sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Papa defende compromisso em favor da vida e da família

 O Papa defendeu a necessidade de um compromisso dos católicos em defesa da vida e na promoção da família, particularmente junto dos mais necessitados.

“A vida humana é um dom que deve ser protegido das várias formas de degradação. O trabalho que realizam não é somente um serviço social: para os discípulos de Cristo, ajudar a vida humana ferida significa ir ao encontro das pessoas carentes, colocar-se ao lado delas e assumir a sua fragilidade e dor para que possam se reerguer”, disse aos participantes da 35ª Conferência dos Centros de Ajuda à Vida (Itália), que decorre em Roma.
O Papa Francisco elogiou o empenho em “defender e promover a vida humana”, desde a conceção até à morte natural, como o “bom samaritano”.
“Diante das ameaças contra a vida humana, aproximaram-se do outro e trabalharam para que na sociedade não sejam excluídos e descartados aqueles que vivem em condições precárias”, destacou.

O Papa Francisco recordou as famílias vulneráveis “por causa da pobreza, da doença, da falta de trabalho e casa”.
“Quantos idosos carregam o peso do sofrimento e da solidão”, lamentou.

Segundo o Papa, as pessoas “feridas no corpo e na alma” exigem a proximidade das comunidades católicas, em defesa da dignidade humana.

“Perante a dor e necessidades dos nossos irmãos indefesos, alguns viram-se para o outro lado ou seguem em frente, enquanto outros param e respondem ao seu grito de ajuda”, precisou.

A intervenção aludiu ainda ao elevado número de mulheres, sobretudo imigrantes, que procuram os Centros de Ajuda à Vida, sublinhando que “quando é oferecido um apoio concreto, a mulher é capaz de fazer triunfar dentro de si o sentido do amor, da vida e da maternidade”. 


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