeu:
- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso perder um dedo, é para o seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra!
O Rei, indignado com a resposta do súbito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais mal cheirosa do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu de ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva.
Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para os seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar cheios de alegria, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo.
O Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou o seu súbito e pediu que viesse à sua presença.
Ao ver o servo, abraçou-o afectuosamente dizendo-lhe:
- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Já deve saber que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho no meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, porque permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu?
O servo sorriu e disse:
- Meu Rei, se eu estivesse consigo nessa caçada, certamente seria sacrificado no seu lugar, pois não me falta nenhum dedo.

(desconheço o autor)

Lembre-se sempre: TUDO O QUE DEUS FAZ É PERFEITO. ELE NUNCA ERRA!



Leituras e Evangelho 20/05/2012

LEITURA I Actos 1, 1-11
«Elevou-Se à vista deles»
A Ascensão de Jesus é a última aparição do Ressuscitado que não só dá testemunho da verdade da Ressurreição, como faz compreender que Jesus vive agora na glória do Pai. A Ascensão manifesta assim o sentido pleno da Páscoa: depois de destruir o pecado e a morte com a sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo introduz o homem, que tinha assumido na Encarnação, na glória de seu Pai. O livro dos Actos dos Apóstolos, que apresenta a vida dos primeiros dias da Igreja, começa pela Ascensão do Senhor; assim nos é dado a compreender que a Igreja continua agora a presença de Jesus entre os homens, até que Ele venha, de novo, no fim dos tempos, para pôr o termo à história e nos sentar consigo à direita do Pai.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde o princípio até ao dia em que foi elevado ao Céu, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera. Foi também a eles que, depois da sua paixão, Se apresentou vivo com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de Deus. Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual – disse Ele – Me ouvistes falar. Na verdade, João baptizou com água; vós, porém, sereis baptizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias». Aqueles que se tinham reunido começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». Ele respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».
Palavra do Senhor.

LEITURA II Ef 1, 17-23
«Colocou-O à sua direita nos Céus»
Sentando-se à direita do Pai, Jesus introduz a humanidade na comunhão definitiva com Deus. É este o fruto do seu sacrifício na Cruz, a comunhão com o Pai, e é a esperança de todos os que n’Ele crêem.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há-de vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-l’O acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Mt 28, 19a.20b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor: Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Refrão

EVANGELHO Mc 16, 15-20
«Foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus»
Pela sua Encarnação o Filho de Deus desceu do Céu, fez-se homem, assumindo assim a condição de servo, e humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz; mas por isso Deus O exaltou, ressuscitando-O de entre os mortos e fazendo-O participar da sua glória, sentando-O à sua direita e dando-Lhe o nome que está acima de todos os nomes, o nome divino de Senhor: à humilhação na sua vida mortal corresponde agora a exaltação, que na Ascensão claramente se manifesta e nos milagres que se lhe hão-de seguir na vida da Igreja.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados». E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles, confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.
Palavra da salvação.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Reunião de Pais do 3º e 6º anos

Para preparar a Primeira Comunhão e Profissão de Fé, que se realizará no dia 24 de Junho, pede-se a todos os pais ou responsáveis pelas crianças do 3º e 6º anos que compareçam na reunião de pais, no dia 19 de Maio (Sábado), no final da missa vespertina.
Nesta reunião serão abordados aspectos importantes para a Primeira Comunhão e a Profissão de Fé, entre o quais os preparativos para a festa, e serão esclarecidas as dúvidas que os pais tenham.
Desde já agradece-se a comparência de todos.

Olhar a vida de frente...

Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.

Goze o sol, deixe-se acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.

Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.

As lágrimas? Não as seque, elas precisam de correr na minha, na sua, em todas as faces.

O sorriso! Esse, deve segurar, não o deixe ir embora, agarre-o!

Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milénio é outro, se a idade aumenta; conserve a vontade de viver, não se chega a parte alguma sem ela.

Alimente a sua alma com amor, cure as suas feridas com carinho.

Dê um sorriso para quem esqueceu como isso se faz.

Olhe para o lado, alguém precisa de si.

Abasteça o seu coração de fé, não a perca nunca.

Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.

Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.

Alague o seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa de voltar, volte! Se perceber que precisa de seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue.

(Fernando Pessoa)


Deus é um espírito perfeitíssimo...

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Chaves da Bíblia...

O amor de Deus começa com o Amor à vida. A Bíblia é o grande livro de amor de Deus e à vida. O catequizando deve ter a Bíblia na mão para "beber" desta fonte. Os catequistas são ministros da palavra. No coração da Bíblia há cinco mensagens que nos ajudam a entender a palavra de Deus. Cinco chaves que abrem o tesouro da Bíblia.

Primeira Chave - Deus fala pela vida
A Bíblia é a mensagem de Deus para as pessoas. ELE tem falado em todas as épocas e de diversas maneiras: pelos factos da vida do povo de Deus, por atitudes humanas e pessoalmente em Jesus Cristo. (Hb 1,1-2)

Segunda Chave - Deus é Pai
Deus fala-nos porque quer amizade connosco. Estamos perto de Deus quando sentimos que Deus é o nosso pai e os outros são nossos irmãos. Deus é Pai de todos e nunca se esquece de ninguém. (Is 49,15)

Terceira Chave - Deus ouve o grito do pobre
Na Bíblia a palavra pobre refere-se não só a pessoas sem recursos materiais, mas também aos que sabem que Deus é a sua maior riqueza. "Bem aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu." (Mt 5,3)

Quarta Chave - Deus chama-nos à conversão
A Bíblia conta como o povo de Deus no decorrer da sua história, enfrentou dificuldades de todo o tipo. Para isso, o remédio é a procura do bem, a conversão. Conversão é mudar de vida, deixar o mal para o amor a Deus e aos irmãos. (Mt 3,2)

Quinta Chave - Deus é amor
Vendo tudo isso, o povo da Bíblia percebeu que Deus é Amor. Jesus afirmou que a mensagem central da Bíblia é o mandamento do amor: "É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos." (Jo 15, 12-13) 

A grande chave é o amor. Só entende a palavra de Deus quem ama no dia a dia.



Uma caixa de beijos....

Certa mãe castigou a sua filha de cinco anos de idade por estragar um rolo de papel dourado para decorar uma caixa a ser colocada na árvore de Natal. No dia seguinte, na noite de Natal, a menina trouxe a caixa e entregou-a à mãe dizendo:
- Isto é para si, mãe.
A mãe ficou embaraçada pela sua reacção precipitada, mas a sua irritação apareceu, novamente, quando viu que a caixa estava vazia. Então disse rudemente à menina: 
- Tu não sabes que quando se dá um presente a alguém se põe alguma coisa no pacote?
A menina olhou-a com lágrimas e disse: 
- Oh, não está vazia, mãe. Eu soprei para dentro dela, até ficar cheia de beijos.
A mãe ficou arrasada. Ajoelhou-se e pediu-lhe desculpa pela sua irritação injusta e abraçou-a com ternura. 
A menina morreu num acidente pouco tempo depois e a mãe guardou aquela caixa dourada perto da sua cama. Sempre que estava deprimida ou tinha de enfrentar problemas, abria a caixa e imaginariamente, tirava um beijo e lembrava-se do amor da filha.

(desconheço o autor)

Para Reflectir:
Todos recebemos uma caixa dourada cheia de beijos e de amor de Deus e de Nossa Senhora por cada um de nós. Nos momentos difíceis abramos a caixa e tiremos um beijo de Nossa Senhora e de Deus que os puseram lá para nós e vamos em frente…



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012

Silêncio e palavra: caminho de evangelização
Amados irmãos e irmãs,
Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspeto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.
O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons. (...)
Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem atual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade. Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Omnipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. (...) O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio» (Exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini, 30 de setembro de 2010, n.º 21). No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme (…), e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» (cfr Ofício de Leitura, de Sábado Santo) –, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade.
Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus. «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora» (...)
A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva.
Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade. Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de « acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (Constituição dogmática Dei Verbum, 2). E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação. Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus. A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo. É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz.
Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da acção comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social.


BENEDICTUS PP XVI


Leituras e Evangelho 13/05/2012

LEITURA I Actos 10, 25-26.34-35.44-48
«O Espírito Santo difundia-se também sobre os pagãos»
Nesta leitura contam-se os primeiros frutos da pregação do Evangelho entre os pagãos. A conversão e o baptismo do oficial do exército romano, de nome Cornélio, fez compreender aos primeiros cristãos, e particularmente ao próprio S. Pedro, que a graça de Jesus Cristo, anunciada no Evangelho, se destina a todos os homens, porque Deus a todos quer chamar à fé e à conversão.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro chegou a casa de Cornélio. Este veio-lhe ao encontro e prostrou-se a seus pés. Mas Pedro levantou-o, dizendo: «Levanta-te, que eu também sou um simples homem». Pedro disse-lhe ainda: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável». Ainda Pedro falava, quando o Espírito desceu sobre todos os que estavam a ouvir a palavra. E todos os fiéis convertidos do judaísmo, que tinham vindo com Pedro, ficaram maravilhados ao verem que o Espírito Santo se difundia também sobre os gentios, pois ouviam-nos falar em diversas línguas e glorificar a Deus. Pedro então declarou: «Poderá alguém recusar a água do Baptismo aos que receberam o Espírito Santo, como nós?». E ordenou que fossem baptizados em nome de Jesus Cristo. Então, pediram-Lhe que ficasse alguns dias com eles.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Jo 4, 7-10
«Deus é amor»
A revelação última de Deus ao homem é a de que Ele é amor. E o testemunho de que é assim é o facto de Ele nos ter enviado o seu Filho, para que, por Ele, nos tornássemos filhos de Deus. Nesta fraternidade divina só o amor pode ser o móbil de toda a actividade entre os irmãos.

Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão

EVANGELHO Jo 15, 9-17
«Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos»
Deus é amor. Ele revelou-Se como tal, principalmente ao dar-nos o seu Filho, Jesus, como nosso Salvador. A Igreja, que é o corpo de Jesus e a sua presença sobre a terra, tem como lei fundamental a lei do amor; tendo amor uns aos outros, os cristãos manifestam em si a própria vida de Deus, ao mesmo tempo que a comunicam.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Palavra da salvação.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Festa dos Mandamentos - 2011/2012

No próximo Sábado, dia 12 de Maio na Missa das Crianças realizar-se-à a Festa dos Mandamentos, organizada pelos catequistas e catequizandos do 5º ano. Assim estão convidados todos os familiares dos catequizandos do 5º ano, como todos os catequizandos das outras classes. Pede-se também para que as crianças venham acompanhadas por adultos à missa. 
Para garantir uma melhor preparação todas os catequizandos do 5º ano devem comparecer na Igreja por volta das 18h00, e os restantes por volta 18h30.

terça-feira, 8 de maio de 2012

O Tijolo...

Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade, o seu novo Ferrari. De repente um tijolo surgiu e espatifou-se na porta lateral do carro. Olhou e viu o lugar de onde teria vindo o tijolo. Saltou do carro e agarrou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- Porquê isso? Quem és tu? Que pensas que estás a fazer? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que atiraste vai me custar muito dinheiro! Porque fizeste isto?
- Por favor, senhor desculpe-me, eu não sabia mais o que fazer! - implorou o pequeno menino - Ninguém estava disposto a parar e a atender-me neste local!
Lágrimas corriam do rosto da criança, enquanto apontava na direcção dos carros estacionados.
- É o meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu da sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.
A soluçar, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia ajudar-me a recolocá-lo na sua cadeira de rodas? Ele está  muito magoado e é muito pesado para mim.
Movido internamente para muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo um imenso nó, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o na sua cadeira de rodas. Tirou o seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se estava tudo bem.
- Obrigado! E que Deus possa abençoá-lo! - agradeceu a criança.
O homem viu então o menino distanciar-se, empurrando o irmão em direcção à sua casa...
Foi um longo caminho até ao seu Ferrari...Um longo e lento caminho de volta...
Ele nunca mais consertou a porta amassada. Deixou-a assim para se lembrar de não ir tão rápido pela vida, não fosse alguém precisar de atirar um tijolo para obter a sua atenção...

(desconheço o autor)

Para Reflectir:
Deus sussurra nas nossas almas e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando não temos tempo de ouvir,  e ELE tem de “atirar um Tijolo" sobre nós!


Actividades "A Salvação..."

Para descarregar o ficheiro

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Um copo de Leite...


Um dia, um rapaz chamado Pedro Oliveira, pobre, que vendia mercadorias de porta em porta para pagar os seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de um euro e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, os seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida pediu um copo de água. Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim deu-lhe um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois perguntou-lhe:
- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada. - respondeu ela. - A minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse: - Pois te agradeço de todo o coração. Quando Pedro saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também a sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte. Ele já estava resignado a render-se e deixar tudo. 
Anos depois essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente enviaram-na para a cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar a sua rara doença.
Chamaram o Dr. Pedro Oliveira para examina-la, e quando ouviu o nome do povoado de onde ela tinha vindo, uma estranha luz encheu os seus olhos. Imediatamente subiu do vestíbulo do hospital ao seu quarto. Vestido com a sua bata de doutor foi ver a paciente. 
Reconheceu-a imediatamente. Retornou ao quarto de observação determinado a fazer o melhor para salvar aquela vida. A partir daquele dia dedicou uma atenção especial àquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da doente, ganhou a batalha. 
O Dr. Pedro Oliveira pediu à administração do hospital que lhe enviasse a factura total dos gastos para aprova-la. Ele conferiu-a e depois escreveu algo e mandou entrega-la no quarto da paciente. 
Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a factura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte: 
- “Pago totalmente, faz muitos anos com um copo de leite (assinado) Dr. Pedro Oliveira.”
Lágrimas de alegria correram dos seus olhos e o seu coração feliz rezou assim:
“Graças meu Deus porque o teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos.

(desconheço o autor)

Para Reflectir:
"Tudo o que você dá para o mundo, o mundo te devolve."





sexta-feira, 4 de maio de 2012

Leituras e Evangelho 06/05/2012

LEITURA I Actos 9, 26-31
«Contou-lhes como, no caminho, tinha visto o Senhor»
A conversão de Saulo, que depois adoptou o nome de Paulo, é momento decisivo na história da expansão do Evangelho. Uma vez tornado discípulo de Jesus, junta-se aos que já o eram há mais tempo, não sem que estes, a princípio, mostrassem reservas a seu respeito, tal era a fama que corria acerca do perseguidor da nova religião. Mas, apesar da perseguição de certos, a Igreja ia-se edificando, pois que o Senhor Jesus era a sua pedra fundamental e o Espírito Santo a alma que a animava.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Saulo chegou a Jerusalém e procurava juntar-se aos discípulos. Mas todos o temiam, por não acreditarem que fosse discípulo. Então, Barnabé tomou-o consigo, levou-o aos Apóstolos e contou-lhes como Saulo, no caminho, tinha visto o Senhor, que lhe tinha falado, e como em Damasco tinha pregado com firmeza em nome de Jesus. A partir desse dia, Saulo ficou com eles em Jerusalém e falava com firmeza no nome do Senhor. Conversava e discutia também com os helenistas, mas estes procuravam dar-lhe a morte. Ao saberem disto, os irmãos levaram-no para Cesareia e fizeram-no seguir para Tarso. Entretanto, a Igreja gozava de paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e vivendo no temor do Senhor e ia crescendo com a assistência do Espírito Santo.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Jo 3, 18-24
«É este o seu mandamento: acreditar e amar»
A verdade de que fala a leitura engloba a fé e o amor, que tornam o homem amigo de Deus e dão paz ao coração. E estas virtudes não são apenas atitudes que residam na intenção e boa vontade, mas princípio activo que leva a realizar as próprias obras de quem crê e ama. Assim se entra em comunhão com Deus e se vive n’Ele e Ele vive em nós.

Leitura da Primeira Epístola de São João
Meus filhos, não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade. Deste modo saberemos que somos da verdade e tranquilizaremos o nosso coração diante de Deus; porque, se o nosso coração nos acusar, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas. Caríssimos, se o coração não nos acusa, tenhamos confiança diante de Deus e receberemos d’Ele tudo o que Lhe pedirmos, porque cumprimos os seus mandamentos e fazemos o que Lhe é agradável. É este o seu mandamento: acreditar no nome de seu Filho, Jesus Cristo, e amar-nos uns aos outros, como Ele nos mandou. Quem observa os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele. E sabemos que permanece em nós pelo Espírito que nos concedeu.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 15, 4a.5b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Diz o Senhor: «Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós; quem permanece em Mim dá muito fruto». Refrão

EVANGELHO Jo 15, 1-8
«Quem permanece em Mim e Eu nele dá muito fruto»
A comparação entre o povo de Deus e a vinha é tradicional na Sagrada Escritura. Mas aqui é o próprio Jesus que Se apresenta como a videira, e aos seus discípulos como as varas da mesma. Tal comparação sublinha a identidade de vida, que, procedendo de Jesus, vivifica os membros da sua Igreja. Não se trata apenas de união exterior mas de comunhão de vida que d’Ele nos vem.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto, para que dê ainda mais fruto. Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanece em Mim, será lançado fora, como o ramo, e secará. Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem. Se permanecerdes em Mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido. A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então vos tornareis meus discípulos».
Palavra da salvação.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Porque nos atiram "pedras"...

Não queira que as pessoas tenham a mesma capacidade de suportar os problemas que você suportou. Nós não somos iguais!
As pessoas "atiram pedras" por ciúme, inveja e vingança. Porque não podem ser o que você é, não podem ter o que você tem e não conseguem fazer o que você faz.
As pedradas doem porque são atiradas com proximidade e porque são carregadas de ódio, inveja e vingança.
Se você for alguém cheio de fé, as pessoas verão maravilhas através da sua vida e as pedradas se transformarão em bênçãos.
Não importa o tamanho que elas possam vir a ter sobre a sua vida, você sabe que vai vencê-las. A vitória que vence o mundo é a nossa fé. Sabe porquê?
Porque com ela você é capaz de receber qualquer pedrada e permanecer em pé. O poder que está nela é maior que todas as outras coisas no mundo. Ser diferente sabe o que significa?
Que quando você tem Deus no coração, no meio das pedradas da vida, Ele espera que você tenha reacções diferentes. Só quem tem conhecimento do caminho divino pode entender porque as pessoas "atiram pedras"...
Não importa o tamanho daquela que lhe esteja a acertar. Os seus olhos só precisam de estar fixos em Deus. Dessa forma, não vai olhar para o tamanho da "pedra", olhar para si mesmo ou importar-se com quem as atiram.

Deus não nos promete livrar das "pedradas" da vida, mas oferece-nos os princípios para que não vivamos marcados com feridas causadas por outras pessoas. Devemos estar sempre  prontos para receber "pedradas" na nossa vida.



A diferença entre a força e a coragem...

É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.

É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda.

É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.

É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.

É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.

É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.

É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.

É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para fazê-lo parar.

É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.

É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.

É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.

(desconheço o autor)



terça-feira, 1 de maio de 2012

AS COISAS NÃO SÃO O QUE PARECEM SER...

Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito rica. A família era rude e recusou-se a deixar os anjos ficarem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso, puseram-nos a dormir num pequeno e frio espaço no porão. Quando estavam a fazer as suas camas no chão duro, o anjo mais velho viu um buraco na parede e consertou-o. Quando o anjo mais novo viu perguntou o porquê disso, o anjo mais velho respondeu:
- As coisas não são sempre o que parecem ser.
Na próxima noite o par de anjos foram descansar na casa de pessoas muito pobres, mas muito hospitaleiras, um fazendeiro e a sua esposa. Depois de dividir o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e a sua esposa acomodaram os anjos na sua cama onde poderiam ter uma boa noite de descanso. Quando o sol ascendeu na manhã seguinte os anjos encontraram o fazendeiro e a sua esposa em lágrimas. A sua única vaca, cujo leite tinha sido a única fonte de renda familiar, estava morta no campo.
O anjo mais novo estava furioso e perguntou:
- Como foste capaz de deixar isto acontecer? O primeiro homem tinha tudo e tu ajudaste-o. A segunda família tem pouco mas estava disposta a dividir tudo, e tu deixaste a vaca morrer.
O anjo mais velho respondeu:
- As coisas não são sempre o que parecem ser. – e continuou: - Quando nós ficamos no porão daquela mansão, eu vi que tinha ouro guardado naquele buraco da parede. Desde que o dono era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir a sua fortuna, eu tapei o buraco para que ele não encontre mais o ouro. Então na noite passada quando estávamos a dormir na cama do fazendeiro, o anjo da morte vinha buscar a sua esposa. Eu dei-lhe a vaca no lugar da sua esposa...

(desconheço o autor)

Moral da história:
As coisas não são sempre o que parecem ser... algumas vezes isto é exactamente o que acontece quando as coisas não se concretizam do modo que deveriam. Se tiver fé, só precisa de acreditar que tudo o que acontece é em seu favor. Provavelmente só vai constatar algum tempo depois...