Os Três Reis Magos, ou simplesmente Magos, são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após o seu nascimento.
A Escritura diz uns magos, que não seriam, portanto, Reis nem necessariamente três e, sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros.
Como a Bíblia não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.
Também se pretendia dizer que representavam os Reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes.
Belchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus.
Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio.
E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz. Guiados pela estrela, seguiram o seu caminho rumo a Belém.
No entanto em Jerusalém, sabendo-se tratar do nascimento de um rei, dirigiram-se em primeiro lugar ao palácio do rei Herodes, pois acreditavam que o lugar mais indicado para o nascimento de um rei seria num palácio. Contudo Herodes nada sabia a respeito da criança e ficou preocupado com o facto dessa criança lhe poder tirar o lugar. Assim conquistou a confiança dos Magos e pediu-lhes que quando encontrassem essa criança o informassem para que também ele pudesse ir prestar a sua homenagem.
Os Magos, sem desconfiar o que o Rei Herodes realmente pretendia que era matar Jesus, saíram da sua presença dizendo que assim o fariam. Só depois disso, e de continuarem a seguir a estrela chegaram ao local onde estava o menino Jesus.
Assim, Belchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.
No entanto antes de partirem, e alertados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes que apenas pretendia matar o menino Jesus, voltaram às suas terras por um caminho diferente.
Devemos aos Magos a tradição de trocar presentes no Natal.
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